segunda-feira, 8 de julho de 2024

📆 29 de Junho de 2024 (SÁBADO)

 📆 29 de Junho de 2024 (SÁBADO) 

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SÁBADO – XII SEMANA DO TEMPO COMUM

(Verde 🟩, Ofício do dia)

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😇 Santos do dia 

S. PEDRO APÓSTOLO, PADROEIRO DA CIDADE DE ROMA / S. PAULO APÓSTOLO, PADROEIRO DA CIDADE DE ROMA

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⛪ Antífona de entrada: 


O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos. (Cf. Sl 27, 8-9)

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☀️ Oração da Coleta 


Concedei-nos, Senhor, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que formais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - (Lm 2, 2.10-14.18-19)

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✉ Leitura do Livro das Lamentações.


2 O Senhor destruiu sem piedade todos os campos de Jacó; em sua ira deitou abaixo as fortificações da cidade de Judá; lançou por terra, aviltou a realeza e seus príncipes. 10 Sentados no chão, em silêncio, os anciãos da cidade de Sião espalharam cinza na cabeça, vestiram-se de saco; as jovens de Jerusalém inclinaram a cabeça para o chão. 11 Meus olhos estão machucados de lágrimas, fervem minhas entranhas; derrama-se por terra o meu fel diante da arruinada cidade de meu povo, vendo desfalecerem tantas crianças pelas ruas da cidade. 12 Elas pedem às mães: "O trigo e o vinho, onde estão?" E vão caindo como derrubadas pela morte nas ruas da cidade, até expirarem no colo das mães. 13 Com quem te posso comparar, ou a quem te posso assemelhar, ó cidade de Jerusalém? A quem te igualarei, para te consolar, ó cidade de Sião? Grande como o mar é tua aflição; quem poderá curar-te? 14 Teus profetas te fizeram ver imagens falsas e insensatas, não puseram a descoberto a tua malícia, para tentar mudar a tua sorte; ao contrário, deram-te oráculos mentirosos e atraentes. 18 Grite o teu coração ao Senhor, em favor dos muros da cidade de Sião; deixa correr uma torrente de lágrimas, de dia e de noite. Não te concedas repouso, não cessem de chorar as pupilas de teus olhos. 19 Levanta-te, chora na calada da noite, no início das vigílias, derrama o teu coração, como água, diante do Senhor; ergue as mãos para ele, pela vida de teus pequeninos, que desfalecem de fome em todas as encruzilhadas. 


Palavra do Senhor.

 Graças a Deus!

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↪ 1a Leitura - (Lm 2, 2.10-14.18-19)


Reflexão - “O lamento de Jerusalém”


Ao contemplar a miséria do povo que ficou em Jerusalém, durante o exílio na Babilônia Jeremias retrata a sua situação de penúria, aflição e desalento. O povo que reconhecia suas faltas abaixava a cabeça e implorava a misericórdia do Senhor.  Muitas vezes, nós também estamos como a cidade de Judá: os nossos “campos” estão minguando, a nossa capacidade de produzir e servir a Deus e aos irmãos está se esgotando e não conseguimos nos deter em nada nem tampouco realizar nenhum trabalho útil. Temos o coração desalentado, porque antes, não tivemos uma visão correta da realidade e fomos levados a formar imagens falsas e insensatas. Em outras ocasiões, para não contrariar a nossa vontade ou mesmo para não entrar em confronto com alguém, nós nos submetemos a coisas que não são agradáveis a Deus e assim invertemos os papéis e trocamos o Criador pela criatura.  Como consequência disso, vimos desfilar diante de nós as misérias e, por isso, nos afligimos, sofremos e lamentamos. Precisamos deixar correr uma torrente de lágrimas de dia e de noite, assim, o Senhor irá nos curar e restaurar. Este é o conselho do profeta para nós na hora em que estivermos em situações humilhantes: “Levanta-te, chora na calada da noite, no início das vigílias, derrama o teu coração como água, diante do Senhor.”Levantar-se, significa ter coragem e esperança; chorar significa reconhecer a impotência e o ser pecador, enfim, derramar o coração é entregar-se e esperar pelo Senhor que é o único que poderá nos perdoar e dar alento.Ergamos, pois, as nossas mãos para Ele e deixemos que nos restaure e nos liberte das utopias, dos nossos desvios e acomodações. Diante do clamor da nossa súplica de arrependimento o Senhor irá nos restabelecer na terra que Ele nos deu e cuidar da Sua plantação em nós. Assim poderemos, novamente, alimentar as “crianças” pelas ruas da cidade. – Como está a plantação do seu coração? – Você tem alimentado falsas esperanças? – Você tem medo de entrar em confronto com você mesmo (a) e com outros? – Você ainda tem entusiasmo diante dos desafios da sua vida? - Você já experimentou humilhar-se diante do Senhor, reconhecendo de coração o seu pecado?

 

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📖 Salmo – 73(74) 


🗣 ”Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres.”

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1️⃣ Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, desta tribo que remistes para ser a vossa herança, e do monte de Sião que escolhestes por morada!🗣

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2️⃣ Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína: no santuário o inimigo destruiu todas as coisas; e, rugindo como feras, no local das grandes festas, lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos. 🗣 

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3️⃣ Pareciam lenhadores derrubando uma floresta, ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos. Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais! 🗣 

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4️⃣ Recordai vossa Aliança! A medida transbordou, porque nos antros desta terra só existe violência! Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno, mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente!  🗣 

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↪ Salmo – 73(74) 


 Reflexão - “O Senhor espera o nosso lamento, a nossa necessidade, Ele precisa ouvir dos nossos lábios o clamor do nosso coração para que o Seu Nome seja glorificado pelo grande e pelo pequeno. É salutar e eficaz para a nossa alma o exercício de humildade e reconhecimento da nossa miséria. Tudo isso é parte da metodologia de Deus para nos colocar nos trilhos"

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🍞🍇 Evangelho - Mateus 8, 5-17

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 Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

O Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas. (Mt 8, 17)

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O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo Mateus 


Glória a vós Senhor!


Naquele tempo, 5 quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6 "Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia". 7 Jesus respondeu: "Vou curá-lo". 8 O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um : 'Vai!', e ele vai; e a outro: 'Vem!', e ele vem; e digo ao meu escravo: 'Faze isto!', e ele faz". 10 Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11 Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12 enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". 13 Então, Jesus disse ao oficial: "Vai! E seja feito como tu creste". E naquela mesma hora o empregado ficou curado. 14 Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15 Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16 Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: "Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades".


 Palavra da Salvação.

 Glória a vós Senhor!

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↪ REFLEXÃO


 ”Sem oração o evangelho é um fardo!”


O Evangelho de hoje narra a cura realizada a partir da fé de um oficial romano que suplica por um servo acamado. É dessa súplica do oficial que vem aquela frase repetida todos os dias na Santa Missa: Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa, mas dize uma só palavra, e o meu empregado ficará curado. É uma profissão de fé que mostra que o centurião verdadeiramente crê no poder de Cristo e de sua palavra. O centurião mesmo se explica: Eu tenho subordinados, ou seja, soldados sob minhas ordens, e digo a um: Vai, e ele vai; a outro: Vem, e ele vem. O que ele está dizendo é que a palavra de Nosso Senhor não é somente sábia, iluminada, inteligente, mas também eficaz: Jesus comanda, dá ordens, tem autoridade e poder em sua própria palavra. Daqui podemos tirar uma reflexão. Passamos boa parte das últimas semanas refletindo sobre alguns textos do Sermão da Montanha, no qual Jesus propõe o ideal da vida cristã. Trata-se de uma boa-nova, de uma boa notícia, mas somente se for entendida corretamente; do contrário, o Sermão da Montanha é uma péssima notícia. 

Cristo pede, por exemplo, que amemos os inimigos, ou que, se olharmos para uma mulher, não a desejemos em nosso coração, ou que fiquemos felizes por ser pobres, caluniados e perseguidos. Ora, tudo isso é Evangelho se, e somente se, essa palavra não for somente explicativa, mas também eficaz. Por quê? Porque se Jesus está apenas explicando o que deveríamos ser, isso já não é boa-nova, mas um peso enorme. Ele diz: Amai os vossos inimigos, mas se Ele não nos der a força para amá-los, isso não é uma boa notícia… É como se Ele dissesse a um aleijado de cadeira de rodas: “Levanta-te e anda”, e não lhe desse a força para levantar e andar. Mas a palavra de Cristo, quando dá um comando, realiza o que comanda. Jesus diz ao leproso: Quero, sê purificado, sê curado, e nisso há um poder, uma realidade acontecendo. Por isso, quando lemos as palavras do Evangelho, encontramos o ideal sublime da doutrina de Cristo; mas quando Jesus nos pede a santidade, amor ao próximo, pureza de coração, paciência, humildade etc., Ele não está somente explicando o que devemos ser: Ele nos está dando a graça para sê-lo. 

É por isso que nós precisamos ter vida de oração, na qual possamos refletir sobre as palavras do Senhor. É o que tem de ser feito na leitura diária do Evangelho. Muitos ouvem ou leem essa homilia diariamente. Mas o que as pessoas devem fazer com essa homilia de cinco ou dez minutos? Não adianta contentar-se com a explicação verbal. A explicação, no início, pode ser muito bonita; mas, a longo prazo, ela se torna um fardo porque, quanto mais se cresce no conhecimento das coisas sublimes da santidade, mais se vê, ao mesmo tempo, o quanto ela é inalcançável sem a graça de Deus. O que isso gera, no fundo, é desespero. Ora, essas homilias não são pensadas para desesperar, mas para salvar! E como seremos salvos? O padre pode expor as palavras de Cristo, explicá-las, meditá-las junto com o fiel, ir com ele em espírito às cenas do Evangelho, contemplando o oficial romano aproximar-se de Jesus para suplicar a favor do empregado. No entanto, uma vez que o fiel seguiu a explicação, deixando-se guiar por aquelas cenas de dois mil, há uma coisa que, agora, só ele pode fazer, e não o padre. 

É rezar. É abrir o coração à palavra, ou seja, fazer o trabalho de meditar sozinho, recolhido em oração diante do que foi dito e explicado. Para quê? Para, num relacionamento vivo e verdadeiro com Jesus, receber dele a graça de viver tão sublimes exemplos. A palavra de Deus, quando cai na terra como a chuva, não volta sem dar frutos. Esse é o fruto, essa é a força, como diz São Paulo aos romanos: O Evangelho é força para aquele que crê, é uma dynamis para aquele que crê. Por quê? Porque a palavra de Cristo é viva e eficaz. Jesus diz e, ao dizer, opera. Assim criou Deus o universo. Ele disse: Faça-se a luz, e só com o tê-lo dito a luz foi feita. Aqui é semelhante e um pouco diferente, pois Jesus fala da santidade; mas isso não nos faz santos de imediato, embora no ato de Jesus falar haja uma graça santificadora à nossa disposição. E a graça atual que Ele põe à nossa disposição só irá agir em nós se abrirmos o coração pela oração. Aí, sim, as coisas acontecem. Há uma dymanis, uma dinâmica, uma dinamite de Cristo em cada palavra por Ele dita capaz de transformar os corações. — Eis que Ele está à porta e bate. Se alguém abrir o coração, Ele entrará. Assim vamos ter uma refeição espiritual, isto é, a força que vem de Deus.


Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.or/)

Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)

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