segunda-feira, 8 de julho de 2024

📆 28 de Junho de 2024 (SEXTA-FEIRA)

 📆 28 de Junho de 2024 (SEXTA-FEIRA) 

_ _ _ _ _ _ 


SEXTA-FEIRA – XII SEMANA DO TEMPO COMUM

(Vermelho 🟥, memória, Prefácio dos Mártires ou dos Pastores)

_ _ _ _ _ _ 


😇 Santos do dia 

S. IRENEU, BISPO DE LYON E MÁRTIR / S. PAULO I, PAPA

_ _ _ _ _ _


⛪ Antífona de entrada: 


A lei da verdade estava em sua boca, e maldade não se achava em seus lábios. Na paz e na justiça caminhou comigo, e a muitos ele afastou da iniquidade (Cf. Ml 2, 6)

_ _ _ _ _ _ 


☀️ Oração da Coleta 


Ó Deus, concedestes ao bispo Santo Irineu firmar de modo feliz a verdadeira doutrina e a Paz da Igreja; concedei, por sua intercessão, que, renovados pela fé e pela caridade, nós apliquemos sempre em promover a unidade e a concórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

_ _ _ _ _ _ 


📖 1a Leitura - 2Rs 25, 1-12)

_ _ _ _ _ _ 


✉ Leitura do Segundo Livro dos Reis.


1 No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio atacar Jerusalém com todo o seu exército. Puseram-lhe um cerco e construíram torres de assalto ao seu redor. 2 A cidade ficou sitiada e rodeada de valas até ao décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3 No dia nove do quarto mês, quando a fome se agravava na cidade e a população não tinha mais o que comer, 4 abriram uma brecha na muralha da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros, pela porta entre os dois muros, perto do jardim real, se bem que os caldeus cercavam a cidade, e seguiram pela estrada que conduz à Araba. 5 Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o na planície de Jericó, enquanto todo o seu exército se dispersou e o abandonou. 6 Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla, à presença do rei da Babilônia, que pronunciou sentença contra ele. 7 Matou os filhos de Sedecias, na sua presença, vasou-lhe os olhos e, preso com uma corrente de bronze, levou-o para a Babilônia. 8 No dia sete do quinto mês, data que corresponde ao ano dezenove do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da Babilônia, fez a sua entrada em Jerusalém. 9 Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei e entregou às chamas todas as casas e os edifícios de Jerusalém. 10 Todo o exército dos caldeus, que acompanhava o comandante da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. 11 Nabuzardã, comandante da guarda, exilou o resto da população que tinha ficado na cidade, os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia e o resto do povo. 12 E, dos pobres do país, o comandante da guarda deixou uma parte, como vinhateiros e agricultores. 


Palavra do Senhor.

 Graças a Deus!

_ _ _ _ _ _


↪ 1a Leitura - (2Rs 25, 1-12)


Reflexão - “dentro de nós restam também  os nossos dons, os nossos talentos”


Jerusalém chega ao extremo da perseguição! O povo já não tinha forças para lutar e Nabucodonosor completava a sua ação levando ao cativeiro quase todo o resto da povoação, deixando apenas os vinhateiros e os agricultores. Foi um tempo marcante para o povo de Israel e por mais que eles tentassem fugir do cerco de Nabucodonosor mais ele impunha o seu poderio. Até o templo de Jerusalém foi incendiado e o palácio do rei foi entregue às chamas e, praticamente, eles perderam tudo. Hoje, para acolher a mensagem desta palavra nós podemos nos colocar no lugar de Jerusalém e refletir sobre os momentos da nossa vida em que somos de alguma forma, acossados (as), perseguidos (as), pelas coisas, pessoas e acontecimentos, que aparentemente exercem influência sobre a nossa sorte. Hoje muitos de nós, perdemos o que de mais caro possuíamos e ficamos praticamente no nosso corpo.  Porém, como em Jerusalém foram deixados apenas os vinhateiros e os agricultores, dentro de nós restam também  os nossos dons, os nossos talentos, a capacidade que está inserida na nossa alma e que ninguém pode usurpar. Mas, principalmente, restam-nos a fé, a esperança e o grande dom de Deus, o Espírito Santo. Sabemos que o tempo do cativeiro foi um tempo rico para o povo de Israel, por isso, estejamos também seguros de que crescemos neste tempo de exílio quando a nossa fé também está sendo provada e, ao mesmo tempo fortalecida  pela confiança que temos Naquele que pode derrotar o  “Nabucodonosor” da nossa vida.- Você também  está tendo perdas nestes tempos atuais? – Para que está servindo o tempo presente na sua vida? – Você agora já consegue valorizar as pessoas que antes não tinham muito valor para si? – Você tem saudade do tempo que passou?

– Como você reage diante do Senhor: com humildade ou com revolta? – Você tem exercitado os dons que possui?

 

_ _ _ _ _ _ 


📖 Salmo – 136(137) 


🗣 ”Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!”

_ _ _ _ _ _ 


1️⃣ Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.🗣

_ _ _ _ _ _ 


2️⃣ Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: "Cantai hoje para nós algum canto de Sião!"🗣 

_ _ _ _ _ _


3️⃣ Como havemos de cantar os cantares do Senhor numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, † algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão! Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria! 🗣 

_ _ _ _ _ _



↪ Salmo – 136(137) 


 Reflexão - “O salmo retrata a lamentação do povo de Israel que sentia na carne o tempo que perdera e, agora, voltava o seu coração para o Senhor e para a terra que lhe havia sido tirada. Assim, em terra estrangeira o povo lamentava: “junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando com saudades de Sião.” Será que isto também acontece conosco? Quantas vezes temos tudo nas mãos, e não damos o devido valor ao que possuímos. Só quando perdemos é que temos a consciência de que tudo que antes nós não valorizávamos é o que hoje tem realmente valor para nós. Todavia todas as coisas que nos acontecem, têm um sentido diante do plano do Senhor. Deus espera pela nossa oração, pelo nosso pedido. Ele sabe que precisamos de humildade para caminhar   e ser  como Ele, perfeitos e santos"

_ _ _ _ _ _


🍞🍇 Evangelho - Mateus 8, 1-4

_ _ _ _ _ _ 


 Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

O Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas. (Mt 8, 17)

_ _ _ _ _ _ 


O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo Mateus 


Glória a vós Senhor!


1 Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2 Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: "Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar". 3 Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Eu quero, fica limpo". No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4 Então Jesus lhe disse: "Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles".


 Palavra da Salvação.

 Glória a vós Senhor!

_ _ _ _ _ _ 


↪ REFLEXÃO


 ”A oração que não falha”


No Evangelho de hoje, Jesus termina o sermão da montanha. O Evangelho começa assim: Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam, então tem lugar o milagre pelo qual Jesus purifica um leproso. O leproso se aproxima de Cristo — é um gesto ousado —, ajoelha-se diante dele e diz: Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me. A atitude do leproso é exemplar. Jesus, quando permite tais encontros e realiza milagres, nunca o faz apenas pelo milagre. Ele via cada um de nós, dois mil anos depois desses acontecimentos. Naquele dia, Cristo viu o de hoje. Sim, este dia: 25 de junho de 2021, em que nós estamos meditando este Evangelho. Jesus, ao curar há dois mil anos aquele leproso, viu-nos explicando este Evangelho e Ele quer que imitemos o leproso. Tendo ouvido ao pé da montanha os ensinamentos santos e sábios de Cristo que nos acompanharam ao longo dos últimos dias, precisamos agora nos aproximar dele e dizer: “Senhor, tudo o que falastes é palavra divina, que nos aqueceu o coração. Oxalá o nosso coração fosse como o sermão da montanha!” Por quê? Porque o sermão da montanha é uma grande radiografia do Coração de Jesus. Ali, o Senhor mostra quem Ele mesmo é. O caminho de santidade descrito nos capítulos 5 a 7 de São Mateus não é outra coisa que o próprio Cristo a de revelar sua intimidade, o seu Coração, como Ele é e, portanto, como Ele gostaria que nós fôssemos.

Sucede, porém, o seguinte: uma vez que Ele manifestou sua própria grandeza, se nós realmente entendemos quem Jesus é, então vemos os leprosos que somos, isto é, o quanto ainda estamos longe de viver esses ensinamentos. Sim, existe um abismo entre o nosso coração e o Coração manso e humilde de Nosso Senhor, um Coração maravilhoso ao qual se aplicam todas as palavras do sermão da montanha: Bem-aventurados os pobres de espírito. porque deles é o Reino dos Céus; Ele é o sal da terra, a luz do mundo, aquele que realiza a Lei do Antigo Testamento: Ouvistes o que foi dito, eu porém vos digo, aprofundando as leis de Deus. É Jesus quem ora e ensina a orar, a ter um relacionamento com Deus. Tudo isso é um mergulho no Coração de Cristo, que diz: Quem ouve estas minhas palavras e constrói a sua casa sobre elas construiu sobre a rocha. Mas quem não as ouve está construindo sobre a areia. 

Assim se conclui o sermão da montanha. Agora que descemos dela com Jesus e nos vemos diante da grande tarefa de viver o que foi ensinado, olhamos para nós mesmos com toda a sinceridade e vemos nossa lepra… Mesmo assim, devemos ter a ousadia de nos aproximar de Jesus. O que não devemos é imitar Lutero. Ora, quando leu o sermão da montanha, o que Lutero fez? Ele, que dizia que o homem era justificado somente pela fé, ao ver as obras maravilhosas exigidas pelo sermão da montanha, varreu o problema para baixo do tapete, como quem diz: “No sermão da montanha, Jesus está explicando o que deveríamos ser, se não tivéssemos sido corrompidos pelo pecado original. Mas como fomos corrompidos, a santidade é impossível”. Para ele, a fé sozinha é suficiente, ainda que o crente viva no pecado, na sem-vergonhice, porque “basta crer” que Jesus nos purificou… 

Não é a atitude que o Senhor quer de nós. O que Jesus quer é que, vendo a sublimidade do sermão da montanha, confessemos a Ele a nossa miséria, que nos aproximemos de joelhos, dizendo: “Senhor, vós sois a verdade, eu sou uma mentira, uma farsa. Senhor, vós sois o santo, eu sou lepra; mas se queres — seja feita a vossa vontade! —, se queres, tu tens o poder de purificar-me”. Sim, Jesus pode fazê-lo. À fé que temos nas palavras dele precisamos juntar a esperança, esperança no Deus que nos auxilia nessa batalha e transformação. Deus quer fazer de nós grandes santos! Sim, somos leprosos, mas Jesus nos quer purificar, como quis no Evangelho de hoje: Eu quero. Fica limpo, e no mesmo instante o homem ficou curado da lepra. Mas se não nos aproximarmos dele; se não fizermos oração de joelhos como o leproso; se não fizermos um pedido sincero, insistente, humilde e confiante, então nada acontecerá.

Afinal, o que Jesus ensina nesse Evangelho é aquilo que em teologia se chama oração infalível. O que é isso? A oração é infalível quando se pede algo necessário à salvação, pois é certo que Deus, por querer a salvação do homem, não lhe negará os meios necessários para isso. Quando pedimos bens espirituais necessários à nossa salvação, podemos ter certeza de que Deus no-los irá conceder, desde que a oração tenha as seguintes qualidades: seja humilde, confiante e perseverante. Precisamos aproximar-nos de Jesus com humildade, como o leproso se aproximou ajoelhado. Precisamos aproximar-nos com confiança, como o leproso que ousou infringir a proibição, já que tais doentes não podiam chegar perto de ninguém. E precisamos perseverar porque não é com uma simples oração isolada que alcançaremos essas qualidades. Tenhamos daqui por diante o firme propósito de ter vida de oração. Precisamos rezar porque todos os dias precisamos dispor nossa alma a pedir. Apresentemos todos os dias a nossa lepra a Jesus, confiantemente, humildemente, e peçamos-lhe que nos transforme nos santos que Ele sonhou que fôssemos. Não desanimemos! Jesus está olhando para nossos pedidos, ansioso para dizer o que disse ao leproso do Evangelho: Eu quero.


Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_/)*_

Nenhum comentário:

Postar um comentário

📆 *14 de Outubro de 2024 (2a Feira)*

  📆 *14 de Outubro de 2024 (2a Feira)* _ _ _ _ _ _ *SEGUNDA-FEIRA DA XXVIII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)  _ _ _ _ _ _ 😇 *Santos do d...