segunda-feira, 8 de julho de 2024

📆 27 de Junho de 2024 (QUINTA-FEIRA)

 📆 27 de Junho de 2024 (QUINTA-FEIRA) 

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QUINTA-FEIRA – XII SEMANA DO TEMPO COMUM

(Verde 🟩, oficio do dia)*

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😇 Santos do dia 

S. CIRILO DE ALEXANDRIA, BISPO E DOUTOR DA IGREJA / BEATA MARIA MASTENA

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⛪ Antífona de entrada: 


O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu ungido. Salvai, vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos (Sl 27,8s)

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☀️ Oração da Coleta 


Concedei-nos, Senhor, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - 2Rs 24, 8-17)

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✉ Leitura do Segundo Livro dos Reis.


8 Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Noestã, filha de Elnatã, de Jerusalém. 9 E ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito. 10 Naquele tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e a cidade foi sitiada. 11 Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam. 12 Então Joaquim, rei de Judá, apresentou-se ao rei da Babilônia, com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos. E o rei da Babilônia os fez prisioneiros. Isto aconteceu no oitavo ano do seu reinado. 13 Nabucodonosor levou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. 14 Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados, e todos os ferreiros e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país. 15 Deportou Joaquim para a Babilônia, e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia a rainha-mãe, as mulheres do rei, seus eunucos e todos os nobres do país. 16 Todos os homens fortes, num total de sete mil, os ferreiros e os serralheiros em número de mil, todos os homens capazes de empunhar armas, foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia. 17 E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno, Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias. 


Palavra do Senhor.

 Graças a Deus!

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↪ 1a Leitura - (2Rs 24, 8-17)


Reflexão - “Babilônia, o lugar do exílio!"


O livro dos Reis nos revela como  aconteceu o começo do exílio do povo de Israel. O povo, que a partir do seu rei praticava o mal e não observava os ensinamentos do Senhor, foi deportado para Babilônia, longe da sua terra, do seu templo. Em Jerusalém permaneceram somente aqueles mais humildes e que não tinham condições nem forças para se superarem. Foi um tempo em que aparentemente o povo de Deus foi abandonado por Ele. Tempo de penúria e de crescimento. Tempo de descoberta e reconhecimento da culpa. Os fortes são os escolhidos, os que estão à frente são os mais tentados, provados e testados. Hoje, no templo atual da nossa vida no meio desta pandemia, Deus nos permite também um tempo do exílio para que possamos nos preparar e fortalecer para enfrentar as situações mais difíceis da nossa vida convencidos de que dependemos completamente do Seu auxilio. O tempo do exílio é um tempo de lamento e de reconhecimento do nosso ser pecador, tempo de conversão e transformação. Babilônia representa para nós o lugar onde o inimigo nos confina e nos persegue. Só o poder de Deus poderá nos tirar da Babilônia, no tempo previsto. Há tempo para tudo, há também, tempo para o exílio, expatriação, tempo em que nos sentimos separados, longe da graça, sem lar, sem templo, sem vez nem voz. Mas é tempo também de arrependimento e de expiação. Deus proverá tudo! Nós não podemos ficar somente na bonança, o Senhor sabe o tempo em que, para o nosso crescimento, as coisas precisam acontecer. – Você entende agora o que é ser exilado? - Você já se sentiu abandonado (a) por Deus?  - Você está atravessando este tempo de pandemia, de quarentena confiando na providência de Deus?

– Você sente o poder do inimigo? – Quem é o seu maior inimigo?

 

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📖 Salmo – 78(79) 


🗣 ”Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!”

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1️⃣ Invadiram vossa herança os infiéis, profanaram, ó Senhor, o vosso templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram * os corpos dos fiéis, vossos eleitos.🗣

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2️⃣ Derramaram o seu sangue como água em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam. Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? Conservareis eternamente a vossa ira? Como fogo arderá a vossa cólera?🗣 

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3️⃣ Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!🗣 

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↪ Salmo – 78(79) 


 Reflexão - “O homem provado e atribulado possui um coração humilde e suplicante. Assim como nos fala o Salmo: “não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados ao extremo.”  Nós também temos tempos de exílio na nossa vida, onde nos sentimos sós, abandonados, porém nunca deveremos perder a esperança e a confiança de que o Senhor conhece toda a nossa história e sabe precisamente o tempo em que nós precisamos ser exercitados."

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🍞🍇 Evangelho - Mateus 7, 21-29

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 Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará e a ele nós viremos. (Jo 14, 23)

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O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo Mateus 


Glória a vós Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21 "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22 Naquele dia, muitos vão me dizer: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?' 23 Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26 Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!" 28 Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29 De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.


 Palavra da Salvação.

 Glória a vós Senhor!

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↪ REFLEXÃO


 ”As boas obras precisam de reta intenção”


Com o Evangelho de hoje, Jesus conclui o magnífico Sermão da Montanha chamando-nos a pôr em prática as palavras maravilhosas que Ele acaba de nos ensinar. E nos adverte: “Não é quem diz: ‘Senhor, Senhor’ que vai entrar no reino dos céus, mas o que ouve essa palavra e a coloca em prática”, e faz uma comparação com a casa construída sobre a rocha.

Para bem interpretar esse Evangelho, é necessário compreender que a dificuldade aqui não está tanto em ter carismas (milagres, o poder de expulsar demônios etc.) ou nas obras externas, nas quais se realiza e se faz algo concreto.

A oposição não está aqui; na realidade, está na caridade do coração. Essa é a chave de leitura com a qual realmente se pode compreender em profundidade o que Jesus está dizendo. Para conseguir ler esse Evangelho, eu gostaria de chamar a atenção para uma coisa que nos diz São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13. São Paulo diz assim: “Ainda que eu fale a língua dos anjos, se eu não tiver caridade, de nada adianta. Ainda que eu dê os meus bens e venda tudo aos pobres, se eu não tiver caridade, de nada adianta. Se eu lançar o meu corpo às chamas, se eu não tiver caridade, de nada adianta”. O que São Paulo está dizendo, em seu núcleo, é que o amor ardente por Deus é a razão de ser de tudo. De fato, se você reparar bem, o problema parece dividir-se em duas realidades: os cristãos que fazem as coisas certas, mas sem caridade no interior do coração, e os que fazem as coisas certas com caridade no coração. Essa é a rocha firme sobre a qual nós construímos a nossa casa. Perceber isso é necessário para não cairmos numa discussão estéril entre aquelas pessoas que enfatizam os carismas, os milagres e a expulsão do demônio, e aquelas pessoas que enfatizam as práticas sociais e a importância de “colocar em prática” a nossa fé.

Esse tipo de abordagem — que é uma forma de dicotomia — não é exatamente o que Jesus tem em mente aqui. Jesus nos está advertindo realmente para pôrmos em prática as suas palavras, sim, mas porque as suas palavras infundem em nosso coração a caridade; logo, não adianta fazer a coisa certa com a intenção errada. Jesus advertiu, durante todo o Sermão da Montanha, com relação à hipocrisia, ou seja, os hipócritas fazem as coisas certas, mas as fazem simplesmente como personagens de teatro. É o amor que faz verdadeiramente a conversão.

Aqui nos encontramos realmente diante do grande desafio da nossa vida espiritual: depois que já estamos num processo de conversão e fazendo as coisas certas, precisamos começar a fazê-las pelas razões certas. Por exemplo: antes você não ia à igreja, agora começou a ir à igreja. Mas por que você vai à igreja? É por amor a Deus, verdadeiramente? Ou é por moralismo, por vaidade, por exibicionismo ou por interesse? Infelizmente, isso é possível. É sempre possível viciar uma obra boa com uma intenção má. Ouçamos, pois, Nosso Senhor: “Aquele que ouve a minha palavra e a coloca em prática”. Essa frase se refere a todo o Sermão da Montanha e precisa ser interpretada nesse contexto amplo, sabendo que de nada adianta fazermos boas obras sem ter um verdadeiro amor a Deus.


Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_/)*_

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