segunda-feira, 13 de novembro de 2023

📆 *14 de Novembro de 2023 (3a Feira)*

 📆 *14 de Novembro de 2023 (3a Feira)* 

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*TERÇA-FEIRA DA XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)* 

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😇 *SANTOS DO DIA.* 

S. NICOLAU I, PAPA / S. AGOSTINHA PIETRANTONI / SANTO ESTANISLAU KOSTKA.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece. *(Sl 87, 3)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Sabedoria 2, 23–3, 9* 

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✉ Início do Livro da Sabedoria.

2, 23Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza; 24foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a ele pertencem. 3, 1A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. 2Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, 3e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. 4Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; 5tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. 6Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto; 7no dia do seu julgamento hão de brilhar, correndo como centelhas no meio da palha; 8vão julgar as nações e dominar os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. 9Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - Sabedoria 2, 23–3, 9* 

 *Reflexão - “A vida dos justos está nas mãos de Deus”"

“Este texto nos leva a refletir sobre o desígnio que nos foi reservado pelo nosso Criador, como também sobre a nossa origem e criação à imagem e semelhança de Deus!  Criados (as) para a imortalidade, temos em nós a semente da eternidade, pois, a nossa alma nunca perece.   A eternidade da nossa alma compreende uma vida eterna junto de Deus ou longe Dele. Por isso, a Palavra nos fala de “morte”, significando a morte espiritual, a ruptura com Deus que nos remete à vida eterna fora da intimidade com o Pai. Essa morte entrou no mundo por inveja do diabo, por isso, só aqueles (as) que a ele pertencem a experimentam.  O homem justo tem o coração tributado ao projeto de salvação que o Pai nos preparou e pode ser considerado eleito e predestinado a viver o estado perfeito de comunhão com Deus, pois, “a graça e a misericórdia de Deus são para os eleitos".  O homem justo não irá conhecer a morte eterna, muito pelo contrário, quando desaparecer desse mundo, será acolhido no seio da Trindade e "brilhará como centelha no meio da palha, pois, “a vida dos justos está nas mãos de Deus” e "Eles estão em paz", nos diz o autor do livro da Sabedoria. Por essa razão, não podemos nos entristecer com a morte de alguém cuja vida foi dedicada a cumprir sua missão e, mesmo tendo passado pelas provações, erros, pecados e fraquezas, confiou em Deus e manteve sua esperança na imortalidade da sua alma. Precisamos refletir para perceber em quem temos colocado a nossa esperança e sob qual ponto de vista temos firmado as ações da nossa vida diária. Se perseverarmos no amor, estaremos vivendo a justiça e, consequentemente, mesmo "morrendo", estaremos juntos de Deus, - Você acredita no projeto de salvação que Deus lhe preparou? - Qual é o sentido da sua vida, qual o seu ideal, qual a razão do seu existir? - Quais são os seus objetivos aqui na terra? – Você crê que os justos, mesmo morrendo, estão em paz?- Você acredita na vida eterna, depois da morte?” 

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📖 *Salmo – 33* 

🗣 *Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!*

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1️⃣ Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem🗣 

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2️⃣ O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança.🗣

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3️⃣ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido.🗣 

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↪ *Salmo – 33* 

*Reflexão* - “O salmista nos dá um direcionamento de como  poderemos levar uma vida com o coração voltado para Deus, mesmo passando pelas dificuldades da terra. Bendizer e louvar o Senhor a todo o momento, ter a alma, isto é, o pensamento e os sentimentos, postos nas coisas espirituais, é a receita para que persigamos, aqui nesse mundo, a justiça e a santidade. Assim fazendo, teremos os olhos de Deus pousados sobre nós e o Seu ouvido atento para escutar a nossa oração. Quando clamamos ao Senhor, Ele nos escuta e nos liberta de todas as angústias. Portanto, alegremo-nos no louvor, constantemente.”                          

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 17, 7-10*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia_ 

 _Quem me ama, realmente, guardará minha palavra, e meu Pai o amará e a ele nós viremos. *(Jo 14, 23)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.* 

Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

*Palavra da Salvação*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Uma dívida de gratidão.”*

“Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. 1. Servos, não empregados. — O Evangelho de hoje nos ensina que somos servos inúteis (cf. v. 10). Mas o que é que Jesus quer nos ensinar, ao contar essa parábola que parece tão agressiva? “Não” — dirá alguém —, “como ‘servo inútil’? Nós temos utilidade; nós podemos fazer alguma coisa para Deus”. Entendamos, antes de tudo, o contexto. Em primeiro lugar, para entender essa parábola, nós precisamos ir à cultura da época de Jesus, que é muito diferente da nossa. Nós vivemos numa cultura em que existem direitos trabalhistas, carteira assinada, férias remuneradas etc. etc., e qualquer ingerência do patrão pode dar em processo. Mas, aqui, nós não estamos falando de uma relação de empregado-patrão; nós estamos falando, realmente, de um servo no sentido de escravo, de uma pessoa que é propriedade de outra. Não o estou dizendo para defender a escravidão, mas para explicar o contexto social da época de Jesus, na qual havia escravidão, pessoas pertencentes a outras, que por elas eram servidas. Havia, de fato, esse relacionamento de senhor e servo. Esse relacionamento, que para nós, homens, pode parecer injusto e indevido, é o correto para com Deus. Deus não é nosso “empregador”, Deus não nos contratou para lhe prestarmos um serviço: Deus é o nosso Senhor. 2. Nós somos de Outro. — É aqui que está, pois, o significado profundo desta parábola. Nós precisamos entender a realidade de que temos um dono: “Eu não me pertenço”. E é exatamente aqui que o mundo moderno tem dificuldade de entender a Deus e entender o nosso relacionamento com Ele. Nós, muitas vezes, nos aproximamos de Deus querendo estabelecer com Ele uma espécie de relação comercial, para fazer coisas “por merecer”, como um título para esperar um salário. Por isso começamos a nos apresentar ao altar como quem vem ao RH de uma empresa para exigir seus direitos: “Afinal”, pensamos, “eu fiz. Como agora vou ser retribuído?” Não só isso. Somos também muito cheios de autodeterminação, de autonomia, de sorte que qualquer um que pretenda entrar em nossa vida para pedir o que não queremos dar nos faz sentir violentados: “Não, não! Quem você pensa que é?!”, dizemos. Ora, tudo isso atrapalha o nosso relacionamento com Deus. O nosso relacionamento com Ele deve ser gratuito. 3. Dívida de gratidão. — É Ele quem nos dá a vida, quem nos sustenta no ser. Ele é nosso benfeitor. Ele nos dá tudo, e a Ele nós tudo devemos: Ele nos deu a vida, na qual nos sustenta; Ele nos deu a fé, a graça, a amizade consigo. Dele recebemos tudo, absolutamente tudo, e a Ele nós devemos gratidão. Mas se nós, ao contrário, nos revoltarmos e começarmos a nos relacionar com Deus como se Ele fosse um patrão cruel, exigindo-lhe nossos “direitos”, estaremos pervertendo o nosso relacionamento com Ele; estaremos caminhando no mesmo e triste caminho de Lúcifer, num caminho de rivalidade com Deus. Ora, os santos do céu e os anjos que servem a Deus têm com Ele outro relacionamento, que é fonte de felicidade: Deus quer ser amado e servido com eucaristia, isto é, com ação de graças. Gratidão! gratidão! Nós tudo recebemos dele; somos servos inúteis. E por isso a nossa alegria é poder amar e servir a Ele, que é tão bom. Os santos chegaram a essa gratuidade por um toque da graça que fez muitos deles perceber que, ainda que não houvesse céu e a recompensa do paraíso, ainda que não houvesse inferno e os castigos eternos, ainda assim seria uma alegria muito grande amar e servir a Deus, por ser Ele quem é, e não pelo que dele se pode receber; não pelo inferno que se teme, mas pela bondade mesma daquele a quem amamos e servimos. Sim, somos servos inúteis.” 

 *Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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