sexta-feira, 28 de julho de 2023

📆 *31 de Julho de 2023 (2a Feira)*

 📆 *31 de Julho de 2023 (2a Feira)*

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*SANTO INÁCIO DE LOYOLA, PRESBÍTERO, MEMÓRIA* (COR BRANCO, PREF. COMUM OU DOS PASTORES - OF. DA MEMÓRIA)

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😇 *Santos do dia* 

S. INÁCIO DE LOIOLA, PRESBÍTERO, FUNDADOR DA COMPANHIA DE JESUS / S. JUSTINO DE JACOBIS, BISPO / FÁBIO E DEMÓCRITO.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor. *(Fl 2, 10-11)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura – Êxodo 32, 15-24. 30-34*

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✉ Leitura do Livro do Êxodo. 

Naqueles dias, 15Moisés voltou do cume da montanha, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança,que estavam escritas de ambos os lados. 16Elas eram obra de Deus e a escritura nelas gravada era a escritura mesma de Deus. 17Josué, ouvindo o tumulto do povo que gritava, disse a Moisés: “Há gritos de guerra no acampamento!” 18Moisés respondeu:“Não são gritos de vitória nem gritos de derrota;o que ouço são vozes de gente que canta”. 19Quando chegou perto do acampamento,e viu o bezerro e as danças,Moisés encheu-se de ira e arremessou por terra as tábuas, quebrando-as no sopé da montanha. 20Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito,queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó.Depois, espalhou o pó na água,e fez os filhos de Israel beberem dela. 21Moisés disse a Aarão:“Que te fez este povo, para atraíres sobre ele tão grande pecado?” 22Aarão respondeu: “Não se indigne o meu Senhor.Tu bem sabes que este povo é inclinado ao mal. 23Eles me disseram: ʽFaze-nos deuses que caminhem à nossa frente,pois quanto àquele Moisés, que nos tirou da terra do Egito,não sabemos o que lhe aconteceuʼ. 24Eu, então, lhes disse: ʽQuem de vós tem ouro?ʼ Eles trouxeram ouro e me entregaram, e eu lancei-o no fogo e saiu este bezerro”. 30No dia seguinte, Moisés disse ao povo: “Vós cometestes um grandíssimo pecado. Mas vou subir ao Senhor para ver se de algum modo poderei obter perdão para o vosso delito”. 31Moisés voltou para junto do Senhor, e disse:“Ah! este povo cometeu um grandíssimo pecado: fizeram para si deuses de ouro. 32Peço-te que lhe perdoes esta culpa, senão, risca-me do livro que escreveste”. 33 O Senhor respondeu a Moisés: “É aquele que pecou contra mim que eu riscarei do meu livro. 34E agora vai, e conduze este povo para onde eu te disse. O meu anjo irá à tua frente; mas, quando chegar o dia do castigo, eu os punirei por este seu pecado”

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Êxodo 32, 15-24. 30-34*

 *Reflexão - “É difícil aceitar sofrer o castigo merecido por outros”*

“Para nosso ensinamento, é interessante notarmos o contraste de atitudes e comportamentos de Aarão e de Moisés. Aarão torna-se cúmplice da idolatria do povo. É ele mesmo que organiza as coisas e torna possível a realização do bezerro de ouro e o seu culto. Mas, quando Moisés lhe pergunta: «Que te fez este povo para o deixares cometer um tão grande pecado?» (v. 21), Aarão desculpa-se e atira as culpas para o povo: «Tu próprio sabes como este povo é inclinado para o mal. Disseram-me: ‘Faz-nos um deus`» (vv. 22-23). Moisés, que, pelo contrário, não só não participou no pecado de idolatria, mas até se irritou fortemente ao ver o bezerro de ouro e o povo em festa, vai interceder diante de Deus, para que perdoe o pecado do mesmo povo. Chega ao ponto de pedir a Deus que o apague do seu livro, caso não perdoe ao povo: «Ah, este povo cometeu um grande pecado. Fizeram para si um deus de ouro. Apesar disso, perdoa-lhes este pecado, ou então apaga-me do livro que escreveste» (vv. 31-32). Moisés, inocente, está disposto a sofrer o castigo dos pecadores, a ser rejeitado por Deus: «apaga-me do livro que escreveste» (v. 32). É uma grande lição para nós, sempre dispostos a declarar que nada temos a ver com o pecado dos outros. Ainda que não nos sintamos completamente inocentes, recusamos ser castigados com os outros pecadores. Como aqueles para os quais Jesus contou as parábolas da dracma perdida, da ovelha perdida e do filho pródigo (Lc 16), julgamo-nos bons e justos, agradáveis ao Senhor. Mas agradam ao Senhor aqueles que se sentem solidários com os pecadores, que estão dispostos a carregar sobre si o castigo que pende

sobre eles. Foi essa a atitude de Moisés. Foi essa, sobretudo, a atitude de Jesus: Ele, o Inocente, carregou sobre Si o pecado de todos nós. Como afirma Paulo tornou-se «maldição» para nos livrar da maldição do pecado (cf. Gl 3, 13). É difícil aceitar sofrer o castigo merecido por outros. Tantos cristãos se revoltam quando sofrem, não se sentindo culpados de nada: «Que fiz eu a Deus para sofrer isto?» É mais correcto voltar-se para o Crucificado e, contemplando-O, rezar como Moisés: «Ah, perdoa-lhes este pecado, ou então apaga-me do livro que escreveste» (cf. vv. 31-32)». A contemplação do Senhor crucificado transforma-nos. Faz levedar os nossos pensamentos, projectos, atitudes, esperanças, aspirações, relações. Leva-nos a dar-nos conta de que também nós fabricamos alguns bezerros de ouro a quem prestamos culto. A contemplação do Senhor Crucificado transforma também a nossa convivência colectiva, para vivermos e testemunharmos integralmente o Evangelho. Arrancando tudo o que, nas nossas relações a todos os níveis, não está na direcção da «vida em abundância» que Jesus veio trazer ao mundo (cf. Jo 10, 10), faz crescer tudo o que contribui para essa vida. O tema da solidariedade para com os pecadores é acentuado nas nossas Constituições, que falam de Cristo solidário com os pecadores, convidando-nos à mesma solidariedade (cf. Cst 19). Vivendo esta solidariedade, aproximamo-nos do mistério redentor de Cristo, em harmonia com a «experiência de fé do P. Dehon», com a tradição da congregação, para prestar a Cristo “o culto de amor e de reparação que o seu Coração deseja (cf. NQ XXV, 5) (n. 7).”

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📖 *Salmo - 105*

🗣 *Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!”*

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1️⃣ Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno.🗣

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2⃣ Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.🗣

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3⃣ Até pensava em acabar com sua raça, se não tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.🗣

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↪ *Salmo - 105*

 *Reflexão* - “Nós também somos como aquele povo que, muitas vezes, esqueceu o Deus que salva e que faz maravilhas para adorar o bezerro que construíram. Construímos os bezerros de hoje com dinheiro, bens materiais, ideias e planos! Diante do Senhor nós também precisamos de um intercessor que nos ajude a lembrar do amor que Ele tem por nós, o Seu povo!”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 13, 31-35*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia!_

_Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas. *(Tg 1, 18)*

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”A força da fé.”* 

“A graça divina opera na vida da Igreja e na de todos os fiéis como uma semente que desabrocha e o fermento que faz crescer a massa. É preciso saber esperar e deixar essa força oculta de Deus transformar-nos dia após dia. O Evangelho desta segunda-feira nos fala da força e dinâmica interna (ou seja, da δύναμις de que fala S. Paulo em Rm 1, 16) da ação de Deus tanto na Igreja ao longo do tempo como na alma dos fiéis em particular. Para ilustrá-lo, Jesus recorre a duas de suas mais conhecidas parábolas: 1) a do grão de mostarda e 2) a do fermento na massa. Vejamos cada uma delas separadamente. 1. O grão de mostarda . — O Reino de Deus é semelhante à “semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim”. Esta semente, embora seja a menor de todas, “cresce e torna-se uma grande árvore” (lt. ‘factum est in arborem’). Trata-se, obviamente, de uma hipérbole ou, talvez, de uma expressão popular e corriqueira nos tempos de Cristo. Este “exagero” expressivo do qual Jesus lança mão alude ao vaticínio de Ezequiel, em que um ramo de cedro é arrebatado por Deus e plantado no cimo do monte Sião. Ali, ele “estenderá seus galhos e dará fruto; tornar-se-á um cedro magnífico, onde aninharão aves de toda espécie, instaladas à sombra de sua ramagem” (Ez 17, 22). Assim também o grão de mostarda, espargido no mundo pelo Filho de Deus, ainda que pareça a menor das sementes, vai crescendo dia após dia, a ponto de tornar-se, para espanto de muitos, uma árvore frondosa e verdejante, sob cujos ramos as aves do céu vêm fazer abrigo. Esta semelhança entre o grão de mostarda e a Igreja se vê: a) por sua origem discreta e quase desprezível, pois a humildade é a “marca registrada” das obras de Deus, que escolhe o que é vil, estulto e fraco aos olhos do mundo para confundir os sábios e fortes da terra (cf. 1Cor 1, 27-31); b) por seu crescimento admirável, pois assim como de um grão pequenino brota uma planta vistosa, do mesmo modo a Igreja, minúscula nos seus primórdios, cresce à base da seiva vivificante da graça e da Palavra de Deus, infundida pelo Espírito Santo no coração dos seus ramos; c) por seu desenvolvimento orgânico, pois assim como a planta não é mais do que a semente já madura, assim também a Igreja que hoje vemos é a mesma que Nosso Senhor instituiu há dois mil anos sobre o fundamento dos Apóstolos. 2. O fermento na massa. — O Reino de Deus é ainda “como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. Esta profunda e brevíssima parábola não só reitera o sentido da anterior como indica o quão grande é a força oculta do Evangelho para transformar pouco a pouco, à semelhança da levedura, as convicções e sentimentos mais íntimos da humanidade, a ponto de converter o mundo inteiro, morto pelo pecado e insípido pela falta de amor, numa massa saborosa, em um Corpo único no qual estejam reunidos, como em uma só família, todos os que Cristo conquistou por seu Sangue. Esta virtude oculta da graça não deixará de atuar “até que tudo fique fermentado”, ou seja, até que se cumpra plenamente em nós aquela vocação à perfeição na caridade a que fomos chamados. Por isso, podemos ver nesta parábola certa alusão à SS. Eucaristia, o fermento novo da pureza e da verdade, que nos purifica do fermento velho da malícia e da corrupção (cf. 1Cor 5, 7-8), penetrando-nos com a vida do próprio Cristo e assemelhando-nos cada vez mais, por sua contínua ação santificadora, à natureza do próprio Deus.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: 1ª Leitura, Padres Dehonianos   (https://www.dehonianos.org/portal/tempo-comum-anos-impares-xvii-semana-segunda-feira0/); Salmo, Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_

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