segunda-feira, 23 de setembro de 2024

📆 20 de Julho de 2024 (Sábado)

 📆 20 de Julho de 2024 (Sábado)

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Sábado da XV semana do Tempo Comum (Vermelho, Prefácio Comum)

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😇 Santos do dia 

S. APOLINÁRIO, BISPO DE RAVENA E MÁRTIR / S. ELIAS, PROFETA / S. AURÉLIO, BISPO DE CARTAGO

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⛪ Antífona de entrada:

Contemplarei, justificado, a vossa face; e ficarei saciado quando manifestar vossa glória (Cf. Sl 16, 15)


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☀ Oração da Coleta

Ó Deus, que mostrais a luz da vossa verdade aos que erram, para retornarem ao bom caminho, daí aos que professam a fé, rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno deste nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Mq 2,1-5

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✉Leitura da Profeta de Miquéias. 


1 Ai dos que tramam a iniquidade e se ocupam de maldades ainda em seus leitos! Ao amanhecer do dia, executam tudo o que está em poder de suas mãos. 2 Cobiçam campos, e tomam-nos com violência, cobiçam casas, e roubam-nas. Oprimem o dono e sua casa, o proprietário e seus bens. 3 Isto diz o Senhor: "Eis que tenciono enviar sobre esta geração perversa uma desgraça de onde não livrareis vossos pescoços; não podereis andar de cabeça erguida, porque serão tempos desastrosos. 4 Naquele dia, sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz: 'Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis'. 5 Por isso, não terás na assembleia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte".

 Palavra do Senhor.

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↪ 1a Leitura - Mq 2,1-5


No contexto social e religioso da segunda metade do século VIII a. C., tal como Isaías, o profeta Miqueias denuncia os pecados sociais, cometidos pelos chefes, nomeadamente a casa real, os sacerdotes e os profetas, que acabam por arrastar para os mesmos crimes todo o povo. O profeta não faz uma lista exaustiva desses pecados, mas aponta alguns, que ilustram bem a malícia imperdoável da opressão dos fracos. O justo juízo de Deus é inevitável e não tardará. Infelizmente, as situações denunciadas por Ezequias, continuam atuais no mundo em que vivemos. O profeta usa expressões muito duras contra aqueles que praticam tais atos, ameaçando inclusivamente com o exílio, simbolizado pelo jugo ignominioso anunciado ao seu povo: «Tenho planejado um mal contra esta raça, do qual não livrarei o pescoço». «Nesse dia», o dia concreto que não tardará a tornar-se escatológico, a desgraça converter-se-á em motivo de sátiras e lamentações. Será a completa humilhação. Os grandes e poderosos roubaram terras e haveres aos pobres, e perderão a Terra Prometida, com todos os bens. O castigo será feito da mesma matéria que o pecado do homem. Mas, um pequeno «resto» conservou íntegra a fé. Por causa deles, Deus voltará a ter compaixão do seu povo, dar-lhe-á uma nova fecundidade, que lhe garantirá a subsistência.

 

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📖 Salmo - Sl 9B (10)

🗣 O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.

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1️⃣ Ó Senhor, por que ficais assim tão longe, e, no tempo da aflição, vos escondeis, enquanto o pecador se ensoberbece, o pobre sofre e cai no laço do malvado? 🗣

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2️⃣ O ímpio se gloria em seus excessos, blasfema o avarento e vos despreza; em seu orgulho ele diz: "Não há castigo! Deus não existe!" É isto mesmo que ele pensa. 🗣

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3️⃣ Só há maldade e violência em sua boca, em sua língua, só mentira e falsidade. Arma emboscadas nas saídas das aldeias, mata inocentes em lugares escondidos. 🗣

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4️⃣ Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento, vós olhais e tomais tudo em vossas mãos! A vós o pobre se abandona confiante, sois dos órfãos vigilante protetor.  🗣

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🍞🍇 Evangelho - Mateus 12, 14-21

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 Aleluia, aleluia, aleluia.

Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação

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 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.


Naquele tempo, 14 os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15 Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16 E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17 para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18 "Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19 Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21 Em seu nome as nações depositarão a sua esperança".

 Palavra da Salvação.

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↪ REFLEXÃO

 “Servo sofredor, mas não vingativo”


“Ao saber disso”, ou seja, das maquinações que contra Ele preparavam os fariseus, “Jesus retirou-se dali” com seus discípulos para o mar (Mc 3, 7), isto é, para as margens do mar de Genesaré, nas fronteiras da Galiléia, por onde seria mais fácil fugir em caso de perigo. Até ali, porém, o seguiu uma grande multidão, reunida de todas as partes da Palestina. “Todos os que padeciam de algum mal se arrojavam a Ele para o tocar” (Mc 3, 10) e os endemoniados, prostrados aos seus pés, confessavam-no abertamente como Filho de Deus. “Advertiu-os, no entanto, que não dissessem quem Ele era”, para que se não inflamasse ainda mais o ânimo de seus inimigos. “Assim se cumpriu”, anota o evangelista S. Mateus, “o que foi dito pelo profeta Isaías” (cf. 42, 1-4): “Eis o meu servo, que escolhi” para ser o Messias; “o meu amado, no qual está meu agrado”, como reafirmei em seu Batismo (cf. Mt 3, 17). “Farei repousar sobre Ele o meu Espírito [1], e Ele anunciará às nações”, ou seja, a todos os povos pagãos, “o direito”, que é a justiça ou santidade contida em sua Lei e causada por sua graça. “Ele não discutirá nem gritará”, isto é, se absterá de toda rixa e contenção, mas usará de moderação e muita misericórdia, “e ninguém ouvirá a sua voz nas praças”, porque se fará ouvir mais pela inspiração interior da graça do que por discursos e raciocínios humanos. Será pois tão amante da paz, que “não quebrará o caniço rachado nem apagará a mecha que ainda fumega”, quer dizer, não fará desesperar aos que ainda preservam, apesar de seus pecados, alguma centelha de esperança da salvação; “até que faça o direito”, isto é, a justiça e a doutrina que vem pregando, “triunfar”, ou seja, dar o fruto esperado, que é levar a todas as gentes a esperança e os meios de salvação pelos méritos redentores do Messias. Por isso, conclui o profeta, “em seu nome as nações depositarão sua esperança”, já que “debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens”, judeus ou gentios, “pelo qual devamos ser salvos” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)

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