segunda-feira, 11 de março de 2024

📆 05 de março de 2024 (3ª Feira)

 📆 05 de março de 2024 (3ª Feira) 

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TERÇA-FEIRA DA III SEMANA DA QUARESMA (Roxo 🟪 ; ofício do dia)

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😇 Santos do dia. 

S. LUCIO I, PAPA, S. ADRIANO, MÁRTIR, SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ, PRESBITÉRIO FRANCISCANO.

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⛪ Antífona de entrada: 

Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! (Cf. Sl 83, 3)

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☀️ Oração da Coleta 

Senhor, vossa incansável misericórdia purifique e proteja a vossa Igreja; e, porque sem vós ela não pode subsistir, governai-a constantemente com o vosso auxílio. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Daniel (Dn 3, 25.34-43)

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Leitura da Profecia de Daniel.


Naqueles dias: 25 Azarias, parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 34 'Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança 35 nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo, 36 aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar; 37 Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; 38 neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 39 mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como nos holocaustos de carneiros e touros 40 e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças que nós te sigamos até ao fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança. 41 De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; 42 não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua imensa misericórdia; 43 liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor'.


Palavra do Senhor.

 Graças a Deus!

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↪ 1a Leitura - Dn 3, 25.34-43

Reflexão - “Somos coniventes com a maldade que impera no mundo!” 


“Dentro da fornalha ardente e reconhecendo os desmandos do seu povo, Azarias (Daniel) e seus companheiros louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, confiando na misericórdia de Deus e entregando a Ele as suas vidas. A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida.

Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente. Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. Nós, também, quando estivermos no meio do fogo da provação, passando por situações angustiantes, precisamos ter consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós.

Por causa da nossa ignorância nunca queremos assumir o pecado coletivo, social e achamo-nos pessoas boas não admitindo que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor para recomeçar assumindo que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! Como aqueles jovens na fornalha ardente, nós também às vezes nos sentimos solitários e desamparados, sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma pode vivenciar. 

- Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? 

- Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta? 

- Você já experimentou louvar a Deus da dificuldade, do sofrimento? 

- Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento.”

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📖 Salmo – 24(25)

🗣 Recordai, Senhor, a vossa compaixão 

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1️⃣ Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação!🗣 

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2️⃣ Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura, a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!🗣

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3️⃣ O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.🗣

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↪ Salmo – 24(25) 


Reflexão -“Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido (a).”                           

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🍞🍇 Evangelho - Mateus 18, 21-35

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 Jesus Cristo, sois bendito, sois o Ungido de Deus Pai! 

 

Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente. (Jl 2,12-13)

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 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo Mateus. 

 Glória a vós, Senhor.

 

Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22 Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.


28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.'


 Palavra da Salvação.

 Glória a vós, Senhor.

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↪ REFLEXÃO

 ”Porque devemos nos confessar a um padre?”

 

"Por que devemos nos confessar a um padre?

Quando se fala do sacramento da Confissão, é comum ouvirmos alguém dizer que se “confessa” diretamente para Deus. No entanto, não foi esse o meio instituído pelo próprio Cristo para conceder o perdão dos pecados.

No Evangelho de hoje, Nosso Senhor nos dá a lição do seu perdão infinito, falando a Pedro que devemos perdoar não somente sete vezes, mas setenta vezes sete. 

É assim que Cristo nos perdoa e é dessa maneira que devemos perdoar. Para mostrar que a fonte do perdão é Deus, Jesus conta a parábola do senhor que perdoa o seu servo e espera que o escravo também perdoe os seus companheiros. Isso nos dá a ocasião de refletirmos a respeito do sacramento da penitência ou da confissão.

A Quaresma é um tempo em que devemos, de forma especial, procurar esse sacramento. Um dos cinco mandamentos da Igreja diz que precisamos nos confessar pelo menos uma vez ao ano. Entretanto, é evidente que a confissão pode ser mais frequente, e a Quaresma é o tempo oportuno de arrependermo-nos de nossas faltas e recebermos o perdão de Deus. Alguém poderia questionar: “Qual é verdadeiramente a necessidade desse sacramento? Por que não pedir perdão diretamente a Deus?” Pois bem, a parábola de hoje nos mostra que o perdão não é uma realidade isolada. Quando Jesus, no Pai-Nosso, diz: “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Logo, enxergamos que a ofensa e o perdão vão se distribuindo em uma espécie de cadeia de causa e efeito. Nós recebemos o perdão de Deus, e também precisamos perdoar. Por isso, Jesus instituiu o sacramento da confissão, em que, arrependidos de nossos pecados, pedimos perdão a Deus; mas esse perdão só é dado, concretamente, por meio de um ser humano, o sacerdote, que age in persona Christi para nos perdoar em nome de Deus e da Igreja. 

Quando o padre nos dá a absolvição, ele diz que nos concede “pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz”. Obviamente, o perdão vem de Deus, mas é administrado pela Igreja. Jesus poderia tranquilamente ter inventado uma outra forma de recebermos o perdão, onde não seria necessário nós nos rebaixarmos diante de outros seres humanos. De fato, é incômodo confessar os pecados, mas é saudável que nos humilhemos, porque, ao dizer nossos pecados diante do padre, estamos nos damos conta do que realmente fizemos. O pecado é uma realidade espiritual da qual não temos muita noção, visto que nos deixamos levar por uma visão imediatista e carnal da vida. E esse ato de humilhação traz-nos de volta à realidade. O pecado que contamos na Confissão não é o mais importante, e sim a graça que recebemos pelo perdão de Deus.

Por isso, não tenha medo de aproximar-se do Santo Tribunal da Misericórdia Divina. Apesar de ser humilhante, é necessário que você queira receber esse perdão, porque é ele que nos alimenta e nos torna verdadeiramente filhos deste Pai do Céu que a todos perdoa.” 

Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_/)*_

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