sábado, 14 de outubro de 2023

📆 *15 de Outubro de 2023 (Domingo)*

 📆 *15 de Outubro de 2023 (Domingo)* 

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*DOMINGO DA XXVIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)*

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😇 *Santos do dia*

S. TERESA DE JESUS, VIRGEM, DOUTORA DA IGREJA, CARMELITA DESCALÇA (DE ÁVILA) / EUTÍMIO E TECLA DE KITZINGEN. 

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel. *(Sl 129,3-4)*

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☀ *Oração do Dia* 

Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Isaías 25, 6-10a*

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✉ Leitura do Livro do Profeta Isaías

6O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 

7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações.

8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse.

9Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado; vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 

10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - Isaías 25, 6-10a*


*Reflexão - “A mesa está posta”*


“O Banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro está à disposição de toda a humanidade, pois é a Salvação que o Senhor preparou para todos os povos. A profecia de Isaias antecipou o que iria acontecer quando Jesus Cristo viesse ao mundo para entregar-se por nós e remover a ponta da cadeia que nos aprisionava. No tempo previsto o Filho do Homem veio ao mundo e cumpriu a Sua Missão de Salvador das nações. Portanto, hoje, nós já podemos ter acesso a este Banquete que Jesus nos oferece aqui na terra, na mesa da Eucaristia, na comunhão com os irmãos na Igreja, cultivando a esperança de que no céu, definitivamente, nós participaremos da alegria de termos sidos libertados do pecado. A Salvação de Jesus é para todos os dias e não apenas para quando morrermos.  Enquanto aqui vivemos nós já sentimos a força da ressurreição de Jesus que nos arrancou do estado de pecado e desolação, agindo na nossa vida. No entanto, estamos ainda na expectativa do grande encontro com o Senhor dos exércitos e a esperança nos motiva e embala os nossos sonhos. Aí, então, definitivamente não haverá mais morte, nem sombra, nem dor, mas apenas a felicidade plena. Seria muito bom que todos nós nos amparássemos na Palavra do Senhor porque, então, perceberíamos que as Suas promessas se cumprem desde já. Estamos livres da culpa que recaiu sobre nós, temos pleno acesso ao Banquete do Senhor. A mesa está posta, e alegria, paz, santidade, bondade, justiça, fraternidade e amor, são-nos oferecidos a cada momento. Não podemos perder tempo. - Você entende como acontece o Banquete? – Você se sente convidado a participar? – Você se sente livre da cadeia do inimigo? – Como você imagina este Banquete, no céu?”                         

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📖 *Salmo – 22* 


🗣*Na casa do Senhor habitarei, eternamente.*

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1⃣ O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Pelas águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.🗣

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2⃣ Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra de seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança!🗣 

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3⃣ Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda.🗣

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4️⃣ Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.🗣

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↪ *Salmo – 22* 


*Reflexão* - “Os efeitos da salvação de Jesus, nós os sentimos, desde já, durante a nossa travessia aqui mesmo na terra, quando Ele nos toma pela mão e nos leva a descansar em verdes pastagens, isto é, em terreno seguro onde nós desfrutamos da Sua companhia. Jesus é o nosso Pastor, é Ele quem nos guia nos caminhos mais seguros.  É também Ele quem nos ajuda a atravessar os vales tenebrosos da nossa vida. Enquanto aqui estamos nós cultivamos a esperança de um dia habitar eternamente na casa do Senhor e gozarmos para sempre da plenitude da Sua presença. Por isso, devemos sempre afirmar: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará!”

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📖 *2a Leitura - Filipenses 4, 12-14. 19-20* 

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✉Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos: 12Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou passando necessidade. 

13Tudo posso naquele que me dá força. 

14No entanto, fizestes bem em compartilhar as minhas dificuldades.

19O meu Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as vossas necessidades, em Cristo Jesus. 

20Ao nosso Deus e Pai a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *2a Leitura - Filipenses 4, 12-14. 19-20*


*Reflexão - “Na miséria ou na abundância”*


“Nesta leitura São Paulo nos dá uma amostra de como pensa e age o homem que já encontrou a verdadeira felicidade e o sentido da sua vida. Ele não está sujeito às contingências do tempo presente, e em toda situação que enfrentar, ele terá confiança na providência de Deus e saberá que nunca será abandonado, por isso, permanece tranquilo. Tomando esta palavra como referencial, nós também, poderíamos fazer o exercício de sempre repetir: “tudo posso naquele que me dá forças” e esperar confiantes qual a saída que o Senhor nos mostrará para resolver as nossas dificuldades. No entanto, muitas vezes, ao invés disso, nós nos atordoamos nos confundimos e ficamos no mato sem saída. Uma das coisas que mais deixam o coração de Deus triste é, com certeza, a nossa falta de confiança no Seu plano para a nossa vida. Se afirmamos que o Senhor é nosso pastor e que nada nos faltará podemos ter a certeza de que Ele também proverá todas as nossas necessidades e abençoará às pessoas que Ele escolheu como instrumentos na nossa vida. Confiando na Providência de Deus, nada nos faltará. – Você também sabe viver na miséria ou na abundância? – De onde você tem tirado força para enfrentar os problemas que surgem? – Você também tem afirmado que o Senhor é seu pastor e que nada lhe faltará?”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 22, 1-14* 

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._ 

_Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê o saber o Espírito; conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou, como herança! *(Cf. Ef 1 17,18)*_

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*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus* 

“Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: 2“O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 

3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. 

4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’

5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 

6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 

7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 

8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 

9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’.

10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 

11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa 

12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.

13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes’. 

14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

*Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 

 *“Como entraste aqui sem o traje de festa?”*


“Sem a veste da graça de Deus, podemos até pertencer à Igreja pelo batismo e pela fé, mas, faltando-nos a caridade, não podemos participar nem do banquete eucarístico, nesta vida, nem das bodas definitivas do Cordeiro, no Céu. Meditação. — 1. “Naquele tempo”, diz S. Mateus, “Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo”. A perícope do Evangelho deste domingo pode ser dividida em duas partes. Em primeiro lugar, a parábola de Nosso Senhor trata da união entre Deus e a humanidade por meio de uma figura: o banquete nupcial, para o qual o rei mandou “chamar os convidados”. O texto diz, porém, que ninguém se interessou pelo convite real, e mesmo diante da insistência do rei, os convidados se mostraram ainda mais arredios; “um foi para o seu campo”, afirma Jesus, “outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram”. Indignado com tamanha desfeita, sua majestade enviou “suas tropas para matar aqueles assassinos” e, “em seguida”, disse aos seus empregados que fossem às encruzilhadas dos caminhos e convidassem à festa todos os que encontrassem. O banquete nupcial é o mesmo citado por S. João no livro do Apocalipse (cf. 19, 9). Deus, por pura e livre vontade, quer que sua criação mais sublime, o gênero humano, participe de sua felicidade no Céu. Na parábola, Jesus manifesta, de um lado, a insistência divina, por assim dizer, que não desiste de convidar os homens para uma participação mais perfeita no mistério da Trindade, e, do outro, a ingratidão do povo escolhido, que, a cada gesto de benevolência de Deus, se torna mais cruel e irreverente. Mas o resultado dessa contraposição redunda em benefício de toda a humanidade, e não só de um povo: como não estivessem dispostos a corresponder à graça, os primeiros convidados são preteridos pelo rei, que vai em busca dos mais humildes e esquecidos nas encruzilhadas. E assim a sala da casa do rei fica “cheia de convidados”. 2. A segunda parte da parábola trata precisamente da atitude desses novos convidados, que foram ao banquete. “Quando o rei entrou para ver os convidados”, narra Jesus, “observou aí um homem que não estava usando traje de festa”. O rei da parábola zanga-se com a situação e expulsa esse homem, mandando jogá-lo fora na escuridão, lugar de “choro e ranger de dentes”. Mas qual seria a justificativa para essa punição? É o que responde S. Gregório Magno numa das suas homilias: “Entra, pois nas bodas, mas não leva a veste nupcial, aquele que, pertencendo à Igreja Católica, tem fé, mas lhe falta a caridade”. Ou seja, dentro do Corpo Místico de Cristo, temos dois tipos de pessoas: primeiro, aqueles que estão em estado de graça e procuram crescer na santidade, e segundo, aqueles que, embora fazendo parte da Igreja por conta do Batismo, não se importam, porém, com a graça santificante nem procuram cultivá-la. A estes últimos falta o amor e, por isso, também não podem comer do banquete. A conclusão do Evangelho é a seguinte: todos somos chamados à felicidade eterna, mas “poucos são escolhidos” para tomar parte no banquete. Os convidados precisam revestir-se com a veste nupcial, ou seja, precisam progredir no amor para se manterem em amizade com o rei. No tempo da Igreja, portanto, Deus convida os homens para o banquete eucarístico, onde todos podemos exercitar nossa fé, empenhando uma devoção afetiva, que deve produzir um efeito em nossa alma: a transformação pelo amor. As comunhões eucarísticas são uma ocasião perfeita para fazer crescer em nós a caridade. Por isso, não é razoável a atitude de quem, a pretexto da pandemia, julgue desnecessária ou mesmo irrelevante a frequência à Santa Missa. Ao contrário, um bom católico sempre tem fome de Eucaristia, porque “o que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual” (Catecismo, n. 1392). Daí que, repetindo as palavras do Apocalipse, a liturgia da Santa Missa diga sempre, antes de cada comunhão dos fiéis: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”. Oração. — Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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