segunda-feira, 28 de agosto de 2023

📆 *31 de Agosto de 2023 (5a Feira)*

  📆 *31 de Agosto de 2023 (5a Feira)* 

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*QUINTA-FEIRA DA XXI SEMANA DO TEMPO COMUM* (Verde – Ofício do Dia) 

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😇 *SANTOS DO DIA.* 

S. RAIMUNDO NONATO, CARDEAL, SACERDOTE MERCEDÁRIO / SS. JOSÉ DE ARIMATEIA E NICODEMOS, DISCÍPULOS DO SENHOR / B. ALFREDO ILDEFONSO SCHUSTER, CARDEAL, ARCEBISPO DE MILÃO / ARISTIDES E AMADO.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. *(Sl 85, 1-3)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - 1 Tessalonicenses 3, 7-13* 

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✉ Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses. 

Irmãos, 7ficamos confortados, em meio a toda angústia e tribulação, pela notícia acerca de vossa fé. 

8Agora sentimo-nos reviver, porque vós estais firmes no Senhor. 

9Como podemos agradecer a Deus por toda a alegria que nos invade diante do nosso Deus, por causa de vós? 

10Noite e dia rezamos efusivamente para vos rever e completar o que ainda falta na vossa fé.

11Que o próprio Deus e nosso Pai, e nosso Senhor Jesus dirijam os nossos passos até vós. 

12O Senhor vos conceda que o amor entre vós e para com todos aumente e transborde sempre mais, a exemplo do amor que temos por vós. 

13Que assim ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.

 *Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - 1 Tessalonicenses 3, 7-13* 

 *Reflexão - “As nossas relações com os outros hão caracterizar-se pelo progresso na fé e no amor, na espiritualidade e na humanidade.”*

“Paulo exulta com as boas notícias que Timóteo lhe traz de Tessalónica. A pequena comunidade, que evangelizara durante poucas semanas, e tivera de abandonar, por causa do motim levantado contra ele pelos judeus, resistia às oposições: «Agora que Timóteo voltou daí e nos trouxe boas notícias sobre a vossa fé e a vossa caridade, e porque conservais de nós uma grata recordação, desejando-nos ver tal como nós a vós, encontrámos reconforto em vós, irmãos, graças à vossa fé, no meio de todas as nossas angústias e tribulações. Agora sentimo-nos com mais vida, porque estais firmes no Senhor» (v. 6-8). Paulo revela o seu coração paternal, revela todo o seu amor por aqueles a quem tinha transmitido a nova vida pela pregação do Evangelho. A sua ligação aos Tessalonicenses baseava-se, não só na fé, mas também na relação humana de grande simpatia que estabelecera com essa comunidade. Por isso, não se contenta com as boas notícias, mas, por duas vezes, afirma querer revê-los. Agradece a Deus as boas notícias, mas reza para que o desejado reencontro aconteça o mais breve possível: «Noite e dia, insistentemente, pedimos para rever o vosso rosto» (v. 10). O Apóstolo deseja vivamente o contacto humano. A sua fé, e a sua vida espiritual, não lhe diminuíram a afectividade, mas aumentaram-na. Por outro lado, deseja completar o que iniciou e teve de interromper abruptamente. É maravilhoso observar esta ligação entre a afectividade humana e o zelo apostólico. O nosso texto termina com a oração de Paulo, que pede a Deus que faça os Tessalonicenses «crescer e superabundar de caridade» (v. 12). O Apóstolo explicita: caridade «uns para com os outros e para com todos», isto é, caridade fraterna no interior da comunidade e caridade universal aberta a todos. É na caridade e na santidade que os Tessalonicenses se hão-de preparar para a vinda do Senhor: «Que o Senhor confirme os vossos corações irrepreensíveis na santidade diante de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de Nosso Senhor Jesus com todos os seus santos» (v. 12). As nossas relações com os outros hão caracterizar-se pelo progresso na fé e no amor, na espiritualidade e na humanidade. As relações de fé exigem uma grande dose de cordialidade humana, crescer e abundar no amor recíproco e no amor universal. Que belo programa para todos nós, cristãos, particularmente os consagrados, os sacerdotes. É um ideal a alcançar com a graça de Deus, mas também com os nossos esforços de cada dia, a nossa perseverança, o nosso entusiasmo.” E você? Como está o sentimento de gratidão pelas coisas de Deus? Como estão nossas relações com os outros? Estão baseadas na fé e no amor que Deus nos ensinou? Que Deus e o Espírito Santo nos ilumine em nossa caminhada! Amém.  

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📖 *Salmo – 89* 

🗣 *Saciai-nos de manhã com vosso amor!*

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1️⃣ Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.🗣 

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2️⃣ Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!🗣

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3️⃣ Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!🗣

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↪ *Salmo – 89* 

 *Reflexão* - “O salmo nos leva a refletir sobre o tempo de vida que temos e nos ensina a pedir a Deus sabedoria para bem vivermos todos os nossos dias. “Ensinai-nos, a contar os nossos dias”, isto é, que nós saibamos acolher todos os dias o Amor que o Senhor nos concede seguindo livremente o caminho que nos é indicado.   Só o amor de Deus pode nos saciar e encher os dias da nossa vida de alegria.”                          

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 24, 42-51*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia_ 

 _Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir. *(Mt 24, 42a. 44)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.* 

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos! Porque não sabeis em que dia virá o Senhor.

43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 

44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá.

45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 

46Feliz o empregado, cujo senhor encontrar agindo assim, quando voltar. 

47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 

48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 

49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 

50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 

51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *“Estaremos preparados quando a morte vier?”*


“Há segundos decisivos, tempos na vida em que se põe em jogo uma decisão definitiva. É a hora de todas as horas — a hora da morte. E quando será a nossa morte? Em um segundo. O Evangelho de hoje nos diz que devemos estar sempre atentos porque não sabemos o dia em que virá o Senhor. Jesus usa parábolas e comparações para fazer nossa imaginação captar uma verdade, e qual é a verdade que Ele nos propõe? É a seguinte. Nossa vida não tem sentido em si mesma. Vivemos para preparar um encontro num momento decisivo. O porquê de nossa existência decide-se no último instante, quando nos encontraremos com Nosso Senhor. É algo muito sério e importante. Ora, do que é feito o nosso dia? De tempo. São ao todo 24 horas. Cada hora tem 60 minutos, cada minuto tem 60 segundos… Enquanto estamos aqui, os segundos vão passando. Pode até ser que os segundos de nossa vida sejam quantitativamente idênticos (o segundo que está acontecendo agora é igual ao que aconteceu antes e ao que virá depois), mas qualitativamente não o são. De fato, há segundos decisivos, tempos na vida em que se põe em jogo uma decisão definitiva. É a hora de todas as horas — a hora da morte. E quando será a nossa morte? Em um segundo! A morte não dura quase tempo algum. Acontece numa fração de segundos. Morrer, afinal, é ir do estar ao não estar vivo, sem meio termo. “Ah, fulano está quase morrendo”, mas ainda está vivo; “se você tivesse vindo antes, tê-lo-ia visto com vida”, mas já morreu! No fundo, não há um “quase morrer” nem um “acabar de morrer”, só o estar vivo e o estar morto, e é da fração de segundos que separa um estado do outro que depende nossa eternidade. Mas o que significa “eternidade”? Quer dizer para sempre, é um nunca mais acabar. (Santa Teresa d’Ávila, quando criança, gostava de repetir com o irmãozinho Rodrigo que tanto a salvação quanto a condenação são para sempre: ¡Siempre, siempre, siempre!) Nosso destino eterno depende de um único instante. Como estaremos na hora da morte? Em que condição traremos a alma no momento do encontro? Se morrermos em graça, estaremos salvos para sempre; se em pecado, condenados também para sempre… Quem nunca passou por ao menos um ensaio de morte, por algum risco ou perigo grave, por algum acidente do qual escapou por um fio? Eu já passei por vários. Quando ainda era seminarista, estava um dia conduzindo pela estrada. Era de noite, e minha velocidade era bastante considerável. À minha frente ia um caminhão sem lanternas a “incríveis” 30 km/h… Assim que o vi, freei rapidamente e, graças a Deus e ao meu anjo da guarda, estou hoje aqui fazendo homilias, embora pudesse ter morrido naquela noite, sem nunca ser ordenado padre. Outra história. Durante o meu primeiro ano de filosofia, vim a Cuiabá comemorar os 25 anos de ordenação (não me lembro se episcopal ou presbiteral) de D. Bonifácio. Na volta, meu ônibus capotou. Também ali poderia ter-se encerrado tudo, e eu não teria concluído sequer os estudos. A pergunta básica e fundamental é: se em um daqueles momentos eu tivesse morrido, estaria preparado? Estaria pronto para me apresentar diante de Deus? Quando entrei naquele ônibus de Cuiabá para Campo Grande, não me passava pela cabeça que aquela pudesse ser minha última viagem. Quando peguei o volante naquela noite, não pensava que aquele pudesse ser meu último carro. Se eu não estivesse em estado de graça, e a morte ali me assaltasse como um ladrão, haveria um padre mais no inferno, condenado para sempre! Quantas vezes Deus nos permite experimentar que a morte vem frequentemente sem aviso prévio, como um ladrão! Por isso diz Jesus: Vigiai! Precisamos, sim, estar prontos porque tudo depende daquele último momento, o momento da morte, o momento da prestação de contas. Quem disse que teremos tempo de nos arrepender? Sabemos às vezes estar em pecado, mas nos iludimos pensando: “Não, depois eu me confesso”. Ora, quem disse que teremos tempo de nos confessar, ou mesmo de fazer um ato de contrição? Ouçamos o que Nosso Senhor nos está dizendo hoje: Vigiai! Não sabemos nem o dia nem a hora. Se o dono da casa soubesse quando viria o ladrão, vigiaria para que sua casa não fosse arrombada. Estejamos preparados, irmãos. Cristo é amor, misericórdia e compaixão. Deus Filho se fez homem para nos alertar. Que grande caridade para conosco! Deus não faz “terrorismo espiritual”, mas nos chama a atenção para o que realmente importa: Vigiai! Não nos revoltemos nem fiquemos indignados com o Senhor; pelo contrário, mudemos o quanto antes de vida e nos arrependamos enquanto ainda é possível. Chegará o momento em que cessará todo o tempo, e não teremos nem sequer um momento para nos mudar. Mudemos já, antes de o tempo mudar-se em eternidade.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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