quarta-feira, 12 de julho de 2023

📆 *13 de Julho de 2023 (5a Feira)*

 📆 *13 de Julho de 2023 (5a Feira)*

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*QUINTA-FEIRA DA XIV SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)

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😇 *Santos do dia* 

S. HENRIQUE II, IMPERADOR / S. ESDRA / S. SILAS, DISCÍPULO DOS APÓSTOLOS / ANGELINA DE MARSCIANO E JOEL. 

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⛪ *Antífona de entrada:*

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos. *(Sl 47,10-11)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Gênesis 44, 18-21. 23b-29; 45, 1-5*

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✉ Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, 44, 18Judá aproximou-se de José e, cheio de ânimo, disse: “Perdão, meu Senhor, permite ao teu servo falar com toda a franqueza, sem que se acenda a tua cólera contra mim. Afinal, tu és como um faraó! 19Foi meu senhor quem perguntou a seus servos: ‘Ainda tendes pai ou algum outro irmão?’ 20E nós respondemos ao meu senhor: ‘Temos um pai já velho e um menino nascido em sua velhice, cujo irmão morreu; é o único filho de sua mãe que resta, e seu pai o ama com muita ternura’. 21E tu disseste a teus servos: ‘Trazei-o a mim, para que eu possa vê-lo. 23bSe não vier convosco o vosso irmão mais novo, não vereis mais a minha face’. 24Quando, pois, voltamos para junto de teu servo, nosso pai, contamos tudo o que o meu senhor tinha dito. 25Mais tarde disse-nos nosso pai: ‘Voltai e comprai para nós algum trigo’. 26E nós lhe respondemos: ‘Não podemos ir, a não ser que o nosso irmão mais novo vá conosco. De outra maneira, sem ele, não nos podemos apresentar àquele homem’. 27E o teu servo, nosso pai, respondeu: ‘Bem sabeis que minha mulher me deu apenas dois filhos. 28Um deles saiu de casa e eu disse: um animal feroz o devorou! E até agora não apareceu. 29Se me levardes também este, e lhe acontecer alguma desgraça no caminho, fareis descer de desgosto meus cabelos brancos à morada dos mortos’”. 45, 1Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que o rodeavam e gritou: “Mandai sair toda a gente!” E, assim, não ficou mais ninguém com ele, quando se deu a conhecer aos irmãos. 2José rompeu num choro tão forte, que os egípcios ouviram e toda a casa do Faraó. 3E José disse a seus irmãos: “Eu sou José! Meu pai ainda vive?” Mas os irmãos não podiam responder-lhe nada, pois foram tomados de um enorme terror. 4Ele, porém, cheio de clemência, lhes disse: “Aproximai-vos de mim”. Tendo-se eles aproximado, disse: “Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5Entretanto, não vos aflijais, nem vos atormenteis, por me terdes vendido a este país. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós, para o Egito”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Gênesis 44, 18-21. 23b-29; 45, 1-5*

 *Reflexão - “Até o nosso pecado pode se reverter em graça!”*

“Os mistérios de Deus são inescrutáveis, isto é, vão além da nossa capacidade humana de entendimento. Deus sabe de tudo, conhece o nosso passado, e o nosso presente e, apesar das nossas transgressões antevendo o que virá, Ele nos dá oportunidades para que possamos sair da escravidão para uma vida de liberdade. Foi o que aconteceu com os irmãos de José, filhos de Jacó, isto é, de Israel. Deus sabia que haveria um tempo de fome sobre a terra e queria salvar Israel pois ele era um bem particular, por isso José precisou ir para o Egito.  Para que reconhecessem o erro, eles precisaram passar por vexames e tribulações. José era um instrumento de Deus para a libertação da sua família. Deus também se aproveita da nossa humanidade decaída e da nossa pusilanimidade, e até o nosso pecado pode se reverter em graça a fim de que possa salvar a nós e a nossa família. Ele nos dá a capacidade de reverter os nossos erros, e encontrar a motivação para superá-los, reconhecendo a nossa culpa com o propósito de não mais cometê-los. Isso é salvação, isso é conversão. Em todas as obras de Deus nós percebemos que o Seu maior motivo é a salvação da humanidade. O sacrifício de Jesus foi fonte de misericórdia para todos nós e, apesar das nossas maldades nós temos chance de recomeçar. - Você tem percebido as graças de Deus mesmo que se reconheça um grande pecador? - Você já leu toda a história de José e os seus irmãos? - Qual a mensagem que a história de José traz para a sua vida?”

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📖 *Salmo - 104*

🗣 *Lembrai as maravilhas do Senhor!*

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1⃣ Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo.🗣

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2⃣ Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão.🗣

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3️⃣ Ordenou, então, o rei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro.🗣

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↪ *Salmo - 104*

*Reflexão* - “Todos os caminhos do Senhor nos conduzem à salvação, por isso as suas obras são maravilhosas. O salmista relata em versos como Deus agiu para salvar o povo de Israel e conduzi-los ao Egito. Deus tinha um plano para eles no Egito.  A Palavra de Deus justifica as Suas obras porque Ela é a verdade que deve reger a nossa vida. Mesmo tendo que passar por cadeias e tribulações, José teve salva, a sua vida e a de toda a sua família.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 10, 7-15*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o Reino de Deus está chegando! *(Mc 1, 15)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”O padre não é um “funcionário”!*

“Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento”. O Evangelho de hoje é a continuação da escolha dos doze Apóstolos, enviados agora em missão. Jesus quer que eles preparem um povo bem disposto para crer no Evangelho. É interessante notar que Jesus propõe um método para os Apóstolos, e é isso que o Evangelho de hoje nos ensina. A primeira coisa que um apóstolo de Cristo tem de compreender é que pregar o Evangelho não é ser um mensageiro que leva uma mensagem que não tem nada a ver consigo. É ser um mensageiro que leva uma mensagem que tem tudo a ver com a própria vida. É necessário que o apóstolo tenha a vida de Cristo. Maravilha das maravilhas! Quando a Igreja nasceu, já nasceu católica. A Igreja não se “tornou” católica depois. Ora, qual é a diferença entre os “ministros” protestantes e os sacerdotes católicos? Os sacerdotes católicos, desde o início da Igreja, são chamados a viver a vida de Cristo: desapego da família, celibato, oração etc. Hoje, de fato, a Igreja exige que os padres tenham vida de oração. A Liturgia das Horas faz parte do ministério integral do sacerdote, no que se vê claramente que o padre não é um “funcionário”, uma espécie de servidor do povo. É alguém que, como os Apóstolos, deixou tudo. É esse “deixar tudo” que distingue o sacerdote católico. Ainda que o sacerdote, no caso do padre diocesano, não tenha voto de pobreza, é-lhe necessário viver o desapego interior, um desapego de coração das coisas materiais, como Jesus diz no Evangelho: Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandália, nem bastão. Por quê? Porque Jesus quer que vivamos da Providência. De fato, confiar nas coisas materiais é uma traição do ministério apostólico. Precisamos confiar em Deus, nosso sustento, nossa esperança. Isso não quer dizer que os sucessores dos Apóstolos não devam ter uma mínima organização econômica. Não é isso. Quem realiza verdadeiramente o trabalho apostólico é Cristo em nós. Se depositamos demasiada confiança em nossas forças, nos meios materiais, nas metodologias etc., deixamos de agir e de realizar o verdadeiro apostolado, tal como Jesus o quis. Vemos em tantas igrejas protestantes como os seus “ministros” se tornam carreiristas. Ser “pastor”, para eles, é uma opção de sucesso, de solução para a vida financeira. Mas se os protestantes são “evangélicos”, como afirmam ser, por que não seguem o Evangelho? Por que não fazem como os Apóstolos, que deixaram tudo? Infelizmente, a mentalidade que transforma o ministro de Deus num funcionário entrou também na Igreja, de forma que, hoje, muitos do próprio clero católico padecem de certo protestantismo. Não querem viver a vida dos Apóstolos, vida esta que já foi avalizada, comprovada e testada durante séculos. É a vida do padre celibatário, que se deixa identificar como sacerdote por suas vestes e por seus modos, todo entregue ao serviço de Deus e dos irmãos. É a vida do padre de oração, de vida interior, que intercede pelo povo e tem por isso um apostolado e ministério transformadores, realmente capazes de converter as pessoas. Tudo isso é nota exclusiva e distintiva do sacerdócio católico. No dia em que o Evangelho nos fala do perfil do apóstolo, que deve cuidar do rebanho — o mesmo rebanho de que Jesus se compadeceu, dizendo: São como ovelhas sem pastor —, peçamos ao Senhor da messe: “Dai-nos, Senhor, sacerdotes conforme o vosso Sagrado Coração”. Não se trata de rezar apenas pelo número das vocações, mas também pela qualidade delas, para que não sejam sucessores dos Apóstolos somente no poder, mas antes de tudo na santidade de vida. A Igreja sempre teve muito claro que seus ministros deveriam ter uma vida luminosa e exemplar. A própria função do sacerdote, incumbido de tocar no Corpo de Cristo e realizar ações em si mesmas puríssima, exige dele essa vida. Mas que tragédia, que naufrágio ver tantos sacerdotes que já não crêem mais no próprio ministério! O Papa João Paulo II, em suas viagens apostólicas pelo mundo, quando esteve em Gana, disse que a primeira missão de um padre é crer no seu próprio ministério. O padre deve crer naquilo que ele mesmo é. Se um padre não crer ser outro Cristo, chamado a viver a vida do Senhor e dos santos Apóstolos, ele irá naufragar na fé. Não só isso, ele começará a comportar-se como um funcionário; pior do que isso, como um mercenário! E quem pagará o preço não será apenas ele, que acabará condenado, mas as próprias ovelhas, que, descuidadas e desassistidas, serão atacadas pelos lobos. Rezemos, rezemos fervorosamente: “Senhor, dai-nos sacerdotes conforme o vosso Santíssimo Coração. Dai-nos sacerdotes santos, que queiram viver a santidade vivida pelos santos pastores da Igreja Católica ao longo dos séculos”.

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com)_


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