segunda-feira, 3 de julho de 2023

📆 *04 de Julho de 2023 (3a Feira)*

  📆 *04 de Julho de 2023 (3a Feira)*

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*TERÇA-FEIRA DA XIII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)

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😇 *Santos do dia* 

S. ISABEL, RAINHA DE PORTUGAL / S. ULRICO, BISPO / B. PIER GIORGIO FRASSATI.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria. *(Sl 46, 2)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Gênesis 19, 15-29*

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✉ Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, 15os anjos insistiram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. 16Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas – pois o Senhor tivera compaixão dele –, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade. 17Uma vez fora, disseram: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiseres morrer”. 18Ló respondeu: “Não, meu Senhor, eu te peço! 19O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade, salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha, antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida”. E ele lhe disse: 21“Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 23O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 25Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. 27Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor. 28Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha. 29Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades onde Ló havia morado.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Gênesis 19, 15-29*

 *Reflexão - *”Quando os Anjos se apresentaram para salvar.”*

“Quando os Anjos se apresentaram para salvar Ló e toda a sua família da destruição de Sodoma, recomendou-lhes: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás nem te detenhas em parte alguma desta região.” A mulher de Ló, entretanto, transgredindo as ordens dos anjos, olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. Podemos nos situar no contexto desta história para perceber que também o Senhor continua enviando mensageiros para nos livrar das catástrofes que abalam o mundo de hoje. Os flagelos de hoje são consequência da desarmonia espiritual a que todos nós estamos sujeitos. Vivemos no meio das maiores aberrações e convivemos com os mais diversos contra testemunhos da fé que nós professamos. Nós e nossa família estamos sempre correndo o risco de sermos exterminados pelas consequências que o pecado nos impõe. O Senhor também diz hoje a cada pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã que são responsáveis pela sobrevivência material e espiritual da sua família: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. Ele também providencia um refúgio para nós, na Igreja, na Comunidade, nos lugares de oração e, também, nos adverte: “não olhes para trás nem te detenhas”. Muitas vezes, porém, nós não acreditamos e transgredimos as orientações de Deus porque duvidamos ou temos saudade da vida passada. Queremos olhar para trás e ainda nos deliciar com as “coisas boas” da vida velha. Por isso, nos tornamos pessoas paralisadas, sem vontade própria, perdemos o referencial da nossa família e nos afastamos do lugar que Deus reservou para nós. O Senhor deseja salvar a nós e a nossa família. Ele quer mudar radicalmente a nossa mentalidade e quer nos tirar da mesmice. Ele quer nos retirar do meio da perversidade que por si só, tenta nos destruir. O nosso refúgio é na casa do Senhor, na convivência dos que O temem no meio do Seu povo, cantando louvores a Ele.  Só assim seremos salvos da destruição e teremos vida nova. – Você compreende isso? – Você já percebeu que Deus tenta salvar a você a sua família, por isso envia os Seus mensageiros? – Onde você tem ido se refugiar das intempéries do pecado? – Você tem querido voltar para a vida velha? – O que isto tem lhe proporcionado?”

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📖 *Salmo - 25*

🗣 *Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.*

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1⃣ Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, sondai meu coração e o meu íntimo! Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; vossa verdade escolhi por meu caminho.🗣

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2⃣ Não junteis a minha alma à dos malvados, nem minha vida à dos homens sanguinários; eles têm as suas mãos cheias de crime; sua direita está repleta de suborno.🗣

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↪ *Salmo - 116*

*Reflexão* - “A oração deste salmo é um cântico que deveria estar sempre nos nossos lábios. Nele nós suplicamos ao Senhor um refúgio bem seguro contra as investidas do maligno e colocamos à Sua disposição, o mais íntimo do nosso ser, onde se encontra o Seu amor. “Vossa verdade, Senhor escolhi por meu caminho”, diz o salmista. “Vou caminhando na inocência, libertai-me, tende piedade”. Repita hoje este salmo como uma intercessão por você e pela sua família.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 8, 23-27*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. *(Sl 129, 5)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Quando Jesus parece dormir.”*

“Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia”. Explicação do texto. — “Naquele tempo”, após ter contado ao povo várias parábolas, “Jesus entrou na barca” (εἰς τὸ πλοῖον), isto é, no pequeno navio de que Ele costumava se servir em suas viagens, “e seus discípulos o acompanharam” (ἠκολούθησαν αὐτῷ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ), ou seja, os doze Apóstolos, que aqui o seguem como acólitos fiéis e obedientes. “E eis que houve uma grande tempestade no mar” (καὶ ἰδοὺ σεισμὸς μέγας ἐγένετο ἐν τῇ θαλάσσῃ), isto é, eis que se deu em pleno mar uma grande agitação e um tremor tão grande, que “a barca estava sendo coberta”, a ponto de não ser mais visível, “pelas ondas” (ὥστε τὸ πλοῖον καλύπτεσθαι ὑπὸ τῶν κυμάτων); “Jesus, porém, dormia” profundamente (αὐτὸς δὲ ἐκάθευδεν) sobre um travesseiro, na popa do navio (cf. Mc 4, 28), a fim de descansar um pouco de seus trabalhos e pôr à prova a fé dos discípulos. Estes, com efeito, aterrados ante o perigo iminente e não muito confiantes no poder do Mestre, apesar de já a terem constatado antes em numerosas ocasiões, aproximaram-se dele “e o acordaram, dizendo: ‘Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!’” (Κύριε, σῶσον, ἀπολλύμεθα). Mas Jesus, sabendo que todo aquele medo não tinha outra razão senão a pouca fé deles, repreende-os: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?”, ou, segundo o teor dos originais gregos: “Por que sois tão covardes, homens de pouca fé?” (Τί δειλοί ἐστε, ὀλιγόπιστοι;). “Então, levantando-se”, Jesus, com a autoridade de quem se sabe Rei de toda a criação, “ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria” (καὶ ἐγένετο γαλήνη μεγάλη), em contraste com o grande sismo (σεισμὸς μέγας) que pouco antes se fizera sentir. Os discípulos, enfim, perguntam-se entre si, numa clara manifestação de que ainda era realmente pequena e superficial a fé que tinham em Cristo: afinal, “quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Sentido simbólico. — A barca em que está Jesus é figura da Igreja, que é acossada de todos os lados, enquanto navega pelo mar deste mundo, pelas vagas de tantas perseguições e tentações, que a atingem não só por fora, mas também interiormente, pela infidelidade de muitos de seus membros. As ondas (isto é, as tribulações) podem chegar às vezes a proporções tamanhas, que se torne quase impossível, a um olhar excessivamente carnal, discernir onde no mundo está a Igreja, oculta em meio a tantos tormentos: “A barca estava sendo coberta pelas ondas”. O Senhor, entretanto, prefere permanecer “adormecido”, não por indiferença, mas por paciência, até que, estimulado pelas preces insistentes dos santos, Ele resolva em sua providência dar fim às tribulações e devolver aos seus a tranquilidade que desejam (cf. Tertuliano, De bapt., 12: PL 1, 1321). Assim, pois, a) na barca de Pedro temos figurada a Igreja Católica; b) na procela do mar vemos uma imagem das perseguições e crises pelas quais tem de passar neste mundo a Esposa de Cristo; c) a calmaria, por fim, é símbolo da vitória que apenas em Cristo podemos encontrar.  Sentido espiritual. — Além disso, o texto admite uma leitura espiritual. Com efeito, a) a barca sujeita à violência das ondas é símbolo da alma que luta contra a força das más paixões e resiste às tribulações e dificuldade da vida presente. b) Enquanto isso, o Senhor parece dormir, quando, esquecido de nossas misérias, nos permite ser atribulados pelos ventos e tempestades, não para nos fazer perecer, mas com o fim de acudirmos a Ele com fé sincera e confiança inabalável. c) Por fim, quando são aceitas as súplicas dos fiéis, que clamam: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!”, o Senhor bondosamente se levanta, increpa os ventos e restabelece a paz em nossas almas. Por isso, Deus permite muitas vezes que sejamos atribulados por um tempo mais ou menos longo: a) a fim de exercitar a nossa humildade; b) para que tenhamos ocasião de descobrir se é grande ou não a nossa fé; c) como estímulo à virtude; d) para que, na bonança que se segue à tempestade, se manifeste a sua glória; e) a fim de trabalhar mais o caráter do justos e f) lhes reservar no céu um prêmio ainda maior, por sua paciência e confiança.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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