quarta-feira, 21 de junho de 2023

📆 *22 de Junho de 2023 (5a Feira)*

   📆 *22 de Junho de 2023 (5a Feira)*

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*QUINTA-FEIRA DA XI SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde, Of. da III Semana)

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😇 *Santos do dia* 

S. INOCÊNCIO V, PAPA / S. PAULINO, BISPO / S. FLÁVIO CLEMENTE / S. TOMÁS MORO, MÁRTIR / S. JOÃO FISHER, BISPO.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu Salvador! *(Sl 26, 7. 9)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - 2 Coríntios 11, 1-11*

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✉ Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 1oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez, da minha parte. Na verdade, vós me suportais. 2Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura. 3Porém, receio que, como Eva foi enganada pela esperteza da serpente, também vossos pensamentos se corrompam, afastando-se da simplicidade e pureza devidas a Cristo. 4De fato, se aparece alguém pregando outro Jesus, que nós não pregamos, ou prometendo um outro Espírito, que não recebestes, ou anunciando um outro evangelho, que não acolhestes, vós o suportais de bom grado. 5No entanto, entendo que em nada sou inferior a esses “super-apóstolos”! 6Mesmo que eu seja inábil na arte de falar, não o sou quanto à ciência: eu vo-lo tenho demonstrado em tudo e de todas as maneiras. 7Acaso cometi algum pecado, pelo fato de vos ter anunciado o evangelho de Deus gratuitamente, humilhando-me a mim mesmo para vos exaltar? 8Para vos servir, despojei outras Igrejas, delas recebendo o meu sustento. 9E quando, estando entre vós, tive alguma necessidade, não fui pesado a ninguém, pois os irmãos vindos da Macedônia supriram as minhas necessidades. Em todas as circunstâncias, cuidei - e cuidarei ainda - de não ser pesado a vós. 10Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, essa minha glória não me será arrebatada nas regiões da Acaia. 11E por quê? Será porque eu não vos amo? Deus o sabe!

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - 2 Coríntios 11, 1-11*

 *Reflexão - “O amor de Deus por nós é ciumento.”*

“São Paulo pregava o Evangelho de Cristo com tanto amor e zelo que se enciumava quando percebia que aqueles a quem ele havia convertido pudessem seguir a outros pregadores. Com efeito, Paulo comparava o ciúme que tinha dos seus seguidores ao ciúme do amor de Deus por cada um de nós. O amor de Deus por nós é ciumento e Ele não quer ser trocado pelos ídolos do mundo. Por essa razão, Paulo lutava por Cristo e temia que o povo se afastasse do verdadeiro Evangelho que ele pregava. São Paulo tinha consciência de que recebera de Jesus um chamado para ser apóstolo dos gentios, e, apesar de suas limitações, dava um verdadeiro testemunho de constância e de amor à causa de  Cristo. Motivados pelo exemplo de São Paulo nós também podemos assumir o papel de um (a) real evangelizador (a). No entanto, para que sejamos fiéis evangelizadores e pregadores é necessário que estejamos firmemente fundamentados (as) na Sua Palavra, a ponto de termos a certeza de que a verdade de Cristo mora em nós.  Do contrário, as pessoas a quem nós atraímos se afastam, não de nós, mas de Cristo por causa do nosso contra testemunho. Para que sejamos reconhecidos (as) como fiéis evangelizadores precisamos vivenciar, na prática,  as obras de simplicidade e pureza que aprendemos com Jesus.  – Você tem zelo pelo Evangelho? – Você tem tido cuidado em dar testemunho de verdadeiro amor à causa de Cristo? -  Você tem evangelizado na sua casa?”

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📖 *Salmo - 110*

🗣 *Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.*

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1⃣ Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração!🗣

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2⃣ Que beleza e esplendor são os seus feitos! Sua justiça permanece eternamente! O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas.🗣

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3⃣ Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.🗣

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↪ *Salmo - 110*

*Reflexão* - “É desejo do coração de todo o ser criado admirar as obras do seu Criador, por isso,   nós temos a necessidade de louvar e glorificar a Deus contemplando a grandeza das Suas maravilhas. As obras do Senhor são verdade e justiça  e merecem de nós todo o amor e admiração. Nós contemplamos as obras de Deus, quando percebemos dentro do nosso coração as mudanças e as transformações que a Sua Palavra faz acontecer em nós.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 6, 7-15*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! *(Rm 8, 15bc)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.”

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Como deve rezar um cristão?”*

“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles”. A oração do pai-nosso, em torno da qual gira o Evangelho desta terça-feira, aparece nas Escrituras em duas versões ligeiramente distintas: uma em S. Mateus (cf. Mt 6, 7-15), outra em S. Lucas (cf. Lc 11, 1-13). Mais, porém, do que as variantes textuais, o que queremos considerar hoje é o contexto em que o primeiro evangelista expõe a oração dominical. Dentro da narrativa de Mateus, com efeito, o pai-nosso é parte de um ensinamento mais amplo, conhecido como Sermão da Montanha (cf. Mt 5-7), e, ao contrário do que lemos em Lucas, o Senhor o ensina não em resposta a um pedido dos Apóstolos, mas como advertência e contraponto ao modo de rezar dos gentios: “Quando orardes”, diz Ele, “não useis muitas palavras, como fazem os pagãos”. E acrescenta em seguida o motivo: “Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras”, para então concluir: “Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes de que vós o peçais”. Jesus, por conseguinte, aconselha a economia de palavras, não porque Lhe desagradem as orações longas e prolixas, desde que nascidas de um coração devoto, mas por causa da “teologia” que frequentemente lhes subjaz. Os pagãos e os que como eles oram, por mais que sejam batizados, “pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras”, à semelhança dos profetas de Baal, que desde a manhã até ao meio-dia invocavam embalde o nome do seu ídolo, retalhando-se “segundo o seu costume, com espadas e lanças, até se cobrirem de sangue” (1Rs 18, 28). Não é esta a oração cristã. O cristão não reza esperando modificar a vontade de Deus ou impor a sua sobre a dEle, à custa de muitas fórmulas e sacrifícios. O cristão reza sabendo que a vontade divina, sem deixar de ser imutável, é também amiga e ciosa das necessidades humanas: “O vosso Pai sabe do que precisais, muito antes de que vós o peçais”. O modo de o cristão rezar, portanto, consiste em pôr no centro de seus desejos e pedidos, não a própria, mas a vontade de Deus: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Eis por que devemos pedir sempre com grande cautela, conscientes de que nem sempre o que pedimos, sobretudo se se trata de bens temporais, é o que realmente nos convém. E para que os nossos pedidos coincidam com o que Deus, em seu eterno presente, espera e deseja conceder-nos sob a condição de Lho pedirmos, rezemos antes de tudo para seja feita a vontade dEle, e não a nossa, e para que a nossa se conforme tanto à dEle, que não tenhamos mais outro querer que o do nosso amorosíssimo Pai. Como criancinhas e filhos de um Deus tão bom, tenhamos confiança de alcançar dEle o que nos for necessário, não à força de nossas iniciativas, mas pela certeza de que Ele nos há de prover com o melhor no tempo e do modo oportunos, a fim de sermos salvos.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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