segunda-feira, 19 de junho de 2023

📆 *20 de Junho de 2023 (3a Feira)*

  📆 *20 de Junho de 2023 (3a Feira)*

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*TERÇA-FEIRA DA XI SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde, III Semana do Saltério)

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😇 *Santos do dia* 

SÃO SILVÉRIO, PAPA /  FLORENTINA E MIQUELINA DE PESARO.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu Salvador! *(Sl 26, 7. 9)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - 2 Coríntios 8, 1-9*

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✉ Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.

1Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às Igrejas da Macedônia. 2Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade. 3Eu sou testemunha de que esses irmãos, segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, por sua própria iniciativa 4e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém. 5E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus. 6Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade. 7E como tendes tudo em abundância – fé, eloquência, ciência, zelo para tudo, e a caridade de que vos demos o exemplo – assim também procurai ser abundantes nesta obra de generosidade. 8Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros. 9Na verdade, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - 2 Coríntios 8, 1-9*

 *Reflexão - “O Senhor testa a sinceridade da nossa caridade”*

“São Paulo elogia os membros das Igrejas na Macedônia pela generosidade de coração para com a Igreja de Jerusalém.  A graça de Deus agiu e os macedônios, mesmo em meio a grandes tribulações e extrema pobreza, viveram a alegria da magnificência participando da coleta em favor dos mais necessitados de Jerusalém.  Eles colocaram-se à disposição do Senhor em favor de uma boa obra e superaram as expectativas. Aprendemos com eles que dar é uma ação concreta da nossa fé na providência e na graça de Deus. O Senhor também testa a sinceridade da nossa caridade que não consiste na dimensão do que oferecemos, mas na autenticidade da nossa doação: “segundo os nossos recursos e mesmo além dos nossos recursos, por nossa própria iniciativa.” O ato de ofertar, não depende do tanto que possuímos, mas da abertura do nosso coração à manifestação do dom da caridade. Às vezes, apesar dos nossos poucos recursos, nós pedimos a Deus a graça de poder participar e Ele nos concede os meios. A nossa confiança em Deus se manifesta também através da nossa generosidade e da nossa doação. São Paulo lembrava aos coríntios que os dons que eles haviam recebido de Deus, fé, eloquência, ciência e zelo, deveriam ser completados por uma caridade sincera.  Cristo, sendo rico, tornou-se pobre por causa de nós para que nos tornássemos ricos por Sua pobreza. Os conselhos de São Paulo aos coríntios servem de ensinamento para que nós, seguindo o exemplo de Cristo, nos tornemos ricos da graça de Deus.  – Como é a sua caridade? – Você se baseia no que está lhe sobrando ou no tudo que Deus lhe concede?  - Você toma iniciativa própria quando faz algum ato concreto de amor ou espera que venham procurá-lo (a)?”

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📖 *Salmo - 145*

🗣 *Bendize, ó minha alma, ao Senhor!*

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1⃣ Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!🗣

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2⃣ É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe. O Senhor é fiel para sempre.🗣

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3⃣ Faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.🗣

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4️⃣ O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro🗣

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↪ *Salmo - 145*

*Reflexão* - “O Senhor age na vida das pessoas por meio de nós e dos dons que Dele recebemos. Não adianta para nós possuirmos talentos se fechamos o coração para o nosso irmão (ã).  Assim é que Deus se utiliza de nós para erguer o caído, abrir os olhos aos cegos e amar aquele que é justo. O Senhor alimenta aos famintos e liberta os cativos através das nossas obras, do nosso testemunho, da caridade que nós praticamos. Para que isso aconteça, nós precisamos buscar o auxílio divino, colocando Nele a nossa esperança e cantar para sempre o Seu louvor.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 5, 43-48*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. *(Jo 13, 34)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Amar o inimigo é desejar sua salvação!”*

“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’” Continuamos hoje a leitura do evangelho de São Mateus. Estamos no belíssimo Sermão da Montanha, no qual Jesus fala do amor ao inimigo: “Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem”. Esse mandamento pode soar estranho a algumas pessoas. Certos pagãos, quando ouviram pela primeira vez essa sentença, ficaram perplexos e disseram: “Mas se pagarmos amor aos inimigos, que iremos pagar aos amigos?” Nada entenderam do ensinamento de Jesus, o qual não para por aí. O Senhor dá também a causa, isto é, a razão ou o porquê de amar os inimigos. Diz Ele: “Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e faz cair a chuva sobre justos e injustos”. A razão fundamental para amar o inimigo é que somos filhos de Deus. O próprio Filho eterno, Nosso Senhor Jesus Cristo, nos amou quando éramos inimigos seus. É o que nos recorda São Paulo: “Quando éramos inimigos de Deus, Deus nos deu seu Filho Jesus”. Ora, se Deus nos deu o grande dom de seu Filho, que morreu na cruz por nós quando, agora que temos os nossos pecados perdoados e somos filhos do Altíssimo, com quanta generosidade mais Ele não nos há de tratar? E nós? Como iremos amá-lo de volta? Se Deus nos amou quando éramos inimigos seus, devemos retribuir o amor dele amando as pessoas que não nos querem bem. Como fazê-lo concretamente? Antes de tudo, é necessário desejar o bem a todas as pessoas. O céu é uma realidade que, ou desejamos a todos, e quem sabe um dia cheguemos lá, ou o perdemos para nós mesmos, se não o desejarmos a alguém, ainda que seja um só. Sim, temos de desejar o céu a todas pessoas, ainda que sejam assassinas, corruptas, revolucionárias, loucas… A todos precisamos desejar a conversão, o arrependimento dos pecados, o amor a Deus e a salvação eterna. O céu, se não o desejamos a todos, o perdemos para nós mesmos! Ele é objeto de um desejo universal, que alcança todas as pessoas vivas sob a face da Terra. Outro é o caso dos já falecidos. Guardando a devida prudência, podemos supor que tal ou qual pessoa foi tão má, que provavelmente está no inferno. Podemos ter a opinião, fundada na Escritura, de que Judas está no inferno, e isso não nos tira o céu porque Judas já morreu, e em pecado. O que não podemos é julgar o irmão que ainda está vivo. Ora, se ele está vivo, tem tempo; se tem tempo, pode arrepender-se. Amar o inimigo é querer que ele, por mais que nos haja ofendido, tenha tempo de se arrepender e ir para o céu. O coração católico é universal assim. Mas desejar que todos se salvem não é o mesmo que ter a opinião otimista de que todos, de fato, irão para o céu, independentemente da condição em que morreram. Isso é bobagem, não tem cabimento. Desejemos o céu para todos, mas coitados dos que morrem sem Batismo! Será que irão para o céu? Pode ser que Deus tenha para eles um caminho que não nos revelou. Pode ser que eles, antes de morrer, tivessem fé e o desejo de ser batizados [1]... É possível. Seja como for, não podemos ser ingênuos e pensar que, dos sete bilhões de habitantes deste planeta, todos irão ser salvos. Se assim fosse, a Igreja Católica não seria missionária nem desejaria a conversão das almas. É por termos o desejo de que todos possam ir para o céu que precisamos ter os pés no chão e compreender que, infelizmente, a maioria das pessoas está se encaminhando para o inferno; mas, porque as amamos, queremos que elas se salvem, se convertam, mudem de coração, conheçam a Cristo, se arrependam de seus pecados, recebam os sacramentos, tenham devoção aos santos, usem os tesouros da Igreja Católica… Eis o que quer dizer amor universal: desejar que todos cheguem ao céu. Mas querer que todos se salvem implica querer também os meios de salvação, isto é, os meios que levam as almas para o céu — conversão, a fé em Jesus Cristo, o arrependimento dos pecados, os sacramentos, que são o caminho ordinário que Deus nos revelou. Não há maior amor aos nossos inimigos do que querer convertê-los, para que se tornem verdadeiramente católicos, sejam santos e até mais santos do que nós, de modo que, no céu, tenham uma glória superior à nossa! Para isso, é necessário pedir, suplicar, suplicar a Deus de verdade pela conversão deles, a fim de que, mudando de vida, se emendem; emendando-se, deixem de ofender a Deus; e, deixando de ofendê-lo, possam receber os meios de santificação que a Santa Igreja dispensa e administra neste tempo que vivemos, tempo de misericórdia e salvação. — Que Deus nos dê um coração semelhante ao de Cristo, que ama o inimigo e deseja o céu a todos.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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