segunda-feira, 5 de junho de 2023

📆 *06 de Junho de 2023 (3a Feira)*

  📆 *06 de Junho de 2023 (3a Feira)*

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*TERÇA-FEIRA DA NONA SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde - Of. do dia) 

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😇 *Santos do dia* 

S. NORBERTO, BISPO / SS. ARTÊMIO E PAULINA / S. CLÁUDIO.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Olhai para mim, Senhor, e tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz. Vede minha miséria e minha dor e perdoai todos os meus pecados! *(Sl 24, 16. 18)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Tobias 2, 9-14*

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✉ Leitura do Livro de Tobias.

Eu, Tobias, na noite de Pentecostes, depois de ter sepultado um morto, 9tomei banho, entrei no pátio de minha casa e deitei-me, junto à parede do pátio, deixando o rosto descoberto por causa do calor. 10Não sabia que, na parede, por cima de mim, havia pardais aninhados. Seu excremento quente caiu nos meus olhos e provocou manchas brancas. Fui procurar os médicos para me tratarem. Quanto mais remédios me aplicavam, mais meus olhos se obscureciam com as manchas, até que fiquei completamente cego. Durante quatro anos estive privado da vista. Todos os meus irmãos se afligiram por minha causa. Aicar cuidou do meu sustento, durante dois anos, até que partiu para Elimaida. 11Naquela ocasião, Ana, minha mulher, dedicou-se a trabalhos femininos, tecendo lã. 12Entregava o produto aos patrões e estes lhe pagavam o salário. No sétimo dia do mês de Distros, ela separou a peça de tecido que estava pronta, e mandou-a aos patrões. Estes pagaram-lhe todo o salário e ainda lhe deram um cabrito para a mesa. 13Quando entrou em minha casa, o cabrito começo a balar. Chamei minha mulher e perguntei-lhe: “De onde vem este cabrito? Não terá sido roubado? Devolve-o a seus donos, pois não temos o direito de comer coisa alguma roubada”. 14Ela respondeu-me: “É um presente que me foi dado além do salário”. Mas não acreditei nela e insisti que o devolvesse aos patrões, ficando bastante contrariado por causa disso. Ela então replicou: “Onde estão as tuas esmolas? Onde estão as tuas obras de justiça? Vê-se bem em ti o que elas são!”

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Tobias 2, 9-14*

 *Reflexão - “O homem justo também é provado”*

“A Bíblia nos fala que Tobias, homem piedoso e fiel, “andava nos caminhos da verdade e praticava boas obras todos os dias” (Tb 1,3), dava de comer a quem tinha fome, vestia os nus e sepultava os mortos em tempo de perseguições. Era ele, então, o modelo de uma pessoa justa, no entanto, ficou completamente cego quando um excremento de pardal lhe caiu sobre os olhos.  Esta leitura vem nos mostrar que mesmo que pratiquemos “obras de justiça”, estamos expostos (as) às provações! A história desse homem de Deus, analisada a partir das boas obras do dia a dia, é um testemunho para o mundo de hoje, pois, ser justo não é uma exceção nem privilégio para alguns, mas algo necessário para todos.  Podemos então, refletir sobre a nossa vulnerabilidade diante dos acontecimentos do nosso dia a dia e chegar à conclusão de que o homem justo também é provado. Um incidente que pode acontecer com qualquer pessoa comum. Há dois anos tentando curar a cegueira, mesmo assim ele se manteve firme e temente a Deus recusando qualquer espécie de favorecimento que não estivesse em conformidade com a lei do Senhor. Ana mulher de Tobias, no entanto, se questionava se valeria a pena ser fiel a Deus levando uma vida honesta dentro do sentido da caridade. Às vezes, nós também só admitimos praticar a justiça e ajudar às outras pessoas quando tudo está correndo maravilhosamente bem na nossa vida. Esperamos ser recompensados (as) imediatamente pelas nossas boas obras e não percebemos que elas são um meio para que alcancemos a santidade e não nos isentam de passar por dificuldades e tribulações. Deus tem um plano para a nossa santidade e nossa felicidade. O caminho para a realização deste plano passa também, pelo sofrimento, pela dificuldade e pelo exercício das nossas virtudes. Se não fossem as nossas provações nós não teríamos a dimensão do nosso grau de fé e de confiança nos planos de Deus. O tempo em que passamos enfermos (as) é precioso para podermos treinar a nossa paciência, aceitação, humildade e, fazer com que outras pessoas nos possam ajudar e progredir na caridade.  Pensando, assim, com certeza conseguiremos ultrapassar os momentos de enfermidade e penúria da nossa vida confiando no livramento do Senhor. – Você já passou por alguma dificuldade desse tipo? – Você se considera isento (a) de provação por ser uma pessoa justa e temente a Deus? – Você sabe se deixar cuidar pelos outros quando está enfermo (a)? – Você admite passar pelo sofrimento sem reclamar?”

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📖 *Salmo - 111*

🗣 *O coração do justo é firme e confiante no Senhor.”*

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1⃣ Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!🗣

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2⃣ Ele não teme receber notícias más: confiando em Deus, seu coração está seguro. Seu coração está tranquilo e nada teme, e confusos há de ver seus inimigos.🗣

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3⃣ Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.🗣

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↪ *Salmo - 111*

 *Reflexão* - “Orando com este salmo nós exercitamos a nossa confiança em Deus mantendo o coração tranquilo mesmo quando passamos pelas provações da nossa vida. O homem que respeita o Senhor e ama a sua lei não tem medo de receber notícias más, pois sabe que o seu destino está entregue nas mãos do Todo Poderoso. Também, ele reparte os seus bens com os pobres e por isso, permanece para sempre o bem que faz. A sua descendência será forte sobre a terra. Será que nós fazemos parte do povo que respeita o Senhor e ama a sua lei?”

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🍞🍇 *Evangelho - Marcos 12, 13-17*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o Espírito, para que conheçais a esperança, reservada para vós, como herança! *(Cf. Ef 1, 17-18)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Marcos.*

Naquele tempo, 13as autoridades mandaram alguns fariseus e alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus em alguma palavra. 14Quando chegaram, disseram a Jesus: “Mestre, sabemos que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém. Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus. Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?” 15Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu: “Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a veja”. 16Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: “De quem é a figura e a inscrição que estão nessa moeda?” Eles responderam: “De César”. 17Então Jesus disse: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. E eles ficaram admirados com Jesus.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“A César o que é de César.”* 

“É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?” “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Com essas palavras tão conhecidas, acendeu Nosso Senhor Jesus Cristo duas luzes: a primeira nos mostra que a Igreja e o Estado são sociedades perfeitas e independentes (cf. Leão XIII, Encíclica “Immortale Dei”, n. 44), cada uma em sua ordem e esfera própria de atuação, embora o Estado tenha o dever de sujeitar-se à autoridade espiritual da Igreja, já que o homem e, com ele, toda a comunidade política estão essencialmente ordenados a Deus e obrigados a abraçar a religião católica; a segunda, como consequência disto, nos mostra que os cristãos, em matéria de fé e moral, não podem nunca ser obrigados a submeter-se ao poder secular como se a ele competisse a autoridade de ensinar o que é lícito ou ilícito, de estabelecer as formas do culto divino nem, muito menos, de impor aos cidadãos o cumprimento de leis contrárias à Lei natural ou que atentem, de um modo ou de outro, contra os deveres sagrados de uma consciência retamente formada. A primeira nos mostra, portanto, que nem a Igreja recebe do Estado o seu poder e autonomia, mas apenas de seu divino Fundador, nem o Estado recebe da Igreja a sua jurisdição temporal, mas de Deus: “Não terias poder algum sobre mim”, diz Cristo a Pilatos, “se de cima não te fora dado” (Jo 19, 11). A segunda nos mostra que, estando o inferior subordinado ao superior, e sendo o fim da Igreja mais alto e excelente que o do Estado, “importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29) quando a autoridade civil ousa transpor seus próprios limites e ordenar por lei humana o que proíbe a divina. Daí não se segue — repita-se — que seja lícita ou boa em si mesma uma separação completa entre Igreja e Estado (cf. Pio XI, Encíclica “Dilectissima nobis”, de 3 jun. 1933), porque isso implicaria, na prática, um Estado “emancipado” do dever de prestar culto público ao Deus único e verdadeiro e tendente a igualar a fé católica às falsas religiões, quando não a persegui-la e a lhe estorvar a missão salvífica (cf. Pio XI, Encíclica “Quas primas”, de 11 dez. 1925, n. 23). Por isso, ao mesmo tempo que afirmam, segundo as palavras acima referidas de Nosso Senhor, que à Igreja e ao Estado correspondem fins e competências próprias, os Papas proscrevem e nos mandam rejeitar igualmente a tese laicista de que “a Igreja deve ser separada do Estado e o Estado da Igreja” (Pio IX, “Syllabus”, de 8 dez. 1864, prop. 55: DH 2955).”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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