sexta-feira, 11 de novembro de 2022

📆 *13 de Novembro de 2022 (Domingo)*

 📆 *13 de Novembro de 2022 (Domingo)* 

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*DOMINGO DA XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde) 

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😇 *Santos do dia.* 

LEONARDO DE NOBLAC / ÁTICO E BEM-AVENTURADA BÁRBARA MAIX.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. *(Jr 29, 11. 12. 14)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Malaquias 3, 19-20a*

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✉ Leitura da Profecia de Malaquias. 

Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo.

20aPara vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - Malaquias 3, 19-20a*

*Reflexão - “O pecado da impiedade”*

“O dia abrasador como fornalha”, virá para os soberbos e os ímpios que serão queimados como palha e, consequentemente, apagados da vida. Porém, para os que temem o nome do Senhor, “nascerá o sol da justiça trazendo salvação em suas asas”. Refletindo sobre essa profecia, cabe a cada um de nós, distinguir de que lado nós nos encontramos no momento atual da nossa vida. O sol da justiça é Jesus, Salvação de todos aqueles  (as) que crerem Nele e O aceitarem como Enviado de Deus. Ímpio, é aquele(a) que se diz ateu, herege, incrédulo, irreligioso, descrente, agnóstico, isto é, alguém que não acredita em Deus, e, por isso O desconhece. O pecado da impiedade é aquele pelo qual tiramos Deus do centro da nossa vida e nos colocamos no Seu lugar, como “senhores” da nossa existência. O dom do temor de Deus foi ministrado no nosso Batismo e, consiste na capacidade que recebemos de amá-Lo, respeitá-Lo, e, mais ainda, na nossa disposição em zelar o Seu Nome reconhecendo que Ele é o nosso Criador e Pai e, por isso, nós não podemos ofendê-lo. O temor a Deus nos leva a ter horror ao pecado e abraçar a salvação progredindo na busca da santidade e da justiça. Por isso, o profeta nos adverte e conscientiza de que Deus tem poder para nos condenar ou salvar, dependendo da nossa disposição de aceitá-Lo ou rejeitá-Lo. Para isso, nos foi dado o livre arbítrio de escolha. Com certeza, o “dia abrasador” já está chegando e, precisamos nos posicionar num espaço em que, Jesus,  o “sol da justiça” possa nos cobrir e nos proteger do fogo que tenta nos destruir.- Você acha que esse dia ainda virá ou já está acontecendo? - Em que lugar você tem colocado Deus na sua vida? - Você, verdadeiramente, teme o nome do Senhor? - Você tem medo de Deus?” 

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📖 *Salmo – 97* 

🗣 *O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.*

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1️⃣ Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!🗣 

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2️⃣ Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria.🗣

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3️⃣ Exultem na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.🗣 

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↪ *Salmo – 97* 

*Reflexão* - “O Senhor vem julgar a terra inteira e o fará, com justiça e com equidade, diz o salmista. O universo como um todo, isto é, todas as coisas criadas serão ajuizadas pelo Seu Criador: a natureza, os animais, os vegetais, os minerais e, o homem e a mulher, obra prima de Deus. O salmo nos dá a entender que o momento do julgamento será de muita alegria e libertação, por isso, o salmista nos convoca a cantar salmos de louvores e, intima a que também, o mar, as montanhas e os rios aplaudam com júbilo, a manifestação do Deus que virá nos libertar.”                          

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📖 *2a Leitura - 2 Tessalonicenses 3, 7-12*

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✉ Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses. 

Irmãos: 7Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. 

8De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém. 

9Não que não tivéssemos o direito de fazê-lo, mas queríamos apresentar-nos como exemplo a ser imitado.

10Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”.

11Ora, ouvimos dizer que entre vós há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada. 

12Em nome do Senhor Jesus Cristo, ordenamos e exortamos a estas pessoas que, trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *2a Leitura - 2 Tessalonicenses 3, 7-12.*

*Reflexão - “O trabalho é um dom de Deus.”*

“Quem não quer trabalhar também não deve comer”. São Paulo é claro quando nos afirma que mesmo os que estão a serviço do reino, são chamados a cooperar na construção da obra que Deus deixou para nós e não ser pesado a ninguém. Assim está escrito: “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado;” (Gen. 3, 19), portanto, façamos também um exame de consciência e vejamos qual tem sido a nossa contribuição na produção do pão que estamos comendo. Deus criou o mundo e deu a cada um de nós a responsabilidade de administrar as coisas criadas. Tudo o que Ele nos entregou é bom e útil para a nossa sobrevivência. Contudo, as coisas por si só não vão acontecer se não houver um comprometimento da nossa parte. O trabalho é um dom de Deus para dignificar o homem e faze-lo desenvolver os talentos que recebeu a fim de construir um mundo justo, sociável e aprazível para se viver. Muitas pessoas vivem equivocadas e dizem que tudo o que Deus criou é para todos. Sim, com certeza todos devemos ter oportunidade e acesso às coisas criadas, porém, compete a cada um a transformação e a evolução de cada bem que o Senhor deixou para o bem comum. Diante disso, nós precisamos estar atentos com as pessoas que, às vezes, usam de subterfúgios para fugir das responsabilidades e, “ocupados em não fazer nada”, exploram outras disfarçando a sua preguiça por detrás de “enfermidades” que nunca se acabam exigindo e cobrando delas, ajuda como forma de caridade. Muitas vezes, nesses casos, nós estamos contribuindo e sendo coniventes com a indolência dos que usam dessa artimanha. – Você tem incentivado as pessoas que vivem na indolência a assumirem responsabilidade ou tem contribuído para que continuem assim? – Você trabalha? – O seu trabalho é algo que lhe sobrecarrega ou que o torna livre? – Você tem sido pesado a alguém? – Você tem contribuído para a evolução do mundo criado por Deus? – Você tem colhido o que plantou?”

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 21, 5-19*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia_ 

 _Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! *(Lc 21, 28)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.* 

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 

6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”.

7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?”

8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 

9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”.

10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 

11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu. 

12Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 

13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé.

14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 

15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 

16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós.

17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 

18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 

19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *”O fim dos “nossos” tempos.#

“Talvez não estejamos vivos para ver a segunda vinda de Cristo, mas, no momento de nossa morte, todos nos encontraremos com o Salvador. O fim dos tempos pode até demorar mais um pouco, mas o fim dos "nossos" tempos está cada vez mais próximo, a cada dia que passa. No Evangelho deste domingo, o penúltimo do ano litúrgico, Nosso Senhor faz o seu famoso "sermão escatológico"; fala-nos o Mestre a respeito do fim dos tempos. Também hoje, assim como na época de Cristo, esse tema desperta interesse geral. Todos querem saber, afinal, "quando acontecerá" e "qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer". Os cristãos devem precaver-se, contudo, para não se deixarem levar por um espírito de curiosidade frívola acerca dessa matéria, transformando a sua fé em "futurologia" ou convertendo as próprias Escrituras Sagradas em instrumento para práticas adivinhatórias. Essa definitivamente não é a lição que quer passar-nos Jesus ao tratar o fim dos tempos. Que pretende ensinar-nos então o Senhor, quando menciona as terríveis coisas que estão por vir? A primeira chave de leitura dessa passagem é a imitação de Cristo. Os verdadeiros discípulos de Cristo conformarão suas vidas à do Mestre: serão "presos e perseguidos", tal como Ele foi sequestrado e maltratado; serão "entregues às sinagogas e postos na prisão", "levados diante de reis e governadores", tal como Ele mesmo foi julgado pelas autoridades religiosas de seu tempo e "padeceu sob Pôncio Pilatos"; serão "entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos", assim como Ele foi perseguido em Nazaré; alguns chegarão a sofrer a morte, e nisto se assemelharão ainda mais a Jesus, que foi injustamente crucificado. "Todos vos odiarão por causa do meu nome", em suma. Com isso, fica patente que o caminho da Cruz não é exceção, mas a regra. O testemunho da fé, significado na palavra de origem grega "martírio", é a via ordinária por que se salvam os homens, sejam aqueles escolhidos para derramarem por causa de Cristo o seu sangue, sejam aqueles chamados a levarem com heroísmo uma vida consagrada à oração e à penitência. A segunda chave de interpretação é o que dá sentido a tudo o que nos narra o Senhor neste Evangelho. Mesmo experimentando o sofrimento inerente a esta vida, adverte o Cristo providente, "vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça". Numa interpretação fiel ao texto original, isso quer dizer que nada do que sofrermos será em vão; nada de tudo aquilo por que passarmos ficará sem a sua recompensa. Assim se consumará, então, o nosso processo de configuração a Cristo: morrendo com Ele, também com Ele viveremos (cf. Rm 6, 8). "É permanecendo firmes", conclui Jesus, inspirando-nos confiança, "que ireis ganhar a vida!" Como se dará isso, porém? Qual o segredo para permanecermos firmes e ganharmos, no termo desta vida, a recompensa eterna? A resposta está na oração. "Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo", diz uma prece litúrgica. A verdade de nossa condição é que somos fracos e pecadores; para sermos fortes e santos, precisamos comportar-nos realmente como "mendigos da graça de Deus". É Ele quem nos concederá, a cada dia, o "pão nosso" para sustento de nosso organismo espiritual, tornando-nos capazes de oferecer o amor que lhe é devido. Não seremos santos — e até mesmo a nossa salvação corre grande risco —, se não rezarmos, e não rezarmos muito. Muitas vezes, porém, o que nos falta para tomarmos de assalto a vida espiritual é justamente o "choque de realidade" de sabermos que esta existência é breve, que a morte chega para todos e que nos espera, do outro lado, uma eternidade ou de glória ou de tormentos. Falta-nos a meditação sobre as "últimas coisas" — os Novíssimos, sobre os quais tanto insistiram os santos. Para corrermos atrás do prejuízo, todavia, nem é preciso que tomemos em mãos uma "Preparação para a morte", de Santo Afonso de Ligório, ou uma "A arte de morrer bem", de São Roberto Belarmino — ainda que sejam obras muitíssimo recomendáveis. Basta, para tanto, que pensemos um pouco nos infortúnios que subitamente advêm a tantos de nossos irmãos, ou nas mortes trágicas que com tanta frequência vemos relatadas em nossos jornais e noticiários televisivos. Deus não nos fala só por palavras, mas também por acontecimentos: a todo momento Ele está a ensinar-nos que este mundo passa e que só no Céu, de fato, encontraremos nossa morada definitiva. Ao cabo deste ano litúrgico, tenhamos em mente duas sugestivas imagens. Primeiro, a do caixão: para muitos de nós, será ele o marco de nosso fim, o fim dos nossos tempos. Segundo, a da mulher grávida, com a qual Nosso Senhor comparou certa vez a situação de quem morre na graça: "A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada" (Jo 16, 21-23). Assim seja! Amém!” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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