📆 *01 de Novembro de 2022 (3a Feira)*
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*TERÇA-FEIRA DA XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)
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😇 *Santos do dia*
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS.
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⛪ *Antífona de entrada*:
Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! *(Sl 37, 22-23)*
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☀ *Oração do Dia*
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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📖 *1a Leitura - Filipenses 2, 5-11*
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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Irmãos, 5tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano,
8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra,
11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” – para a glória de Deus Pai.
*Palavra do Senhor.*
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↪ *1a Leitura - Filipenses 2, 5-11*
*Reflexão - “Jesus Cristo é o Senhor.”*
“São Paulo nos convida a imitar Jesus Cristo, modelo de obediência e de fidelidade, tendo como Ele os mesmos sentimentos. Ele, que não se arvorou do Seu direito de ser Deus e se deixou diminuir igualando-se aos homens. Jesus esvaziou-se a si mesmo, tornando-se escravo para restaurar a nossa dignidade humana e elevar-nos à condição de filhos e filhas de Deus. Assim foi que Ele se fez obediente até a morte de cruz, humilhando-se diante dos homens sendo exaltado por Deus. Isto nos mostra que a metodologia de Deus exalta a quem se humilha e recompensa àquele (a) que O obedece por uma causa justa. Jesus não se entregou por covardia ou fraqueza, mas o motivo da Sua entrega foi a nossa salvação, missão que veio cumprir aqui na terra. Pela Sua obediência e humildade foi exaltado e é hoje proclamado o Senhor de todos para a glória de Deus Pai. Na nossa inconsequência somos rebeldes e não gostamos de nos submeter a ninguém nem tampouco de obedecer a quem quer que seja. Queremos ter o galardão da vitória, mas não admitimos a luta com sofrimento nem a humilhação de sermos submissos (as) à vontade de alguém. Nós precisamos ter em mente que o sofrimento sempre há de ter uma finalidade. Nós não viemos à terra para aqui penar, porém, como Jesus, nós podemos nos submeter à vontade de alguém a fim de satisfazer a vontade soberana de Deus. – Você já experimentou ser obediente a alguém? – Qual foi a consequência da sua ação? – Normalmente você se acha uma pessoa especial, diferente das outras? O que isto tem acarretado aos seus relacionamentos? – Você é obediente à Lei de Deus? – Você se submete ao conselho dos sacerdotes?”
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📖 *Salmo - 21*
🗣 *”Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!”*
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1⃣ Cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão: “Seus corações tenham a vida para sempre!”🗣
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2⃣ Lembrem-se disso os confins de toda a terra, para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele, todos os povos e as famílias das nações. Pois ao Senhor é que pertence a realeza; ele domina sobre todas as nações. Somente a ele adorarão os poderosos.🗣
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3️⃣ Toda a minha descendência há de servi-lo; às futuras gerações anunciará o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir, ela dirá: “Eis a obra que o Senhor realizou!”🗣
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↪ *Salmo - 21*
*Reflexão* - “O salmo fala que é ao Senhor que pertence a realeza, que só Ele é quem tem domínio sobre todas as nações e somente a Ele se deve adoração. Apenas o Senhor é digno de louvor e exaltação e até os poderosos Lhe prestam reverência. Somos nós os pobres que comemos, nos saciamos e nos deleitamos nos átrios do Senhor, por isso, temos a esperança de que toda a nossa descendência também há de servi-Lo e adorá-Lo.”
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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 14, 15-24*
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_Aleluia, aleluia, aleluia._
_Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. *(Mt 11, 28)*_
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*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.*
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!”
16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas.
17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’.
19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’.
20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’.
23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’.
24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”.
*Palavra da Salvação.*
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↪ *REFLEXÃO*
*”Deus nos quer à sua mesa.”*
“Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’”. 1. A parábola do grande banquete. — Estando hoje em casa de um dos chefes dos fariseus por ocasião de um jantar (cf. Lc 14, 1), o Senhor conta aos convidados a parábola do grande banquete. Convém explicitar primeiro alguns dos elementos que compõem o cenário aqui descrito, contrastando-o com o episódio paralelo de Mateus, e examinar em seguida a doutrina espiritual que deste Evangelho se pode extrair. a) O convite para o banquete (cf. Lc 14, 15-20; Mt 22, 1-6). — O dono de uma casa, identificado em Mateus como um rei (gr. άνθρωπος βασιλεύς), preparou as bodas de seu filho e, uma e outra vez, convidou a muitos concidadãos para tomar parte na festa. Os convidados porém começaram, um a um, a escusar-se com todo tipo de pretexto: “O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir”, e assim por diante. Houve ainda quem lançasse as mãos sobre os emissários do rei, insultando-os e matando-os sem escrúpulo (cf. Mt 22, 6). O evangelista Mateus acrescenta que, após saber do ocorrido, o rei indignou-se em extremo e, enviadas as suas tropas, matou os assassinos e incendiou-lhes a cidade (cf. Mt 22, 7). b) Os outros convidados (cf. Lc 14, 21ss; Mt 22, 8ss). — O rei disse então a um dos empregados: “O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos” (Mt 22, 8), porque recusaram meu nobre convite. Por isso, “sai depressa pelas praças e ruas da cidade”, e os servos logo se espalharam “pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons” (gr. πονηρούς τε καὶ ἀγαθούς: Mt 22, 10), escolhendo os novos convidados sem fazer distinções, fossem eles pobres, aleijados, cegos ou coxos. Ora, como houvesse ainda lugares vazios à mesa, disse o dono da casa ao empregado: “Sai pelas estradas e atalhos”, quer dizer, fora da cidade, “e obriga (gr. ἀνάγκασον) as pessoas a virem aqui”, ou seja, convece-as a comparecer às bodas do meu filho, para que assim “a minha casa fique cheia”. 2. A doutrina espiritual contida neste episódio divide-se em três partes: 1.ª Em primeiro lugar, a parábola ensina que os judeus, chamados outrora para ser o povo eleito de Deus, resistiriam aos insistentes convites de Cristo a entrarem no reino messiânico que Ele veio fundar, isto é, a Igreja. E não só isso: chegaram inclusive a matar os servos que Ele lhes enviaria, os Apóstolos, e por causa disso seriam devidamente castigados e veriam a cidade de Jerusalém ser consumida pelas chamas, como aconteceu de fato no ano 70 d.C. (cf. Mt 24, 2). No lugar deles, foram chamados a fazer parte do Reino de Deus todos os gentios, “de toda nação, tribo, povo e língua” (Ap 7, 9). 2.ª Em segundo lugar, a parábola distingue entre três tipos de convidados: a) de um lado, há os pobres e humildes que, encontrados à beira do caminho, abrem o coração para a pregação do Evangelho e aceitam entrar na casa do Senhor; b) de outro, há os soberbos e arrogantes que, desinteressados das coisas espirituais, fecham os ouvidos ao chamado de Deus e são lançados nas trevas exteriores (cf. Mt 22, 14); c) por fim, há um grupo de convidados que são obrigados (cf. Lc 14, 23) a entrar na festa, porque a palavra de Deus nos chega de duas maneiras: ou como proposta e convite de amor, ou como tribulações e sofrimentos que “forçam” o nosso espírito a cair em si e voltar-se para Deus. A parábola alude, portanto, ao que já refletimos noutra ocasião: as desgraças e contratempos da vida são um meio eficaz de Deus chegar ao coração do homem, chamando-o a si e “obrigando-o” a ocupar o lugar que desde antes da fundação do mundo lhe está reservado nas núpcias do Cordeiro, porque nenhum dos assentos que Deus preparou para os eleitos há de ficar desocupado. 3.ª Em terceiro lugar, deve-se notar a insistência com que o rei da parábola faz questão de convidar os súditos, embora muitos lhe respondam com negativas e outros com insultos. Daí se vê que Deus, pela quantidade de apelos e graças que envia aos homens, quer mais a salvação deles do que eles mesmos. Temos nisto, por conseguinte, um motivo de grandíssima esperança e um remédio contra os escrúpulos e o desalento: podemos estar certos de que, se pedirmos convenientemente a Deus as graças espirituais que nos são necessárias, Ele no-las há de conceder, porque nada lhe ocupa mais o coração do que a vontade de nos santificar e levar ao banquete de seu Filho encarnado. “Vinde”, clama Ele, “pois tudo está pronto”; basta-nos dizer sim ao chamado.”
*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)
*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)
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