terça-feira, 13 de setembro de 2022

📆 *14 de Setembro de 2022 (4a Feira)*

 📆 *14 de Setembro de 2022 (4a Feira)*

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*24ª SEMANA DO TEMPO COMUM - EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ* (Vermelho, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Festa) 

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😇 *Santos do dia* 

S. ALBERTO / SÃO MATERNO DE COLÔNIA / RÓSULA E NOTEBURGA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. *(Cf. Gl 6, 14)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, que, para salvar a todos, dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra esse mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Números 21, 4b-9*

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✉ Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 4bos filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 

5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. 

6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 

7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”. Moisés intercedeu pelo povo, 

8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 

9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Números 21, 4b-9*

 *Reflexão - “As consequências da rebeldia”*

“Da mesma forma como o povo de Deus foi libertado da escravidão e retirado do Egito por Moisés, nós também fomos salvos da escravidão e retirados do estado de pecado, por Jesus Cristo. Enquanto caminhava pelo deserto aquele povo impacientou-se e murmurou contra Deus e contra Moisés. Eles não entenderam a causa das suas dificuldades e compreendiam que lhes faltava tudo, por isso se rebelavam. As consequências da sua rebeldia lhes foram nefastas, por isso mesmo, verificamos que a viagem do povo de Deus na travessia do deserto tem o mesmo padrão da nossa peregrinação aqui na terra. Nós também, como aquele povo, durante a nossa caminhada espiritual e humana murmuramos e praguejamos em virtude das dificuldades que temos de enfrentar. Não poucas vezes, nós nos rebelamos contra as pessoas que estão no comando, nos cansamos do seu direcionamento e, por pirraça, desejamos voltar ao nosso estado original de pecado. A murmuração e a impaciência do povo de Deus no deserto atraíram para si, como decorrência, serpentes venenosas que o morderam levando-o à morte. De tal modo, também, acontece com todos nós que fomos retirados da escravidão do pecado, mas que teimamos em voltar atrás. Temos saudades do tempo em que vivíamos “livres” para atender aos desejos da nossa carne e, por isso, ficamos com o espírito acorrentado pela serpente do mal. Assim também, somos picados por “serpentes venenosas” que nos levam à morte, como guerra, fome, discórdia, destruição, vingança, desamor. A morte é o afastamento de Deus. A serpente é o pecado. Para os antigos Deus mandou que se fizesse uma serpente de bronze a fim de que todos os que a olhassem recobrassem a vida. Para nós, da Nova Aliança, a serpente de bronze é Jesus Cristo, crucificado por nós, para nossa salvação e ressuscitado para nos dar nova vida. Cristo se fez serpente, isto é, se fez pecado para poder derrotá-lo e prendê-lo na Cruz, vencendo a morte e conquistando a nossa redenção de uma vez por todas. – Como você se sente quando murmura muito e reclama da vida? - Você acha que as coisas melhoram só por causa da sua reclamação? - Você se sente cansado (a) ou entediado (a) das coisas de Deus? - Você tem saudades do tempo em que vivia fazendo a sua vontade e não se importava com o que Deus queria da sua vida?”

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📖 *Salmo - 77*

🗣 *Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!”*

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1⃣ Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.🗣

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2⃣ Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.🗣

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3️⃣ Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança.🗣

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4️⃣ Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor.🗣

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 ↪ *Salmo - 77*

 *Reflexão* - “O salmista recorda para nós as ações dos homens ao longo da história. Ao mesmo tempo em que honramos ao Senhor com os nossos lábios, o nosso coração poderá traí-Lo. No entanto, Ele que é fiel e compassivo, sempre está pronto a nos perdoar e espera a nossa conversão. Tantas vezes volte o pecador arrependido como tantas vezes o Senhor perdoa o seu pecado. Por isso, nunca deveremos achar que temos de permanecer no erro. Para isto, Ele coloca à nossa disposição a Sua Lei e os Seus ensinamentos para que possamos desvendar os Seus mistérios.”

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🍞🍇 *Evangelho - João 3, 13-17*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João.*

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 

14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 

15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 

17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”A vitória da Cruz em nossas vidas.”*

“Cristo quis ser exaltado na Cruz para que, como um farol que permanece inamovível sobre o ondular incessante das águas deste mundo, pudéssemos conhecê-lo e, conhecendo-o, fôssemos movido a amá-lo, vendo em sua exaltação no madeiro a prova da sua caridade e o preço da nossa salvação. Celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Seria de se perguntar: por que uma festa especial para a Santa Cruz quando já tivemos a grande festa da exaltação da Cruz que é a Sexta-feira Santa? Por que tal redundância? O fato é o seguinte: a Igreja quis ao longo dos séculos celebrar a Cruz de Cristo não somente no mistério da Paixão, mas também em nossas vidas. Ora, uma das formas de o povo cristão venerar e amar o mistério do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo foi sempre a veneração à Cruz como um sinal de caridade. Desde o início, os cristãos aprenderam a traçar o sinal da Cruz sobre os próprios corpos. O sinal da Cruz (traçada da cabeça para o peito e de um ombro para o outro, tal como os católicos fazemos), vem do tempo dos Apóstolos. É uma realidade universal. Tanto no Ocidente como no Oriente, todos fazemos o sinal da Cruz. São Basílio Magno, no séc. III, já o atestava, dizendo que se trata de um costume recebido dos Apóstolos, embora não esteja escrito na Bíblia. Na época de Constantino, por volta de 313, quando se passou a dar mais liberdade aos cristãos, a mãe dele, Santa Helena, foi à Terra Santa conhecer os lugares em que Jesus viveu, e lá foram encontradas as relíquias da Cruz. (Aliás, foi graças à veneração delas que, ao longo dos séculos, foi surgindo essa festa litúrgica.) Constantino mesmo tivera uma visão no céu. Apareceu-lhe uma cruz, e então uma voz lhe disse: “Com esse sinal vencerás”. A Cruz, sinal que fez Constantino superar seus adversários, era uma experiência que os cristãos sempre tivemos — a Cruz de Cristo é vitoriosa. O que isso quer dizer na prática? O que significa, afinal, celebrar a Cruz de Cristo como sinal de amor e vitória em nossas vidas? Em primeiro lugar, a Cruz, tomada como símbolo do amor verdadeiro, não foi invenção nossa. Foi o próprio Jesus quem começou a falar dela nesse sentido. O Senhor não tinha ainda morrido na Cruz nem subido o Calvário, mas já dissera aos seus Apóstolos, que talvez não o tenham entendido direito: Quem me quiser seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e siga-me. Essa frase, que deve ter soado enigmática para os Doze, tornou-se depois o “cartão de identidade” do cristão. O cristão é aquele que, para seguir Jesus, renuncia a si mesmo. Mas o que é esse renunciar a si mesmo? O que é esse tomar a sua cruz? Quer dizer o seguinte: renunciar às próprias vontades e aceitar que, no dia a dia, nossa vontade é crucificada. É isso o que Jesus quer: que abracemos o que contraria nossa vontade e o sigamos. Cristo quer que nos unamos a ele, isto é, à sua vontade. Ora, se eu sou cristão, tenho de passar por um transplante de coração: tirar o meu para receber o de Cristo; tenho de renunciar à minha vontade para querer o que ele quer. Eis o que está por trás do símbolo da Cruz. Se agirmos assim, seremos vitoriosos. Por quê? Porque é certa a vitória de Cristo. Se quisermos tudo o que Jesus quer, por maiores que sejam as nossas dificuldades, podemos ter certeza de uma coisa: estamos do lado vitorioso. Talvez não vejamos a vitória imediatamente, agora, nesta vida; mas estaremos do lado vitorioso. Por isso é necessária uma festa para exaltar a grande vitória da Cruz de Cristo em nossas vidas. Amarremos agora as ideias. O que precisamos fazer na prática? É o seguinte. Número um: Deus nos amou com amor infinito e, para mostrar este amor, quis encarnar-se e morrer crucificado por nós. Foi Jesus quem, por primeiro, quando éramos inimigos de Deus, tomou a cruz, renunciando a si mesmo, e foi até o Calvário; lá, foi pregado à Cruz, morto, inocente que era, mas viveu tudo isso pensando em cada um de nós. Diante desse amor, como não confiar? Como não se entregar e dizer: “Ninguém jamais me amou assim. Nem eu mesmo. Vou, portanto, desconfiar de minhas vontades e caprichos, porque não sou bom nem me amo de verdade. Eu não sou meu amigo, mas Jesus o é! Na verdade, sou meu maior inimigo porque as coisas que quero só me fazem mal. Vou, portanto, renunciar a mim mesmo; vou, no dia a dia, abraçar as contrariedades que a vida me impuser e, aceitando-as por amor, vou-me unir a Jesus, dizendo: ‘Senhor, vós sabeis o que é bom para mim. Seja feita a vossa vontade, não a minha’”? Se abraçarmos imediatamente o que Jesus quer, estaremos do lado do vencedor, poderemos estar certos de que a nossa aposta está garantida. Louvemos a Deus! Rendamos-lhe graças nesta Festa da Santa Cruz porque a Cruz vitoriosa de Cristo crucifica os nossos pecados, vence o mal, esmaga a cabeça da serpente e nos dá a glória do céu. Como a serpente de bronze outrora levantada no deserto curou os hebreus, assim é a Cruz de Cristo exaltada: ela nos dá vida nova, vida que vem do céu, vida em Cristo Jesus.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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