sexta-feira, 9 de setembro de 2022

📆 *10 de Setembro de 2022 (Sábado)*

 


📆 *10 de Setembro de 2022 (Sábado)*

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*SÁBADO DA XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Verde – Ofício do Dia)* 

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😇 *Santos do dia* 

S. NICOLAU DE TOLENTINO, PRESBÍTERO / JÁDER, SÓSTENES E CÂNDIDA MENOR.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia. *(Sl 118, 137. 124)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

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📖 *1a Leitura - 1 Coríntios 10, 14-22*

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✉ Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. .

14Meus caríssimos, fugi da idolatria. 

15Eu vos falo como a pessoas esclarecidas. Então, ponderai bem o que eu digo: 

16O cálice da bênção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é comunhão com o corpo de Cristo? 

17Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. 

18Considerai os filhos de Israel: Os que comem as vítimas sacrificais não estão em comunhão com o altar? 

19Então, o que dizer? Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo vale alguma coisa? 

20— Nada disso. O que eu digo é que os idólatras oferecem seus sacrifícios aos demônios e não a Deus. Ora, eu não quero que entreis em comunhão com os demônios. 

21Vós não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; vós não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 

22Ou, quem sabe, queremos excitar o zelo santo do Senhor? Somos porventura mais fortes do que ele?

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - 1 Coríntios 10, 14-22*

 *Reflexão - “É tempo de renovar o propósito de conversão.”*

“Nesta carta São Paulo nos adverte de que não podemos ao mesmo tempo beber o cálice de Cristo e dos demônios. Ele falava para aqueles que ofereciam sacrifícios a outros deuses e ao mesmo tempo participavam da ceia do Senhor. Isto também acontece hoje quando nos alimentamos da Eucaristia, participamos do Sacrifício da Missa e ao mesmo tempo cultuamos as coisas e as pessoas que nos tiram da comunhão com Deus.  Não podemos participar da mesa de Cristo e da mesa dos demônios! Os lugares que frequentamos, as músicas que cantamos, os “shows” que assistimos, os filmes com os quais nos entretemos, podem fazer parte deste culto ao demônio do qual São Paulo nos adverte. Não podemos ficar na ignorância, achando que podemos praticar as coisas abomináveis e, depois, também participar da comunhão com Deus e com os irmãos. O Cálice é comunhão com o sangue de Cristo. O Pão é comunhão com o Corpo de Cristo. Jesus nos oferece o Seu Corpo e o Seu Sangue para alimentar a nossa alma e fortalecer a nossa humanidade. Portanto, há um só pão, há um só Corpo e todos nós somos participantes dele. Se, estamos levando uma vida duvidosa, não poderemos formar unidade com Deus e seremos maldição para nós e para os nossos irmãos. Não podemos servir a dois senhores, a Deus e ao mundo. Esta recomendação é para você, que participa de algum ministério na sua comunidade e, aparentemente está “servindo” ao Senhor, mas compactua com o “serviço” ao demônio no mundo. Reflita, pense, porque ainda é tempo de renovar o seu propósito de conversão.  – Alguma coisa toca a você nesta exortação? – As coisas que tem praticado e o que você tem manifestado têm feito unidade com o pensamento de Deus? – Será que você pode estar servindo a “dois senhores”?”

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📖 *Salmo - 115*

🗣 *Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.”*

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1⃣ Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.🗣

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2⃣ Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.🗣

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 ↪ *Salmo - 115*

 *Reflexão* - “Cumprirmos as nossas promessas ao Senhor quando na presença do povo reunido nós ofertamos um sacrifício de louvor, vindo de um coração puro, que não se contamina com os ídolos do mundo. – O seu coração é puro?”

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 6, 43-49*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos. *(Jo 14, 23)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 

44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.

45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. 

46Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo?

47Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. 

48É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída.

49Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Quais são os frutos de nossa oração?”*

“Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas”. O Evangelho de hoje conclui o sermão da planície. No evangelho de Lucas, com efeito, relata-se uma homilia feita por Jesus numa planície, cujo conteúdo é bastante parecido com o de um sermão mais famoso, o da montanha, narrado por São Mateus (cf. Mt 5–7). Estes dois sermões começam e terminam de formas muito semelhantes. O da montanha se abre com as bem-aventuranças, o da planície também; aquele se fecha com a imagem de duas casas, uma construída sobre rocha e outra sobre areia; neste, a conclusão é uma imagem parecida, mas resumida: um homem constrói uma casa no chão, sem alicerces, e ela desaba em grande ruína. Esse paralelo serve para nos fixarmos nos detalhes e diferenças. Afinal, se Jesus ensinou o mesmo duas vezes de duas formas ligeiramente distintas, é porque nos quis transmitir algo importante e digno de atenção. A primeira coisa de que nos fala Jesus é o fruto. Nossa vida cristã precisa frutificar. Em várias outras passagens, Jesus usa a imagem do fruto (a mais famosa, por exemplo, é a parábola do semeador). Aqui a parábola é mais curta: Não se colhem figos de espinheiros, para ilustrar que toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Ora, conhecer alguém pelos frutos significa que uma vida espiritual só é verdadeira se se manifesta de algum modo na vida. É uma regra básica e fundamental para os diretores espirituais. Quantas vezes já aconteceu de me procurar alguém no confessionário, às vezes fora da direção espiritual, para contar que estava tendo tal ou qual “visão” ou “revelação”. Em casos assim, o prudente é cortar a conversa com respeito e investigar como tem vivido aquela pessoa. Porque é pela vida que se leva no dia a dia que se pode saber se é autêntica a vida de oração. Quando digo “autêntica” não quero dizer que a pessoa esteja mentindo para mim ou armando uma farsa; é que às vezes, coitada, ela está mentindo para si mesma sem nem se dar conta! É famoso o episódio em que o Papa mandou São Filipe Néri investigar uma freira conhecida por ter revelações místicas. Obediente, São Filipe Néri foi ver a religiosa, que já contava com muitos discípulos e seguidores devotos, atraídos pelas histórias de êxtases místicos e visões. São Filipe, depois de longa viagem, chegou à casa da “santa” com as botas cobertas de barro. Ao se encontrar com a suposta vidente, pediu-lhe: “Irmã, trago os sapatos sujos de lama. A senhora poderia fazer o favor de limpá-los para mim?” A freira, com olhar de desdém, de nobre perturbada por um plebeu, olhou-o de cima para baixo e respondeu: “Como tu me pedes tal coisa? Não estou habituada a esse tipo de serviço…”. São Filipe Néri não teve dúvida. Calçou os sapatos sujos e viajou de volta a Roma. Lá chegando, disse ao Papa: “Sua Santidade esqueça aquela freira. Ela não é santa de modo algum porque não tem a virtude básica, que é a humildade”. De fato, como uma “mística” pode ser soberba? Não se colhem figos de espinheiros! É o que Jesus nos está ensinando hoje. Como saber se a nossa vida espiritual está dando certo? Olhemos para a nossa vida diária e avaliemos se, ao menos gradualmente, nossas atitudes têm mudado para melhor. Nem sempre iremos notar uma mudança brusca, de um dia para o outro; mas ainda assim nos é possível olhar para trás e fazer um balanço: “Como eu era seis meses atrás? Vejo em mim alguma mudança ou progresso? Tenho hoje mais facilidade para realizar atos de virtude, mais pulso, garra e força de vontade para combater os pecados veniais?” É pelos frutos que saberemos tudo isso, pois é do coração do homem, elevado pela graça, que procedem estes atos. Jesus usa ainda outra parábola: a do tesouro que sai do coração. Em resumo, não adianta dizer: Senhor, Senhor, se não se faz o que Ele ensina e manda. Temos enfim uma última parábola. Diz Cristo: Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. Que quer dizer isso? “Quem vem a mim reza”. Sim, ouvir as palavras de Jesus é o mesmo que rezar. O básico da oração é ouvir a Deus, mas ouvir para se deixar transformar interiormente por Ele. Quem é este? É alguém semelhante a um homem que construiu sua casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. Caiu a chuva, veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não pôde derrubá-la porque estava bem construída. Na época dos Apóstolos, isso era uma realidade: a Igreja era perseguida. Muita gente ouvia o Evangelho, mas não alicerçava sua fé na rocha, isto é, não buscava transformar sua vida, e por isso apostatava vergonhosamente quando os romanos punham os fiéis contra a parede. A casa toda ruía porque fora construída sem alicerces firmes. Assim também nós. Vivemos tempos bastante complicados e dramáticos. Não sei se seremos chamados ao martírio de forma clamorosa, pública e notória, mas uma coisa é certa: nos dias que correm, em que o cristianismo é cada vez mais hostilizado, todos nós temos de estar prontos para os pequenos martírios do dia a dia. Como dizia Orígenes, “diante da tentação, ou se sai mártir ou idólatra”. Em outras palavras, é dando testemunho que, de certa forma, derramamos um pouco do nosso sangue por amor a Jesus Cristo; se isso não acontece, é porque substituímos ao Deus verdadeiro por um deus falso, ajoelhados diante do altar de alguma criatura. Coragem! Preparemo-nos, sejamos firmes, como casas construídas sobre a rocha! Para isso, é necessário ter vida de oração e deixar que a Palavra de Deus transforme a nossa vida na prática.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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