domingo, 4 de setembro de 2022

📆 *07 de Setembro de 2022 (4a Feira)*

 


📆 *07 de Setembro de 2022 (4a Feira)*

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*QUARTA-FEIRA DA XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor verde)*  

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😇 *Santos do dia* 

SANTA REGINA / CLODOALDO E JOÃO DE NICOMÉDIA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia. *(Sl 118, 137. 124)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - 1 Coríntios 7, 25-31*

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✉ Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 25a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: 

26Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim.

27Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. 

28Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos isso. 

29Eu digo, irmãos: o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 

30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 

31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - 1 Coríntios 7, 25-31*

 *Reflexão - “Tudo passa”*

“Nesta leitura, São Paulo como um pai zeloso abre os olhos dos fiéis em relação à escolha do estado de vida alertando-os para as tribulações da vida matrimonial. Apesar disso, dá a eles a liberdade de escolha conforme a situação de cada um. Depois, ele chama a atenção para que não nos apeguemos a nenhum estado de vida achando que viveremos eternamente esta mesma realidade. “O tempo está abreviado”!  Tudo passa! As tristezas, as alegrias, os encargos do matrimônio ou de outra circunstância da vida, não serão para sempre, “pois a figura deste mundo passa”. Devemos encarar a vida e as coisas com serenidade e simplicidade.  O que é mais importante para nós enquanto caminhamos nesta vida é que estejamos atentos (as) aos sinais de Deus a fim de realizar fielmente a missão que Ele nos destinou. Ou casados (as) ou solteiros (as), em qualquer situação, nós somos, primeiramente, edificadores do reino dos céus aqui na terra e temos em nós o sinal da Cruz com o qual fomos marcados no nosso Batismo. Somos sacerdotes, profetas e reis com a missão específica de seguidores de Cristo vivendo o Seu Evangelho em toda e qualquer situação de vida.  – Como você encara o seu “futuro” na vida pessoal, profissional, vocacional? – Você é uma pessoa muito preocupada e apegada ao que vive e ao que faz?”

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📖 *Salmo - 44*

🗣 *Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!”*

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1⃣ Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!🗣

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2⃣ Majestosa, a princesa real vem chegando, vestida de ricos brocados de ouro. Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo.🗣

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3️⃣ Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”. Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; fareis deles os reis soberanos da terra.🗣

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 ↪ *Salmo - 44*

 *Reflexão* - “O Rei é Deus e a princesa é a nossa alma! Precisamos nos situar nesta realidade. Somos como princesas que buscam encontrar o Rei. Enquanto caminhamos na terra imaginamos o nosso encontro no céu! O palácio real é a vida em Cristo, é o estado da alma que se abriga no coração do Rei e com Ele mantém intimidade sem importar-se com o que se passa ao seu redor.”

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 6, 20-26*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Meus discípulos, alegrai-vos, exultai de alegria, pois bem grande é a recompensa que nos céus tereis um dia! *(Lc 6, 23ab)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.*

Naquele tempo, 20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 

21Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! 

22Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!

23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 

24Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação!

25Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 

26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Um amor escandaloso.”*

“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” Amor aos inimigos (Mt 5,43-48). — V. 43. A antiga Lei mandava amar o próximo (Lv 19,18); mas pelo nome próximo (רֵעַ, amigo, companheiro) entendia-se somente o da mesma tribo ou nação, i.e. um homem da mesma origem (israelítica) e da mesma religião, como se vê pelo contexto. Isso é confirmado por ditos rabínicos que explicam Lv 19,18: [amarás] “o próximo, não [porém] os outros [i.e. os estrangeiros]”; “o próximo, mas não os samaritanos, estrangeiros, prosélitos tôshâbh [i.e. não conversos]” (cf. Mekhilta xxi 14.35, apud *Strack-Billerbeck i 354). A segunda parte, odiarás o teu inimigo, i.e. os estrangeiros, os não judeus etc., não consta na Lei nem em outros escritos, mas parece ser uma consequência prática ou também uma glosa rabínica; ao menos exprime com exatidão o espírito dos judeus daquela época. Esta consequência (glosa) e espírito nasceram paulatinamente do preceito da Lei acerca da destruição dos outros povos (cf. Ex 17,16; Dt 7,2; 20,13-18; 23,4-7; 25,17ss; Nm 34,52.55; 1Sm 15,3 etc.); a inimizade com os gentios converteu-se assim em ódio contra qualquer estrangeiro. Além disso, inúmeras passagens do AT parecem respirar vingança e ódio, seja nacional ou religioso (cf. 1Rs 2,8s; Jr 18,19ss; Sl 108 [109] etc.). Estes sentimentos foram alimentados, sobretudo na época dos Macabeus, por contínuos conflitos pro aris et focis. De fato, os judeus tanto prática como doutrinalmente tinham ódio encarniçado a qualquer estrangeiro. São célebres as palavras de Tácito a esse respeito: “Entre eles, a fidelidade é inquebrantável e rápida a misericórdia, mas contra os de fora impera um ódio hostil” (hist. v. 5; cf. Flávio Josefo, antiq. xi 6, 5; Cícero, pro Flacco 28). Além disso, a Mishna recomenda com frequência ter ódio aos israelitas infiéis, samaritanos, hereges, publicanos, ammê ha-’ares etc. Com toda a razão, pois, o Senhor podia dizer: Ouvistes o que foi dito… odiarás (= te é lícito odiar) o teu inimigo [1]. V. 44. (cf. Lc 6,27s.35) Cristo aperfeiçoa o preceito da antiga Lei sobre o próximo e corrige a interpretação perversa que se lhe dera. Os discípulos da Nova Lei devem amar não só o próximo (amigos, familiares, conterrâneos etc.), mas também os inimigos, i.e. aqueles que os odeiam e perseguem (Mt.), amaldiçoam e caluniam (Lc.). A esta quádrupla manifestação de ódio se deve corresponder com os atos contrários: amai e orai (Mt.), abençoai e fazei bem (Lc.). Logo, há que responder ao ódio com afeto, desejo, oração e boas obras. Põem-se em seguida alguns exemplos de boas obras: dar em empréstimo o que se pede, sem esperar recompensa (Lc.), saudar (Mt.) etc. O amor aos inimigos de algum modo já aparece no AT (e.g. Ex 23,4s; Pv 25,21s, onde se prescreve auxiliar o inimigo em necessidade). Mas estas passagens, na verdade, nunca chegaram a melhorar as disposições dos judeus para com os inimigos, muito menos lhes sugeriram um princípio positivo e universal, semelhante ao de Cristo, sobre o amor aos inimigos. No máximo, algumas expressões recomendam aqui e ali não se alegrar com as adversidades dos inimigos, não pagar o mal com o mal e coisas afins. O primeiro de todos a promulgar a doutrina exposta acima foi Cristo, doutrina que seus discípulos abraçaram de todo o coração (cf. Rm 12,14-21; 1Pd 3,8s; Santo Inácio, ad Eph. 10,23s etc.). Eis a maior glória do Evangelho em matéria moral: “Amar os amigos, todos o fazem; amar os inimigos, somente os cristãos” (Tertuliano, ad Scap. 1: M 1,777). V. 45ss. Para melhor persuadir seus ouvintes deste dever de amor universal, o divino Mestre recorre a três argumentos. Devem, pois, amar os inimigos: a) para se tornarem filhos do (i.e. semelhantes ao) nosso Pai, que faz nascer o Sol sobre maus e bons etc., ou seja, que dá a todos indiscriminadamente a graça de seus múltiplos benefícios [2]; b) para terem direito a alguma recompensa, i.e. para que suas ações sejam dignas de prêmio, pois quem ama apenas os seus, com amor meramente natural e em proveito próprio, não receberá de Deus retribuição alguma; c) para fazerem mais do que já fazem os pagãos e os publicanos (em Lc 6,32: os pecadores), pelos quais os judeus tinham um profundo desprezo (cf. Dt 7,2; Mt 18,17; At 10,28 etc.). V. 48. Este v. contém a regra de perfeição que nessa matéria cumpre seguir: Portanto, sede perfeitos (τέλειοι) como o vosso Pai celeste é perfeito. Como se depreende do contexto e de Lc. (6, 36: Sede pois misericordiosos), em particular, é evidente que toda esta cláusula apresenta um resumo da exortação à caridade fraterna feita acima, ainda que possa interpretar-se também em sentido amplo e aplicar-se a qualquer outra virtude.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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