quinta-feira, 17 de março de 2022

📆 *17 de Março de 2022 (5a Feira)*

 📆 *17 de Março de 2022 (5a Feira)* 

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*QUINTA-FEIRA DA II SEMANA DA QUARESMA (Roxo – ofício do dia)*

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😇 *Santos do dia.* 

S. PATRÍCIO BISPO / S. JOÃO SARKANDER, PRESBÍTERO / JOSÉ DE ARIMATEIA E PAULO DE CONSTANTINOPLA.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Provai-me, ó Deus, e conhecei meus pensamentos: vede se ando pela vereda do mal e conduzi-me no caminho da eternidade. *(Sl 138, 23-24)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, renovados, pelo vosso Espírito, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Jeremias 17, 5-10*

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Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 

6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada.

7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 

8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos.

9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 

10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.

 *Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - Jeremias 17, 5-10*

*Reflexão - “A árvore plantada junto às águas”*

“Fazendo o paralelo entre o homem que confia em Deus e a Ele entrega a sua vida e aquele que se afasta do Senhor e põe a sua confiança nele ou em outro ser humano, o profeta Jeremias coloca como protótipo disso uma árvore que é plantada junto às águas e cujas folhas mantêm-se sempre verdes e os cardos do deserto que não vêm chegar a floração. Fazendo esta comparação com a nossa vida percebemos que é isso mesmo o que acontece quando estamos perto do Senhor e quando Dele nos afastamos. Quando deixamos de confiar em Deus para confiar nos homens, sobretudo, em nós mesmos, somos malditos, isto é, condenados a viver o mal, o pecado, experimentamos o fracasso e entramos nas trevas. Do contrário, quando nós nos voltamos para Deus e confiamos no Seu poder vitorioso, somos então, benditos, isto é, motivados a viver o bem, a vida plena, a vitória e caminhar sob a luz. Bendito, então é aquele que confia em Deus e não depende da força dos homens! Cada um de nós, então, pode fazer uma avaliação para observar em quem estamos pondo a nossa confiança para chegar a uma conclusão se somos benditos ou malditos. As consequências dessas duas condições manifestam-se dentro de nós, no interior do nosso coração: se temos paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades é porque somos como uma árvore plantada junto às águas e, que se conserva verde até no tempo da seca e nunca deixa de dar frutos. Por outro lado, a revolta, o desassossego, a ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando colocamos a nossa confiança nos homens, nos negócios, nas facilidades da vida e nos esquecemos de olhar para Deus. Assim sendo, tenhamos cuidado para não colocar a confiança nas criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar. – Qual é a sua situação? - Você é como cardo no deserto ou como árvore plantada junto às águas? - Nos seus empreendimentos e problemas em quem você confia mesmo? – Você dá muito valor aos homens poderosos do mundo?”

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📖 *Salmo – 1*

🗣 *É feliz quem a Deus se confia!* 

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1️⃣ Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.🗣 

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2️⃣ Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.🗣

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3️⃣ Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.🗣

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↪ *Salmo – 1* 

*Reflexão* - “O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista faz uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos perversos, isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas que meditam na lei de Deus em todos os momentos da sua vida.  Os que seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é dispersa pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e têm uma vida profícua, portanto, são felizes.”                       

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 16, 19-31* 

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 _Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!_ 

 _Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração; e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! *(Cf. Lc 8, 15)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.* 

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 

21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.

22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 

23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.

24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 

26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.

27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 

28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 

29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’

30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 

31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *“Aonde pode levar a incredulidade?”*


“Ao lermos a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, tendemos a pensar que Jesus está criticando a posse de riquezas e a má distribuição de bens; porém, se somos fiéis ao espírito e à letra do Evangelho, vemos que o problema não é nem a riqueza do epulão nem a pobreza de Lázaro, mas, sim, a incredulidade do primeiro. No Evangelho de hoje, conta-nos Jesus a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, dois extremos em vida que tiveram fins extremos na morte: o primeiro, pobre e coberto de feridas, teve a dita de entrar pela mão dos anjos no Reino celeste, enquanto o segundo, rico e trajado de luxo, teve de compensar as farturas desta existência com a perdição na outra. No entanto, entenderíamos mal essa história se quiséssemos ver em dois destinos tão opostos doutrinas sobre política ou injustiças de classe. Não está Nosso Senhor a dizer que os ricos, por serem ricos, necessariamente se condenam, por serem necessariamente maus, nem que os pobres, pelo fato de o serem, irão sem falta para o céu, para lá gozarem do que aqui careceram. O Evangelho não é cartilha de partido e, apesar de conter muitos e valiosos critérios para organizar a vida em sociedade, não se ordena primariamente a esta vida na terra, mas à outra no céu. Ora, se não é a condição social nem a posse de riquezas o que tem em mira Nosso Senhor ao contar essa parábola, por que é que se condena o rico e se salva o pobre? Ouçamos o que responde Abraão à prece do rico: “Se” os de tua casa “não escutam a Moisés nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”, e por isso é quase certo que, se assim permanecerem, virão fazer-te companhia no lugar de tormentos. Pois não foi tanto a riqueza quanto a incredulidade o que condenou o rico, e se o Evangelho nos diz linhas antes: “Lembra-te de que recebeste teus bens durante”, não é para condenar as riquezas, mas para lembrar que elas se usam mal e conduzem para o inferno quando não se tem verdadeira fé, ou seja, quando se põe o coração nos bens que passam e se esquece dos que não hão-de passar. O problema, portanto, não é ter posses; o problema é ter o coração tão pobre e tão duro que nem a vista dum morto ressuscitado o faça crer em Deus. Eis a advertência que o Evangelho de hoje faz pesar sobre as nossas consciências. Não deixemos que o amor às riquezas terrenas sufoque nossa esperança das celestes, nem que a nossa pouca fé se extinga a ponto de só crermos no que satisfaz à carne. E se Cristo nos quis pobres de bens, que nos faça ricos de coração e virtude; mas, se lhe aprouve cumular-nos de riquezas da terra, que nos dê também a graça de aspirarmos sobretudo às celestes. Deus abençoe você!”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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