quinta-feira, 18 de agosto de 2022

📆 *19 de Agosto de 2022 (6a Feira)*

 📆 *19 de Agosto de 2022 (6a Feira)*

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*SEXTA-FEIRA DA XX SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)  

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😇 *Santos do dia* 

S. JOÃO EUDES, PRESBÍTERO / S. SISTO III, PAPA / S. MAGNO / LUIS DE TOLOSA. 

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar, e contemplai a face do vosso Ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil. *(Sl 83, 10-11)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Ezequiel 37, 1-14*

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✉Leitura da Profecia de Ezequiel.

Naqueles dias, 1a mão do Senhor estava sobre mim e, por seu espírito, ele me levou para fora e me deixou no meio de uma planície cheia de ossos, 

2e me fez andar no meio deles em todas as direções. Havia muitíssimos ossos na planície e estavam ressequidos. 

3Ele me perguntou: “Filho do homem, será que estes ossos podem voltar à vida?” E eu respondi: “Senhor Deus, só tu o sabes”. 

4E ele me disse: “Profetiza sobre estes ossos e dize: Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor! 

5Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eu mesmo vou fazer entrar um espírito em vós e voltareis à vida. 

6Porei nervos em vós, farei crescer carne e estenderei a pele por cima. Porei em vós um espírito, para que possais voltar à vida. Assim sabereis que eu sou o Senhor”.

7Profetizei como me foi ordenado. Enquanto eu profetizava, ouviu-se primeiro um rumor e, logo, um estrondo quando os ossos se aproximaram uns dos outros. 

8Olhei e vi nervos e carne crescendo sobre os ossos e, por cima, a pele que se estendia. Mas não tinham nenhum sopro de vida.

9Ele me disse: “Profetiza para o espírito, profetiza, filho do homem! Dirás ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, vem soprar sobre estes mortos, para que eles possam voltar à vida”. 

10Profetizei como me foi ordenado, e o espírito entrou neles. Eles voltaram à vida e puseram-se de pé: era uma imensa multidão! 

11Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. É isto que eles dizem: ‘Nossos ossos estão secos, nossa esperança acabou, estamos perdidos!’ 

12Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel; 

13e quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. 

14Porei em vós o meu espírito, para que vivais, e vos colocarei em vossa terra. Então sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Ezequiel 37, 1-14*

 *Reflexão - “Os nossos ossos secos”*

“Esta leitura nos leva a meditar no fato de que vivemos aqui na terra e, às vezes, nem sabemos o sentido da nossa existência. Por isso, interiormente poderemos também nos sentir como ossos ressequidos pelas dificuldades da vida, pela falta de esperança e porque vemos a maldade anunciada pelos noticiários, nos rodeando por todos os lados, todos os dias da nossa vida. Terminamos por fazer todas coisas automaticamente, e quase nem percebemos que falta vida às nossas ações, aos nossos projetos, ao nosso caminhar, trabalhar, etc. Deus nos olha do céu e nos percebe como um montão de ossos secos. E como aconteceu na visão do profeta Ezequiel, Ele também deseja nos dá novamente, não só apenas nervos, carne e pele, que significam sentimentos, emoções, coração, mas também e principalmente, um espírito novo, animado pelo Seu Espírito que nos possa fazer reviver. O Espírito Santo vem do alto, do coração de Deus e, como o vento, sopra sobre nós para nos colocar de pé. Mesmo assim, muitas vezes continuamos como mortos porque não nos apossamos do Espírito Santo que é soprado dos quatro ventos do céu. Não podemos continuar no anonimato da vida, sem entender nada do que se passa à nossa volta e procurando apenas “escapar” dos assaltos, sequestros, violência, fome, miséria, pandemia, por nossa própria conta. O Senhor abre as nossas sepulturas e nos retira do estado de penúria, mas, sobretudo, nos dá uma arma poderosa para que possamos enfrentar os dias maus, o Espírito Santo. Por isso, não precisamos mais nos afligir nem tentar fazer valer a nossa incapacidade, o Senhor é o nosso Deus, todo poderoso! É Ele quem nos dá o Espírito Santo, sem medidas para ungir os nossos ossos secos e nos fazer nascer de novo! – Você já se apossou do Espírito que vem dos quatro ventos do céu? – Como você reage diante das notícias funestas? – Você às vezes também parecer estar morto (a)? - Você acredita que o Senhor pode fazer consigo o que fez com o montão de ossos ressequidos?”

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📖 *Salmo - 106*

🗣 *”Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!.”*

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1⃣ Que o digam os libertos do Senhor, que da mão dos opressores os salvou e de todas as nações os reuniu, do Oriente, Ocidente, Norte e Sul.🗣

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2⃣ Uns vagavam, no deserto, extraviados, sem acharem o caminho da cidade. Sofriam fome e também sofriam sede, e sua vida ia aos poucos definhando.🗣

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3️⃣ Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Pelo caminho bem seguro os conduziu para chegarem à cidade onde morar.🗣

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4️⃣ Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens! Deu de beber aos que sofriam tanta sede e os famintos saciou com muitos bens!🗣

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↪ *Salmo -  106*

 *Reflexão* - “O salmo retrata a angústia dos que caminham no deserto da vida, sofrendo as intempéries da fome e da sede. Os que estavam já definhando e gritaram ao Senhor na aflição, e Ele os libertou. Somos nós este povo que caminha no meio das desgraças, mas que conta com o auxílio e com a graça do Deus que liberta. Ele nos dá de beber para matar a nossa sede e nos sacia com a sua graça para matar a nossa fome.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 22, 34-40*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! *(Sl 24, 4b. 5a)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 

35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 

36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

37Jesus respondeu: “ʽAmarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 

38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 

39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 

40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Qual o primeiro dos Mandamentos?”*

“No Evangelho de hoje, Jesus reduz a dois princípios básicos e acessíveis todo o conjunto da Lei: amar a Deus acima de tudo e ao próximo, como a si mesmo, por amor a Deus. No Evangelho de hoje, Jesus reduz a dois princípios básicos e acessíveis todo o conjunto da Lei: amar a Deus acima de tudo e ao próximo, como a si mesmo, por amor a Deus. É interessante notar, em primeiro lugar, que a vinda de Cristo a este mundo implicou, entre outras coisas, a abolição de todos os preceitos rituais e processuais do Antigo Testamento; só permaneceu vigente o que era, e sempre será, de direito natural, ou seja: o Decálogo, que exprime em suas duas tábuas "os deveres fundamentais do homem para com Deus e para com o próximo" (CIC, n. 2072). Trata-se de obrigações morais graves que, em seu núcleo essencial, podem resumir-se ao chamado que Jesus dirige hoje a cada um de nós: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração [...] e ao teu próximo como a ti mesmo". O primeiro destes preceitos é cumprido quando, por causa de Deus, buscamos com toda sinceridade observar o segundo, isto é: amamos o Senhor de todo o coração quando é por amor a Ele que amamos ao próximo. Disto se vê que esses dois amores, longe de se oporem um ao outro, na verdade se complementam mutuamente, porque "aquele que não ama seu irmão, a quem vê", diz São João, "é incapaz de amar a Deus, a quem não vê" (1Jo 4, 20). É no próximo, portanto, que temos ocasião de amar concretamente a Deus, e é do amor que temos a Ele, antes de tudo, que a caridade para com nossos irmãos recebe todo o seu valor, todo o seu sentido, todo o seu mérito. Que à nossa vida de oração não falte, pois, esse "ingrediente" essencial e indispensável a uma vida de genuína santidade: esforçar-se com todas as forças, confiante no auxílio da graça, por amar a Deus presente em nossos semelhantes.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_ 


 Padre Joaozinho:


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Santo do Dia (Mons. Edmilson José Zanin):

Liturgia das Horas:


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

📆 *18 de Agosto de 2022 (5a Feira)*

 📆 *18 de Agosto de 2022 (5a Feira)*

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*QUINTA-FEIRA DA XX SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)  

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😇 *Santos do dia* 

S. HELENA / S. AGAPITO / SANTO ALBERTO HURTADO. 

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar, e contemplai a face do vosso Ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil. *(Sl 83, 10-11)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Ezequiel 36, 23-28*

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✉Leitura da Profecia de Ezequiel.

Assim fala o Senhor: 23“Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus – quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 

24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países e vos conduzirei para a vossa terra. 

25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. 

26Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 

27porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 

28Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Ezequiel 36, 23-28*

 *Reflexão - “Um coração de carne”*

“Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne”!  Este juramento do Pai é dirigido a todas as gerações da humanidade, em todos os tempos, e abrange os povos de todas as nações.  O Senhor almeja manifestar a Sua santidade na nossa vida substituindo o nosso coração de pedra por um coração de carne apto a escutar a Sua voz e seguir a Sua Lei. Porque somos Sua criação, feitos à Sua imagem e semelhança é que Deus deseja nos fazer santos, assim como Ele é Santo. Por isso, Ele promete derramar sobre nós uma água pura que tira todas as impurezas da nossa alma nos tornando capazes de acolher o coração novo, cheio do Seu Espírito.  Aqui está, portanto, o cerne da promessa de vida nova, pelo Espírito Santo, que o Pai fez a toda a humanidade. Precisamos assumir, hoje, a Promessa do Pai, que se cumpre na medida em que nos apossamos do Espírito Santo. Essa obra admirável, Deus quer realizá-la em nós durante todos os dias da nossa vida, em qualquer circunstância que estejamos. Basta que nos deixemos aquietar em Suas mãos entregando a Ele a nossa vontade arrogante e de dura cerviz. Com o coração renovado e cheio do Espírito Santo nós podemos seguir a lei do Senhor, observar os Seus mandamentos e viver desde já na casa do Pai, sendo Seu povo e Ele o nosso Deus. Se pudéssemos todos os dias meditar sobre estas promessas que o Senhor nos faz, tomando consciência desta realidade, com certeza, os nossos momentos aqui na terra seriam muito mais proveitosos, porque estaríamos manifestando a santidade do nosso Deus por meio das nossas ações. – Você costuma pedir ao Senhor que retire do seu corpo o coração de pedra e lhe dê um coração de carne? – O que você entende por um coração de carne? – Você tem manifestado ao mundo a santidade de Deus por meio das suas atitudes? – Você acredita nas promessas do Senhor? – Você tem o Espírito Santo?”

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📖 *Salmo - 50*

🗣 *”Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.”*

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1⃣ Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!🗣

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2⃣ Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.🗣

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3️⃣ Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!🗣

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↪ *Salmo -  50*

 *Reflexão* - “A oração do salmista confirma o desejo interior de santidade que o Senhor nos acena na primeira leitura. Se tentarmos rezar este salmo de todo o nosso coração, com certeza a obra que Deus deseja realizar no nosso interior começará a dar bons frutos. Um coração puro, um espírito decidido, a alegria de ser salvo, um espírito generoso são prodígios que nós devemos suplicar a Deus para que tenhamos uma vida plena do Seu amor.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 22, 1-14*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! *(Cf. Sl 94, 8ab)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 

2dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 

3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 

4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 

5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 

6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 

7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 

8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 

9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 

10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 

11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 

12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 

13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 

14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Como entraste aqui sem o traje de festa?”*

“Sem a veste da graça de Deus, podemos até pertencer à Igreja pelo batismo e pela fé, mas, faltando-nos a caridade, não podemos participar nem do banquete eucarístico, nesta vida, nem das bodas definitivas do Cordeiro, no Céu. Meditação. — 1.“Naquele tempo”, diz S. Mateus, “Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo”. A perícope deste Evangelho pode ser dividida em duas partes. Em primeiro lugar, a parábola de Nosso Senhor trata da união entre Deus e a humanidade por meio de uma figura: o banquete nupcial, para o qual o rei mandou “chamar os convidados”. O texto diz, porém, que ninguém se interessou pelo convite real, e mesmo diante da insistência do rei, os convidados se mostraram ainda mais arredios; “um foi para o seu campo”, afirma Jesus, “outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram”. Indignado com tamanha desfeita, sua majestade enviou “suas tropas para matar aqueles assassinos” e, “em seguida”, disse aos seus empregados que fossem às encruzilhadas dos caminhos e convidassem à festa todos os que encontrassem. O banquete nupcial é o mesmo citado por S. João no livro do Apocalipse (cf. 19, 9). Deus, por pura e livre vontade, quer que sua criação mais sublime, o gênero humano, participe de sua felicidade no Céu. Na parábola, Jesus manifesta, de um lado, a insistência divina, por assim dizer, que não desiste de convidar os homens para uma participação mais perfeita no mistério da Trindade, e, do outro, a ingratidão do povo escolhido, que, a cada gesto de benevolência de Deus, se torna mais cruel e irreverente. Mas o resultado dessa contraposição redunda em benefício de toda a humanidade, e não só de um povo: como não estivessem dispostos a corresponder à graça, os primeiros convidados são preteridos pelo rei, que vai em busca dos mais humildes e esquecidos nas encruzilhadas. E assim a sala da casa do rei fica “cheia de convidados”. 2.A segunda parte da parábola trata precisamente da atitude desses novos convidados, que foram ao banquete. “Quando o rei entrou para ver os convidados”, narra Jesus, “observou aí um homem que não estava usando traje de festa”. O rei da parábola zanga-se com a situação e expulsa esse homem, mandando jogá-lo fora na escuridão, lugar de “choro e ranger de dentes”. Mas qual seria a justificativa para essa punição? É o que responde S. Gregório Magno numa das suas homilias: “Entra, pois nas bodas, mas não leva a veste nupcial, aquele que, pertencendo à Igreja Católica, tem fé, mas lhe falta a caridade”. Ou seja, dentro do Corpo Místico de Cristo, temos dois tipos de pessoas: primeiro, aqueles que estão em estado de graça e procuram crescer na santidade, e segundo, aqueles que, embora fazendo parte da Igreja por conta do Batismo, não se importam, porém, com a graça santificante nem procuram cultivá-la. A estes últimos falta o amor e, por isso, também não podem comer do banquete. A conclusão do Evangelho é a seguinte: todos somos chamados à felicidade eterna, mas “poucos são escolhidos” para tomar parte no banquete. Os convidados precisam revestir-se com a veste nupcial, ou seja, precisam progredir no amor para se manterem em amizade com o rei. No tempo da Igreja, portanto, Deus convida os homens para o banquete eucarístico, onde todos podemos exercitar nossa fé, empenhando uma devoção afetiva, que deve produzir um efeito em nossa alma: a transformação pelo amor. As comunhões eucarísticas são uma ocasião perfeita para fazer crescer em nós a caridade. Por isso, não é razoável a atitude de quem, a pretexto da pandemia, julgue desnecessária ou mesmo irrelevante a frequência à Santa Missa. Ao contrário, um bom católico sempre tem fome de Eucaristia, porque “o que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual” (Catecismo, n. 1392). Daí que, repetindo as palavras do Apocalipse, a liturgia da Santa Missa diga sempre, antes de cada comunhão dos fiéis: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”. Oração.— Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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Liturgia das Horas:


terça-feira, 16 de agosto de 2022

📆 *17 de Agosto de 2022 (3a Feira)*

 📆 *17 de Agosto de 2022 (3a Feira)*

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*QUARTA-FEIRA DA XX SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde)  

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😇 *Santos do dia* 

S. CLARA DA CRUZ / S. EUSÉBIO, PAPA / S. JACINTO DE CRACÓVIA, SACERDOTE / SANTA BEATRIZ DA SILVA / SERVO, MAMEDE.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar, e contemplai a face do vosso Ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil. *(Sl 83, 10-11)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Ezequiel 34, 1-11*

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✉Leitura da Profecia de Ezequiel.

1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel! Profetiza, dizendo-lhes: Assim fala o Senhor Deus aos pastores: Ai dos pastores de Israel, que se apascentam a si mesmos! Não são os pastores que devem apascentar as ovelhas? 

3Vós vos alimentais com o seu leite, vestis a sua lã e matais os animais gordos, mas não apascentais as ovelhas. 

4Não fortalecestes a ovelha fraca, não curastes a ovelha doente, nem enfaixastes a ovelha ferida. Não trouxestes de volta a ovelha extraviada, não procurastes a ovelha perdida; ao contrário, dominastes sobre elas com dureza e brutalidade.

5As ovelhas dispersaram-se por falta de pastor, tornando-se presa de todos os animais selvagens. 

6Minhas ovelhas vaguearam sem rumo por todos os montes e colinas elevadas. Dispersaram-se minhas ovelhas por toda a extensão do país, e ninguém perguntou por elas, nem as procurou. 

7Por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor: 

8Eu juro por minha vida – oráculo do Senhor Deus – já que minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens, por falta de pastor; e porque os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas apascentaram-se a si mesmos e não as ovelhas, 

9por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor!

10Assim diz o Senhor Deus: Aqui estou para enfrentar os pastores e reclamar deles as minhas ovelhas. Vou tirar-lhes o ofício de pastor, e eles não mais poderão apascentar-se a si mesmos. Vou libertar da boca deles as minhas ovelhas, para não mais lhes servirem de alimento. 

11Assim diz o Senhor Deus: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Ezequiel 34, 1-11*

 *Reflexão - “Ninguém vive só para si”*

“Todos os que são designados para cuidar e dar assistência a alguém e que não agem de acordo com a sua missão, são considerados “maus pastores”, é o que nos fala o profeta Ezequiel. A figura do pastor, então, preconiza, cuidado, proteção e assistência.  De alguma forma todos nós temos como missão pastorear alguém na nossa vida. Como pais e mães, como irmãos e irmãs, como coordenadores, governantes, enfim, como indivíduos, devemos estar à disposição uns dos outros, a fim de orientá-los, socorrê-los, alimentá-los, apascentá-los. Ninguém vive só para si e os que são mais fortes têm como missão auxiliar a quem se considera mais fraco, necessitado de atenção. Essa é uma lei natural na nossa existência e, se não a cumprimos, o Senhor irá cobrar de nós as Suas ovelhas. Na vida religiosa, então, cada um de nós tem como obrigação zelar pelo crescimento espiritual das pessoas que caminham conosco a fim de que não se dispersem nem se percam levadas pela sedução do mundo. Nós seremos cobrados (as) na mesma proporção em que recebemos de Deus as oportunidades. Quem muito recebe, muito deve. Se tivermos chances de crescer na graça e no conhecimento de Deus, também veremos chegar o momento em que nos será exigido o certificado do bem que recebemos e passamos adiante. Precisamos, pois, estar bem atentos para que não desperdicemos tempo nem as oportunidades que são oferecidas para bem realizar o nosso encargo de pastor de ovelhas. Não podemos mais viver para nós mesmos (as), porque, a partir de hoje, o Senhor irá nos cobrar. – Como você tem vivido essa palavra? – Você se considera, pastor ou ovelha? – Há alguém esperando pela sua orientação, carinho, ajuda? – Você tem passado adiante a Palavra que tem refletido?”

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📖 *Salmo - 22*

🗣 *”Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!”*

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1⃣ O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças.🗣

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2⃣ Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!🗣

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3️⃣ Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.🗣

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4️⃣ Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.🗣

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↪ *Salmo -  22*

 *Reflexão* - “O Senhor é para nós o modelo do pastor. Somos suas ovelhas, necessitamos da Sua proteção e com Ele estaremos sempre seguros (as), mesmo que passemos por vales tenebrosos. O Caminho do Senhor é para nós o mais seguro porque é certeza de felicidade e de abundância de bens. Tudo de que nós precisamos para a nossa vida, seja o alimento espiritual e ou material o Senhor providencia para nós. Por isso, também como o salmista nós podemos cantar: “O Senhor é meu pastor, nada me falta!””

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 20, 1-16a*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração. *(Hb 4, 12)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 

2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 

3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 

4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’.

5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 

6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 

7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. 

8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’

9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 

10Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 

11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 

12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’.

13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 

14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 

15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 

16aAssim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Deus não é nosso devedor.”*

“Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence?” No Evangelho de hoje, Jesus conta a parábola dos operários de última hora. Todo o mundo sabe em resumo do que se trata. Um homem saiu de madrugada para contratar trabalhadores para sua vinha. Alguns foram contratados logo de manhã, trabalharam portanto o dia inteiro, debaixo do Sol quente. À última hora, por volta das cinco da tarde, o patrão contratou ainda outras pessoas, que tiveram de trabalhar apenas uma hora, das cinco às seis. No momento de pagar, o patrão deu a todos o mesmo valor. Um dos que aguentaram o dia inteiro de trabalho se queixa, mas o proprietário lhe diz: Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata?, isto é, um denário (daí veio, em português, a palavra “dinheiro”), o equivalente na época a uma jornada de trabalho. Trata-se do salário mínimo do dia. Essa é a parábola, mas o que Jesus quer ensinar com ela? Antes de tudo, temos de entender que o Senhor usa parábolas porque quer que meditemos. Qual é, afinal, a vantagem da parábola? É poder colocar-se no lugar das personagens. Se o padre diz uma verdade em termos abstratos (por exemplo: “Deus é generoso e dá o céu abundantemente”), o fiel pode até apreendê-la conceitualmente, mas é grande a chance de ela entrar por um ouvido e sair pelo outro, isto é, ficar sem fruto espiritual. Com a parábola não é assim. Uma parábola nos toma pela mão, introduz-nos numa cena, numa história. Aqui, em particular, podemos escolher quem seremos, se o patrão (e então nos perguntamos se somos generosos com os outros), se os operários de última hora (e então nos damos conta da liberalidade de Deus, que nos dá tanto pelo pouco que fazemos). Olhando porém mais fundo, vemos que a parábola de hoje tem um propósito, como se vê pela fala mesma de Jesus: o de nos colocar no papel dos operários chamados à hora prima, que trabalharam o dia inteiro sob o Sol escaldante e se queixam de ser recompensados como os outros. Essa parábola é para todo católico que passa a vida amando e servindo a Deus, conquista o céu, mas encontra lá um sem-vergonha que passou a vida inteira no pecado, mas converteu-se no ultimíssimo momento. Qual seria a nossa atitude, se levássemos para o céu o mesmo homem que ainda somos na terra? De inveja. Essa é a tristeza que o Senhor nos quer ajudar a matar dentro de nós. Devemos ter consciência — e alegrar-nos com isso! — de que Deus, bom e gracioso, dá a certas pessoas o que não nos dá a nós, é generoso mais com uns do que com outros, sem por isso deixar de ser sumamente generoso com todos. O invejoso compara-se com o vizinho e se entristece por ver que o outro tem o que ele não tem. Trata-se de uma tristeza realmente pecaminosa quando é consentida, ou seja, quando se admite deliberadamente por causa das bênçãos recebidas por outros. Torna-se mais grave quando, além disso, se converte em indignação contra a Deus, por ser Ele o autor daqueles benefícios. A parábola nos previne, pois, contra a armadilha da inveja. Se porventura sentirmos uma pontada de tristeza com os bens alheios, não consintamos; antes, pelo contrário, aproveitemos para combatê-la com uma sincera ação de graças a Deus, que foi tão bom com o nosso próximo. Fujamos da inveja como fugimos de qualquer tentação sexual, ao soar o primeiro alerta, antes de haver espaço para o consentimento! Em segundo lugar, temos de reconhecer que, se sentimos inveja como o assalariado de primeira hora, é porque, no fundo, vemos a Deus como nosso devedor e sua recompensa, como o justo ordenado de nossos serviços. Ora, Deus não nos deve o céu porque nós não o merecemos. Foi Ele que, livre e generosamente, no-lo prometeu dar pelas boas obras que, com sua graça, tivermos feito. Se Deus dá o céu a quem trabalha só uma hora, demos graças por Ele ter-se dignado dar-nos o mesmo pelo nada que é trabalhar o dia todo! Todos os que entrarem no céu lá entrarão por pura misericórdia de Deus. Cantemos, pois, a graça do Senhor, que dá a todos um tempo para trabalhar em sua vinha! Afinal, amar e servir a Deus é dever nosso, é dar o que Ele merece. Na verdade, Deus merece um amor infinito, por isso é uma honra, uma graça, um privilégio muito grande que Ele nos tenha concedido, ainda nessa terra, poder amá-lo e servi-lo. Isso mostra a gratuidade que deve inspirar nosso serviço a Deus. Por que servimos? É porque queremos chegar ao céu e evitar o inferno? Sim, pode ser um de nossos motivos, mas o principal deve ser esse: porque Ele é infinitamente bom e digno de ser amado acima de todas as coisas. É como diz aquela poesia do século XVI: Aunque no hubiera cielo yo te amaría, “Mesmo que não houvesse céu, eu vos amaria”. Deus é bom, e não é pelo salário que devemos amá-lo e servi-lo, mas porque Ele é digno em si mesmo de ser amado sobre tudo e servido em tudo. Ainda que não houvesse nada após essa vida, teria sido já uma grande graça e privilégio tê-la vivido para amar a Deus generosamente. Ora, se só isso já seria uma enorme recompensa, que dizer então do que nos espera depois desta vida, como sabemos com certeza pela fé? Deus tem um céu preparado para nós! É muito mais do que jamais poderíamos merecer — tê-lo como nossa herança, riqueza e descanso.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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