segunda-feira, 23 de junho de 2025

📆 20 de Maio de 2025 (3ª Feira)

 📆 20 de Maio de 2025 (3ª Feira) 


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TERÇA-FEIRA DA V SEMANA DA PÁSCOA (Branco – Ofício do dia)


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😇 Santos do dia 


S. Bernardino de Sena, presbítero franciscano / S. Áurea, mártir de Óstia


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⛪ Antífona de entrada: 


Louvai o nosso Deus, todos os seus servos e todos os que o temeis, pequenos e grandes; pois chegou a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, aleluia! (Ap 19, 5; 12-10)


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☀️ Oração da Coleta 


Ó Deus, na ressurreição de Cristo vós nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide do cumprimento das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. 


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📖 1a Leitura - Atos dos Apóstolos 14, 19-28


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✉ Leitura dos Atos dos Apóstolos.


Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 

20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.

21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.

24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.

27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos.


Palavra do Senhor. 


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↪ 1a Leitura - Atos dos Apóstolos 14, 19-28


Reflexão - “Espírito de solidariedade.”


“Ancorados no poder do Espírito Santo e entregues à graça de Deus os discípulos de Jesus continuavam a Sua pregação. Ajudavam-se mutuamente e exortavam uns aos outros para que permanecessem firmes na fé em Jesus Cristo ressuscitado. Paulo e os outros discípulos atravessaram as maiores dificuldades a fim de anunciar o reino de Deus sem desanimar diante dos obstáculos protegendo um aos outros, com estratégias diversas. A solidariedade entre eles se revelava nos perigos que enfrentavam para socorrerem uns aos outros. Encorajavam-se com palavras de alento porque tinham consciência do chamado de Jesus para cada um: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus”.  As suas grandes armas eram a confiança em Jesus, a oração e o jejum. Assim sendo, a Igreja crescia e as portas da fé eram abertas para os pagãos. A experiência dos discípulos nos serve de modelo hoje na missão de levar o Nome de Jesus a todas as nações. Nós precisamos estar muito convictos de que nunca teremos a paz à moda que o mundo dá. A paz que o mundo dá é convite à acomodação, à boa vida, às coisas fáceis e nós somos chamados (as) a nos desinstalar, a nos despojar, a orar, jejuar, porque somente assim as portas da fé se abrirão também para a nossa família, os nossos amigos e todos àqueles (as) a quem pretendemos evangelizar.  O cristão deve estar sempre pronto a suportar ofensas e ultrages, se pretende seguir o Mestre e prosseguir rumo a santidade. Não nos admiremos, pois, de estarmos passando por tribulações, o Espírito Santo é quem nos sustenta e nos conduz. - Que exemplo Paulo e os outros discípulos deram a você hoje nesta leitura? – Você prestou atenção à solidariedade dos discípulos? – Você é uma pessoa solidária? – Você é capaz de correr risco para ajudar alguém? – Qual tem sido a sua grande arma para anunciar Jesus? – Qual a característica primeira de um bom evangelizador? – Como você tem evangelizado?”


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📖 Salmo – 144 


🗣”Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.”


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1️⃣ Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!🗣


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2️⃣ Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.🗣 


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3️⃣ Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.🗣 


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↪ Salmo – 144 


Reflexão - “Evangelizar é espalhar os prodígios de Deus entre os homens a fim de que todos percebam que o reino de Deus é para sempre e que nós podemos experimentá-lo, desde já. A boca que canta a glória do Senhor transmite a graça de Deus de geração em geração. Você sabia que quando canta louvores ao Senhor você espalha a glória de Deus fazendo com que ela alcance àqueles (as) que já se foram e os (as) que ainda virão?”


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🍞🍇 Evangelho - João 14, 27-31a


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 Aleluia, Aleluia, Aleluia. 


O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia. (Jo 14, 26)


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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João 


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 


28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 


29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.


30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 


31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.


Palavra da Salvação. 


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↪ REFLEXÃO


”A minha paz vos dou.”


“Duas coisas nota Cristo no coração dos Apóstolos: de um lado, a perturbação que sentem por tudo o que ouvem e sabem que hão de sofrer dali a poucas horas; de outro, a paz que Ele mesmo lhes deixa, paz verdadeira e profunda, que nada tem a ver com a paz do mundo. Mas como é possível que em tais circunstâncias convivam na alma dos Apóstolos perturbação e paz: “Deixo-vos a paz”, inquietação e sossego: “Não se perturbe”, tristeza e alegria: “Se me amásseis, ficaríeis alegres”? A razão, lembra S. Tomás de Aquino, é que tanto a paz quanto a alegria são efeitos da caridade, de maneira que, onde há um coração em graça e amizade com Deus, nele também há paz e alegria, por mais agitadas que se encontrem as paixões. Chama-se propriamente alegria, com efeito, o prazer ou deleite que se experimenta pela apreensão interior de um bem (cf. II-II 35, 2 c.), em razão da presença do objeto amado (cf. II-II 28, 1 c.). Ora, uma vez que o estado de graça traz consigo a graça de inabitação, em virtude da qual o fiel tem presente em sua alma não só o sumo Bem, mas o poder de desfrutá-lo quando quiser, não há dúvida de que todo justo, pelo só fato de sê-lo, tem dentro de si a maior alegria que é dada ao homem nesta vida. Pela mesma razão se deve afirmar que em toda alma em graça há paz verdadeira: “A minha paz vos dou”, conquanto imperfeita: “Não se perturbe o vosso coração”: verdadeira, porque a paz implica concórdia, e a graça santificante, reordenando-o a Deus, faz o homem ter com Ele um só coração (cf. II-II. 29, 3 c.); mas imperfeita, porque neste mundo se experimentam ainda muitas paixões e desejos discordantes, apesar de o movimento principal de nossa alma já repousar em Deus (cf. II-II 29, 2 ad 4). Por isso, nada impede que os Apóstolos e os outros justos tenham, como um tesouro em suas almas, alegria profunda e paz verdadeira, mas experimentem ainda, na superfície das emoções e preocupações humanas, o medo, a inquietação e o desassossego conaturais ao nosso estado de viadores neste vale de lágrimas. Não deixemos que esses “entulhos” nos enturbem a vista, a ponto de já não enxergarmos os dons preciosíssimos que nos deu Cristo, como consolo em meio à prova e um lembrete de que, superada a nossa peregrinação terrena, entraremos por fim no gozo e na paz que não conhecem ocaso: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo”. 


*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)


*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)

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