segunda-feira, 21 de abril de 2025

📆 17 de Abril de 2025 (5a Feira)

 📆 17 de Abril de 2025 (5a Feira) 

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CEIA DO SENHOR (Branco, Glória, Prefácio da Eucaristia – Ofício Próprio)

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😇 Santos do dia 

S. ROBERTO, ABADE DE CÌTEAUX / S. SIMEÃO, BISPO DE SELÊUCIA E MÁRTIR / SANTO ANICETO / HERMÓGENES.

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 Antífona de entrada: 

Nós, porém, devemos gloriar-nos na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo; nele está a salvação, nossa vida e ressurreição; por ele somos salvos e libertos. (Cf. Gl 6, 14)

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☀️ Oração da Coleta 

Ó Pai, estamos reunidos para a santa Ceia, na qual o vosso Filho Unigênito, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Êxodo 12, 1-8. 11-14

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✉ Leitura do Livro do Êxodo.

Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 

2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 

3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.

4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 

5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 

6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 

7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 

8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 

11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!

12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 

13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 

14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua’”.

Palavra do Senhor. 

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↪ 1a Leitura - Êxodo 12, 1-8. 11-14

Reflexão - “Uma instituição perpétua.”

“A saída do povo de Israel da terra do Egito para a Terra Prometida prefigura a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e a vida nova que Ele veio nos oferecer. A Páscoa é uma instituição perpétua para todos os povos porque significa a passagem do Senhor na nossa vida nos tirando da escravidão do pecado para a libertação. O Cordeiro sem defeito a que Moisés se refere prefigura Jesus Cristo que foi imolado para nos marcar com o Seu Sangue e nos livrar da morte. No Batismo nós somos assinalados com o Sangue de Jesus e nos tornamos Sua pertença, escolhidos e amados pelo Pai. Neste Tríduo Pascoal nós precisamos também estar preparados, com os pés calçados, com o cinto atado e cajado na mão, prontos para a viagem, vigilantes e com determinação para, reunidos em Comunidade, juntamente com toda a Igreja, revivermos todos os momentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.  A Quaresma foi o tempo que vivemos como preparação para a grande celebração desta festa memorável. Aproveitemos este momento de muitas dificuldades para nos unirmos ao sofrimento de Cristo colocando sobre a Sua Cruz a nossa vida com as nossas angústias e tribulações. Hoje é o dia do Banquete do Senhor, da Instituição da Eucaristia, por isso, com muita expectativa nós também nos unimos a Jesus para celebrar com Ele a Páscoa no Banquete que Ele mesmo nos preparou.  – Como você se sente hoje para viver este grande momento? – O seu coração está purificado e livre de todos os maus pensamentos? – Você já imaginou que Jesus quer celebrar este momento dentro do seu coração? – Experimente este estado de espírito e agradeça ao Senhor por essa oportunidade!”

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📖 Salmo – 115 

🗣O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

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1️⃣ Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.🗣

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2️⃣ É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, mas me quebrastes os grilhões da escravidão!🗣 

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3️⃣ Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.🗣

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↪ Salmo – 115 

Reflexão - “Como poderemos retribuir ao Senhor por tudo o que Ele nos deu? Nunca poderemos retribuir tudo o que nós recebemos de Deus, a não ser acolher o dom da nossa vida e da Salvação que Jesus veio nos presentear. “O Senhor nos deu vida e salvação!” É isto que nossos lábios precisam proclamar e assim estaremos sendo fiéis Àquele que nos criou e que por amor nos salvou.”

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📖 2a Leitura - 1 Coríntios 11, 23-26

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Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 

24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.

25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 

26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

Palavra do Senhor. 

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↪ 2a Leitura - 1 Coríntios 11, 23-26

Reflexão - “Fazer acontecer de novo.”

“São Paulo nos recorda as Palavras de Jesus na última ceia quando Ele, depois de dar graças partiu o pão e elevou o cálice, dizendo: “Fazei isto em minha memória!” Assim sendo, ele nos dá um ensinamento sobre o que significa a entrega de Jesus na Eucaristia que é celebrada todos os dias no mundo inteiro. Fazer algo em memória é fazer acontecer de novo.  Portanto, a Eucaristia é a memória do sacrifício de Jesus e acontece todas as vezes em que o sacerdote pronuncia estas palavras na Santa Missa! O sacrifício de Jesus mais uma vez se realiza e a aliança do Senhor com cada um de nós é sempre renovada. Todos nós precisamos, também, estar preparados, com os pés calçados e os rins cingidos, cajado na mão, libertados do pecado, do remorso, livres para acolher a terra prometida que é a vida nova anunciada pelo Pai. O Banquete é espiritual, o Corpo de Jesus é verdadeiramente uma comida e o Seu Sangue, verdadeiramente uma bebida que alimenta a nossa alma e nos torna participantes do Grande Mistério da Sua Paixão, Morte e Ressurreição.  Que possamos deixar acontecer de novo na nossa vida a Salvação que Jesus nos oferece todos os dias. –  Quando participa da Santa Missa você tem consciência de que o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus se realiza? – Como você tem participado do Banquete de Jesus? – Você tem conhecimento de que todas as vezes que come deste pão e bebe deste cálice, está proclamando a morte do Senhor, até que ele venha? – Você crê na sua ressurreição?”

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🍞🍇 Evangelho - João 13, 1-15

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 Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus. 

Eu vos dou este novo Mandamento, nova ordem, agora, vos dou, que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor. (Jo 13, 34)

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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João 

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 

3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 

4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 

5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 

6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 

7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.

8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 

9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.

10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.

11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: ʽNem todos estais limposʼ.

12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 

13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 

14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 

15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

Palavra da Salvação. 

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↪ REFLEXÃO

 ”Da Última Ceia, brotam rios de salvação”

“Celebramos hoje, com grande alegria, a Quinta-feira Santa, iniciando assim o Tríduo Pascal, em que vivenciamos com muita fé os acontecimentos fundamentais para a nossa salvação. Embora muitas pessoas não tenham ouvido isso na catequese, precisamos ter claro que a humanidade precisa de salvação. Se não entendermos que estamos perdidos, tudo o que Jesus realizará durante o Tríduo Pascal não terá o menor sentido. Muitos olham para a morte de Cristo como um evento histórico de extrema crueldade: um homem bom que foi injustiçado e padeceu na Cruz. Contudo, não foi somente isso que aconteceu. Claro, Jesus historicamente morreu na Cruz e foi vítima do maior dos crimes; mas, além disso, no Calvário existe uma outra realidade acontecendo: a da nossa Redenção, ou seja, na Cruz nós fomos salvos. Antes de falarmos sobre os eventos salvíficos desses dias, devemos firmar a nossa fé no dogma da Redenção. Primeiro, precisamos entender que, devido aos nossos pecados, estamos condenados ao Inferno, que realmente existe e não está vazio; ao contrário, está cheio de anjos decaídos e seres humanos perdidos passando por um sofrimento sem fim, como, por exemplo, Judas, a quem a própria Escritura se refere como “o filho da perdição” (Jo 17, 12). Os exorcistas, que a todo momento têm de confrontar os demônios, recebem notícias de que há muitas pessoas condenadas ao Inferno. Quanto a nós, temos a nossa alma em perigo a todo momento: podemos ir para o fogo eterno e sofrer eternamente. Por causa disso, Jesus, movido de compaixão e de um amor infinito, veio a este mundo para nos salvar. Deus é Amor infinito, mas, mesmo assim, anjos rebeldes se voltaram contra Ele por inveja, pois viram que Nosso Senhor estava planejando que ocupássemos seus lugares no Céu, e os tronos que antes pertenciam a eles agora seriam nossos. Tais anjos fizeram o pecado entrar neste mundo, de modo que agora estamos diante de uma batalha entre Satanás e Jesus. No entanto, neste Tríduo Pascal, Cristo sairá triunfante desse duelo e irá, como troféu de sua vitória, levar nossas almas para o Céu. Jesus sabia que, na Sexta-feira Santa, Ele seria entregue à morte pela nossa salvação — que a Igreja chama de salvação objetiva. O Amor de Cristo na Cruz é suficiente para resgatar a humanidade inteira, de todos os tempos e lugares. Mas essa salvação precisa ser aplicada pela Igreja na vida de cada um, por meio da conversão, do Batismo, do perdão dos pecados e da Eucaristia. Do que teria adiantado Jesus morrer na Cruz se, na noite anterior, Ele não tivesse instituído o sacerdócio católico? Imagine um mundo sem sacerdotes, onde não poderíamos receber os sacramentos e não haveria a Eucaristia celebrada e o perdão dos pecados no confessionário. Coloquemo-nos nessa situação para bem entendermos por que devemos celebrar com alegria a Quinta-feira Santa, acendendo todas as velas do altar e cantando o Glória, enquanto tocamos os sinos festivamente. O que seria de nossas almas se nunca tivéssemos encontrado um padre que erguesse a mão e dissesse: “Eu te absolvo dos teus pecados”? Que miséria seria de nossas vidas se não  recebessemos essa misericórdia de Deus chamada sacerdote! Como dizia o santo Cura d’Ars: “O sacerdote é o amor do Coração de Jesus”. Na Última Ceia, Cristo pensou individualmente em cada um de nós, dizendo: “Eu vou instituir o sacerdócio, porque esta pessoa vai precisar de um padre para lhe perdoar os pecados”. Jesus tinha isso diante dos olhos quando conferiu aos seus Apóstolos o sacramento da Ordem e quando disse: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19). Assim, da Última Ceia, brotaram rios de salvação para a humanidade. Dali, partiram sacerdotes missionários que atravessaram mares, escalaram montanhas, foram aos quatro cantos do planeta para levar não somente a salvação, mas também as graças que Cristo conquistou para nós em sua vitória: o Batismo e a Eucaristia. Estamos no Tríduo Pascal e, com os anjos, louvamos a Deus, dizendo: “Senhor, a eternidade não será longa o suficiente para cantar as vossas misericórdias”. Ela começa esta noite, onde glorificamos a Deus com as palavras: “Ubi caritas et amor, Deus ibi est” — “Onde está o amor e a caridade, Deus aí está”. Que seja abençoada esta Quinta-feira Santa e que a salvação chegue aos nossos corações, para celebrarmos com dignidade a Ressurreição e a Vitória de Cristo.” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)

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