📆 07 de Janeiro de 2025 (3a Feira)
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TERÇA-FEIRA DEPOIS DA EPIFANIA (Pf. epifania, Cor Branca)
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😇 Santos do dia
S. RAIMUNDO DE PENHAFORTE / S. LUCIANO, SACERDOTE DE ANTIOQUIA, MÁRTIR / SÃO POLIEUTO, MÁRTIR
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⛪ Antífona de entrada:
Bendito aquele que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina. (Cf. Sl 117, 26-27)
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☀️ Oração do Dia
Ó Deus, cujo Filho Unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei-nos que, reconhecendo-o exteriormente semelhante a nós, sejamos interiormente renovados por Ele, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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📖 1a Leitura - 1 João 4, 7-10
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✉ Leitura da Primeira Carta de São João.
7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.
8Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.
9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.
10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.
Palavra do Senhor.
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↪ 1a Leitura - 1 João 4, 7-10
Reflexão - “O Amor de Deus nos motiva a agir com atos concretos de amor.”
“A certeza de que não fomos nós que escolhemos a Deus para amá-Lo, mas que Ele nos amou primeiro manifestando Seu Amor quando enviou o Seu Filho Jesus como vítima de reparação pelos nossos pecados, deve estar sempre presente na nossa mente. Às vezes, nós queremos cumprir o maior mandamento da Lei de Deus, nos esforçando e tentando fazer isto com o nosso amor humano. No entanto, precisamos nos conscientizar de que na nossa humanidade, nós não possuímos reserva de sentimentos de amor necessária para cumprir com o maior mandamento da Lei de Deus. Por isso, São João nos orienta: “amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus, pois Deus é amor”. Só podemos afirmar que conhecemos a Deus, se amarmos o nosso próximo com o Amor que provém da fonte de amor eterno que existe dentro de nós. Se nos apossarmos do dom do Espírito Santo e tivermos a certeza de que é Ele quem nos capacita a amar a Deus e aos irmãos, nós poderemos vivenciar o amor mútuo. Deus é Amor e se manifesta em nós por meio do Seu Espírito Santo que nos motiva a agir com atos concretos de amor que gera vida. Deixemo-nos, então, ser invadidos (as) pelo Espírito Santo, pois Ele age e faz acontecer em nós o cumprimento da Lei. – Você já se deixou invadir pelo Espírito Santo? – Você tem feito algum esforço para tentar amar a Deus e ao próximo? – Você conhece a Deus? – Você entende o que é amar com o Amor de Deus?”
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📖 Salmo – 71
🗣 Os reis de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!
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1️⃣ Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.🗣
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2️⃣ Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará.🗣
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3️⃣Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!🗣
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↪ Salmo – 71
Reflexão - “O salmo continua exaltando a realeza de Jesus que vem com todo o poder para defender os pobres e humildes. A perspectiva da chegada de Jesus com toda a glória enche o nosso coração de esperança. A glória que se manifestou a todas as nações quando Jesus foi visitado pelos reis magos continua ainda hoje se exprimindo no coração de todas as pessoas que O têm como Salvador.”
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🍞🍇 Evangelho - Marcos 6, 34-44
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Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. (Lc 4, 18)
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Marcos
Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde.
36Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”.
37Mas, Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?”
38Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”.
39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas.
41Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes.
42Todos comeram, ficaram satisfeitos,
43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes.
44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.
Palavra da Salvação.
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↪ REFLEXÃO
”Um Deus que sofre conosco.”
“Jesus, vendo a multidão esfomeada que o seguia, teve compaixão dela, porque eram como ovelhas sem pastor, necessitadas do pão da verdade e da proteção dos sacramentos. No Evangelho de hoje, Jesus multiplica cinco pães e dois peixes e alimenta com esse pouco a cinco mil homens. O evangelista S. Marcos, como é do seu feitio, começa a narrativa desse episódio com a seguinte observação psicológica: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão” (v. 34). O Evangelho nos abre, assim, para a dimensão compassiva do Coração de Cristo, que não se limita a ter pena dos homens, mas a fazer suas as necessidades deles. Ele se compadece, não só por saber o que nos faz falta, mas por ter-se disposto a sofrer conosco, a carecer do necessário, a passar fome e frio, a não ter onde repousar a cabeça (cf. Mt 8, 20). As entranhas de misericórdia que nos descreve hoje o evangelista apontam, pois, para a realidade da Encarnação do Verbo, que assumiu uma humanidade em tudo igual à nossa, exceto no pecado, pela qual Ele pôde vir ao mundo e viver a nossa vida, com todas as dificuldades que lhe são inerentes. Pensemos, por exemplo, nos trinta anos de vida oculta que Ele levou em Nazaré. Como todo trabalhador humilde, Jesus levantava-se ao cantar do galo, ainda extenuado dos trabalhos da jornada anterior; comia o pouco de pão que a Virgem Maria preparava com todo o cuidado; assistia S. José em seus afazeres na carpintaria; cumpria, enfim, seus deveres como um judeu piedoso, e foi por ter passado por tudo o que passamos que Ele podia, com o seu Coração de carne, ter compaixão de nós, que somos ovelhas sem pastor, pois precisamos de alimento e segurança: alimento não só para o corpo, mas para a alma, que está sempre faminta de verdade; segurança não só contra os perigos da vida, mas contra os ataques e as mentiras do demônio. Por isso, renovemos hoje a nossa fé naquelas palavras do autor da Epístola aos Hebreus: “Não temos nele”, em Jesus Cristo, “um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça”, ao nos alimentarmos hoje da S. Eucaristia, “a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” (Hb 4, 15-16). Deus abençoe você!”
*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/episodios/um-deus-que-sofre-conosco)
*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)
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