segunda-feira, 28 de outubro de 2024

📆 16 de Outubro de 2024 (4a Feira)

 📆 16 de Outubro de 2024 (4a Feira)

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QUARTA-FEIRA DA XXVIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Cor Verde) 

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😇 Santos do dia 

S. Edviges, duquesa da Silésia, religiosa

S. Margarida Maria Alacoque, virgem, da Ordem da Visitação

S. Geraldo Majella, irmão leigo redentorista

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⛪ Antífona de entrada:

Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. (Cf. Sl 129, 3-4)

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☀ Oração da Coleta

Nós vos pedimos, Senhor, que vossa graça nos precisa e acompanhe e nos torne atentos para perseverar na prática do bem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Gálatas 5, 18-25

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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.  


Irmãos, 18 se sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei. 19 São bem conhecidas as obras da carne: fornicação, libertinagem, devassidão, 20 idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, intrigas, discórdias, facções, 21 invejas, bebedeiras, orgias, e coisas semelhantes a estas. Eu vos previno, como aliás já o fiz: os que praticam essas coisas não herdarão o reino de Deus. 22 Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, 23 mansidão, continência. Contra estas coisas não existe lei. 24 Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus maus desejos. 25 Se vivemos pelo Espírito, procedamos também segundo o Espírito, corretamente.


 Palavra do Senhor.

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↪ 1a Leitura - Gálatas 5, 18-25


 Reflexão - “obras da carne e fruto do Espírito”


Deus concedeu ao homem a liberdade, mas quando ela é mal usada, torna-se uma porta aberta para que a nossa alma seja manchada pelas concupiscências da nossa carne. A verdadeira liberdade é aquela que nos faz conhecer os nossos próprios limites. Por isso, S. Paulo nos recomenda a não abusar da liberdade que Deus nos concedeu como pretexto para estimular a prática dos prazeres carnais. Quando dirigimos as nossas ações e atitudes humanas motivando-nos pelos desejos próprios da nossa carne, com certeza, nós iremos realizar as obras da carne, do pecado, da morte. A liberdade interior pode nos levar a viver o fruto do Espírito ou praticar as obras da carne que a cada investida nos faz morrer um pouco. No entanto, sabemos que ninguém pode nos escravizar interiormente a não ser que queiramos. Os nossos desejos interiores são conduzidos ou não pela carne ou pelo Espírito Santo que habita o nosso espírito. Aquele que é conduzido pelo Espírito Santo voa livre e vive o fruto do Espírito, que é um só e tem várias manifestações: paz, alegria, brandura, paciência, amor, temperança, benevolência, fidelidade. O fruto do Espírito Santo se manifesta em todas as nossas atitudes quando somos conduzidos pelo Espírito Santo, na medida em que o cultivamos. As obras da carne são atitudes isoladas de quem não tem sintonia com o espírito e vive mais em função dos prazeres da carne. O reino de Deus é um estado de espírito. Aquele que vive as obras da carne não pode viver o reino porque está fora do “clima diferente” que contêm o mistério de Deus. – Observe cada fruto do Espírito e os frutos da carne e perceba como está sendo a sua vivência: na carne ou no Espírito? 

- Como é o seu comportamento no trânsito? 

- Você costuma ceder o lugar ao outro? 

- Você consegue pedir perdão a alguém? 

- Você se zanga com facilidade? 

- Como você se sente quando alguém rir de você? - Você se sente livre? O que impede você de seguir o que o seu coração pede? 

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📖 Salmo - 1

🗣 Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida!

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1️⃣ Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. 🗣

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2️⃣ Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar, 🗣

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3️⃣ Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. 🗣

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 ↪ Salmo - 1


 Reflexão - O salmo revela que a nossa felicidade consiste na entrega que fazemos a Deus da nossa vida e na dedicação que tivermos em meditar e viver a Sua lei, dia e noite, sem cessar. Assim, nós seremos semelhantes às árvores que são plantadas na beira do rio, nunca murcharemos, pelo contrário, viveremos sempre alegres e daremos frutos na época certa. Enfrentaremos os momentos de estiagem da nossa vida e, mesmo nessa época, estaremos firmes na fé e na esperança. Quando fazemos a experiência de entregar a nossa vida ao Senhor, tudo o quanto nós realizamos, prospera e dá resultado. Você é feliz?

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🍞🍇 Evangelho - Lucas 11, 42-46

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 Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10, 27)

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 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.


Naquele tempo, disse o Senhor: 42 "Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43 Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44 Aí de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber". 45 Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: "Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!" 46 Jesus respondeu: "Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo".


 Palavra da Salvação.

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↪ REFLEXÃO


 “É pelo amor que nos santificamos.”


O Evangelho de hoje dá continuidade à polêmica entre Jesus e os fariseus. Nosso Senhor fora chamado para jantar à casa de um deles. Como os convivas se escandalizassem com o fato de Ele não lavar as mãos para comer, Jesus começou a revelar de modo contundente a hipocrisia farisaica: “Ai de vó, fariseus”. É o v. 42 desta passagem que revela a raiz da reclamação de Cristo: “Vós, fariseus, deixais de lado a justiça e o amor de Deus” e vos preocupais com ninharias, vos ocupais com minúcias sem importância — o dízimo da hortelã, da arruda etc. —, vos esforçais por querer sempre os primeiros lugares, e no entanto vos esqueceis do mais importante, que é amar a Deus. Jesus faz ainda uma comparação bastante dura: chama àqueles hipócritas “sepulcros que não se veem”, por serem como gente morta, cadáveres em meio aos quais o povo circula sem saber. Estão como que sepultados por dentro, sem se darem conta. Jesus dirige estas palavras, duras decerto, também a nós. Se, com efeito, o nosso coração não está em Deus, se não O ama, ele, na verdade, está morto. A ausência da caridade em nossas vidas, noutras palavras, significa uma podridão interior, uma falta tão radical de vida, que o nosso íntimo assume um aspecto cadavérico: torna-se “sepulcro”. Todos nós deveríamos nos colocar no lugar desses fariseus e, diante de Cristo, nos sentir interpelados, alvejados por essas advertências tão verdadeiras quanto dolorosas para um espírito orgulhoso como o nosso. Quantas vezes somos hipócritas! Quantas vezes colocamos uma máscara e buscamos, com uma complacência silenciosa e venenosa, o elogio público! Gostamos de ser tidos na conta de devotos, de homens ou mulheres de Deus; mas o amor real, verdadeiro, sincero não nos faz pulsar o coração. Jesus, porém, clama a cada um de nós: temos de O amar com todas as forças; temos de O amar em todas as coisas, em todas as pessoas, em todas as ocupações, em todos os momentos do dia. Este Evangelho nos lembra e avisa que embora Cristo seja, sim, Deus de amor — o próprio Amor —, Ele não deixa de tocar em nossas feridas. E é justamente esse seu amor divino que O faz irar-se por causa do pecado, que O leva a desmascarar-nos e nos dar a conhecer nossas misérias. — Peçamos perdão a Deus por nossa falta de caridade e aproveitemos este dia, em que Cristo nos bate à porta em busca de verdadeiro amor, para amar com generosidade aquele que nos amou primeiro e deu a vida por nós.


*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)

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