segunda-feira, 23 de setembro de 2024

📆 15 de Setembro de 2024 (Domingo)

 📆 15 de Setembro de 2024 (Domingo) 

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XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (Verde) 

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😇 Santos do dia. 

S. NICOMEDES, MÁRTIR, NA VIA NOMENTANA / S. CATARINA FIESCHI DE GÊNOVA, VIÚVA.  

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⛪ Antífona de entrada: 

Dai paz, Senhor, aos que em vós esperam, para confirmar a veracidade dos vossos profetas; escutai as preces do vosso servo e vosso povo Israel. (Cf. Eclo 36, 18)

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☀️ Oração da Coleta 

Ó Deus, vós que criais e governais todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos a ação da vossa misericórdia, dai-nos a graça de vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Isaías 50, 5-9a

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✉ Leitura do Livro do Profeta Isaías.

5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 

6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7Mas, o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 

8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 

9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

Palavra do Senhor. 

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↪ 1a Leitura - Isaías 50, 5-9a

Reflexão - “Confiante no auxílio do Senhor”

“A figura prenunciada pelo profeta Isaias é Jesus, o servo fiel, que se entregou por nós e assumiu o Plano de Salvação do Pai confiante que no final sairia vencedor. Esta mensagem é, então para nós, um exemplo de como não fugir das tribulações, das afrontas, das perseguições e não desejar a todo custo “salvar” a nossa pele. Assim sendo, podemos apreender quais são as atitudes do verdadeiro seguidor de Jesus Cristo que não foge das dificuldades nem das afrontas porque confia no auxílio do Senhor. Na nossa caminhada em busca da santidade precisamos ter em mente que Aquele que nos predestinou a uma vida santa tem poder para nos sustentar e nos levantar quando cairmos. Lutamos contra o pecado que é oriundo do mal e nos impede de chegar ao porto seguro da santidade.   No entanto, “o Senhor abre os nossos ouvidos” e nos fortalece a fim de que possamos prosseguir na luta contra o mal, servindo na edificação do reino e de um mundo melhor. Ele é o nosso auxiliador ninguém poderá nos condenar. Com Ele poderemos enfrentar os desafios e encarar a realidade dos fatos e dos acontecimentos. “Sim, o Senhor Deus é meu auxiliador: quem é que me vai condenar?”  - Você costuma fugir das perseguições? – Você é daquelas pessoas que lutam pelo que é justo aos olhos de Deus desafiando mesmo a injustiça dos homens, ou costuma acovardar-se e, “ir na onda” dos “mais fortes’?” 

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📖 Salmo – 114 

🗣 Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

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1️⃣ Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei.🗣 

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2️⃣ Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza; eu então invoquei o Senhor: “Salvai, ó Senhor, minha vida!”🗣

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3️⃣ O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes; eu estava oprimido e salvou-me.🗣 

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4️⃣ Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos.🗣

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↪ Salmo – 114 

Reflexão - “Todos nós que passamos pelos laços do abismo como diz o Salmo e invocamos o auxílio do Senhor somos testemunhas do Seu Amor por nós e não podemos deixar de louvá-Lo e exaltá-Lo. Enquanto estamos aqui na “terra dos vivos”, andamos na presença do Senhor e cada segundo da nossa vida pertence a Ele.”                          

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📖 2a Leitura - Tiago 2, 14-18

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✉ Leitura da Carta de São Tiago.

14Meus irmãos: que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? 

15Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 

16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?

17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta.

18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática!” Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras!

Palavra do Senhor. 

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↪ 2a Leitura - Tiago 2, 14-18

Reflexão - “A fé se traduz pelas obras.”

“A fé que não se traduz em obras, por si só está morta.”  O Apóstolo São Tiago nos adverte de que não bastam as nossas palavras amigáveis, os incentivos, os discursos e nem mesmo a nossa oração, se estas não nos levarem a um amadurecimento nos nossos relacionamentos e na compreensão das implicações do amor que partilhamos com os que precisam de nós. A fé, então, se evidencia na vivência da caridade e se traduz quando se revela ao mundo por meio das nossas obras, do nosso comportamento diante das dificuldades, e principalmente, por meio do amor com que realizamos todas essas obras. Quando dizemos que cremos em Cristo nós assumimos compromisso com a Sua Palavra e com os Seus ensinamentos que pregam a misericórdia e a compaixão. A verdadeira fé, portanto, é traduzida por atos concretos de piedade, por isso, precisamos observar se não estamos sendo incoerentes quando professamos a nossa fé em nosso Senhor Jesus Cristo e não vivenciamos o amor.  – Como você lida com estas duas realidades: Fé e obras? – Como você tem encarado a situação das pessoas necessitadas as quais você encontra? – Você tem a   consciência livre em relação a isso? – Você crê em Jesus Cristo e na Palavra que Ele deixou?”

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🍞🍇 Evangelho - Marcos 8, 27-35

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 Aleluia, Aleluia, Aleluia 

 Eu de nada me glorio, a não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto. (Gl 6, 14)

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 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Marcos. 

Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 

28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 

29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.

30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 

31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias.

32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 

33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.

34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 

35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.

 Palavra da Salvação. 

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↪ REFLEXÃO

 “Quem progride na fé cresce no amor”

“A liturgia de hoje apresenta o evangelho da profissão de fé de São Pedro, narrado aqui pelo evangelista São Marcos. Nós sabemos que o Evangelho de Marcos está intimamente ligado ao próprio São Pedro, já que Marcos era seu intérprete. Por isso, podemos dizer que no segundo Evangelho ouvimos o testemunho do Príncipe dos Apóstolos. É importante dizer isso porque todo o Evangelho de Marcos está organizado em duas partes, tendo como núcleo a profissão de fé de São Pedro. Numa primeira parte, Jesus faz milagres e ações extraordinárias para que os discípulos compreendam, pela fé, que Ele é Deus. Jesus está tentando suscitar neles a fé, de modo semelhante ao que aconteceu na cura do cego, sobre a qual meditamos ontem. Primeiro ele começa a ver os homens como árvores, depois acontece a cura definitiva. Também aqui a fé de Pedro tem essas duas etapas: na primeira, Pedro vê que Cristo é o Messias, como ele professa neste momento; mas ainda não compreende profundamente o que isso significa. Ele já tem fé, já vê um lampejo da luz da graça divina, sabe que Cristo é o próprio Filho de Deus, mas ainda não entende a necessidade do caminho da cruz. Quando Jesus, então, vendo a fé de Pedro, começa a falar do seu sacrifício redentor em Jerusalém, São Pedro rejeita essa ideia, repreende Jesus e, por isso, ele próprio passa a ser repreendido por Nosso Senhor. São Pedro, com uma mentalidade humana, quer seguir o Cristo sem cruz, quer uma religião analgésica, uma religião de um Deus que está ao nosso serviço e que não pede de nós o sacrifício do amor. No entanto, Jesus quer exatamente nos colocar nesta dinâmica do sacrifício para que, crescendo de fé em fé, sejamos capazes de finalmente chegar ao fruto maduro, o fruto sazonado do amor. Em nosso caminho de fé também somos assim. Inicialmente, começamos pedindo mais fé, vamos crescendo na fé, e assim nos aproximando de Deus. A fé é como se fosse o cordão umbilical que nos une a Deus e que alimenta a nossa alma até que, finalmente, a “criança” esteja plenamente formada, para então poder, de fato, realizar o sacrifício do amor, a entrega do amor. A fé claudicante, manca e meio trôpega daqueles que começam a caminhar não é qualitativamente a mesma fé que a dos mártires, daqueles que entregam a vida, daqueles que se doam e se sacrificam por amor a Cristo. Isso porque a nossa fé também cresce. Inicialmente, uma fé pequena nos dá o amor de servo, o amor de quem quer simplesmente cumprir os Mandamentos e obrigações. Ao crescermos na fé, conseguimos amar como um filho, que quer servir o pai o tempo inteiro. Finalmente, tendo crescido ainda mais na fé, chegamos ao amor maduro da esposa que quer retribuir o amor do seu esposo, o qual se entregou na cruz dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado”. A esposa também quer se entregar e carregar a cruz por amor. Se com Ele morremos, com Ele viveremos. Sim, a profissão de fé de São Pedro nos ensina a parar de ver homens em forma de árvores e chegar finalmente a ver o sacrifício da cruz como um ato de amor. O Pedro que esperneia aqui já tem fé, mas ainda está bem distante daquela fé radiosa que um dia fará com que ele se sacrifique na cruz em Roma, derramando o seu sangue e confirmando a fé dos irmãos.” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)

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