segunda-feira, 17 de junho de 2024

📆 04 de Junho de 2024 (3ª Feira)

 📆 04 de Junho de 2024 (3ª Feira) 

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TERÇA-FEIRA DA IX SEMANA DO TEMPO COMUM (Cor Verde)

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😇 Santos do dia 

S. FRANCISCO CARACCIOLO, PRESBÍTERO, FUNDADOR DOS CLÉRIGOS REGULARES MENORES / S. QUIRINO, MÁRTIR: SEU CORPO REPOUSA NAS CATACUMBAS DE S. SEBASTIÃO

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⛪ Antífona de entrada: 

Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão, porque sou pobre e estou sozinho. Considerai minha miséria e sofrimento e concedei vosso perdão aos meus pecados. (Cf. Sl 24, 16.18)

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☀️ Oração da Coleta 

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos pedimos humildemente: afastai de nós o que é nocivo e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - 2Pd 3,12-15a.17-18

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✉ Leitura da Segunda Carta de São Pedro.

Caríssimos, 12 Esperais com anseio a vinda do Dia de Deus, quando os céus em chama se vão derreter, e os elementos, consumidos pelo fogo, se fundirão? 13 O que nós esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça. 14 Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz. 15a Considerai também como salvação a longanimidade de nosso Senhor. 17 Vós, portanto, bem-amados, sabendo disto com antecedência, precavei-vos, para não suceder que, levados pelo engano destes ímpios, percais a própria firmeza. 18 Antes procurai crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, desde agora, até ao dia da eternidade. Amém.

Palavra do Senhor. 

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↪ 1a Leitura - 2Pd 3,12-15a.17-18

Reflexão - “Viver o presente com alegria, na espera da vinda gloriosa do Senhor”

“O cristão vive em uma tensão para o futuro na espera da vinda do Senhor. A vinda do Senhor, seja próxima ou distante, deve iluminar e dar sabedoria para nossa vida diária.

A linguagem do texto é apocalíptica: “Os céus em chama se vão derreter, e os elementos, consumidos pelo fogo, se fundirão”. Quando se passa do “dia dos homens” para o “Dia de Deus” é como se com fogo se destruísse uma cidade para construir outra nova. Não se passa deste mundo para o mundo de Deus em uma continuidade total. Segundo o autor da Carta não há que imaginar a eternidade como uma continuidade indefinida do tempo. Há uma ruptura.

Mas não podemos viver no pessimismo e sim otimismo, pois são apenas imagens que não devem ser tiradas ou entendidas em sentido material. A atitude básica do cristão em relação a parusia (segunda vinda de Deus) deve ser diametralmente oposta ao ceticismo dos falsos doutores, pois o que esperamos é o Deus que nos salva. A esperança da vinda de Deus nos torna testemunhas mais firmes sobre uma vida vivida na justiça, na honestidade, na bondade e assim por diante. Deixemo-nos capturar pela extraordinária esperança que estas palavras sugerem: isto será para permitir o advento radical do mundo de Deus, o mundo da justiça, da beleza, do amor, da santidade; o mundo da eterna felicidade. A vinda do mundo de Deus é a destruição total de toda injustiça, de toda feiúra, de todo egoísmo, de todo mal! Por isso, devemos rezar conscientemente a oração do Pai Nosso: “Venha a nós o vosso Reino!”.

Com efeito, os cristãos deveriam ser encontrados por Deus entre os primeiros em fazer crescer na terra esse Reino da justiça que será triunfante no mundo novo prometido por Deus: “O que nós esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça”. Para que tudo isso aconteça conforme a promessa devemos nos esforçar para viver sem mancha, para viver em paz, para viver em justiça sem nos deixar cair na mentira do mundo. Em resumo: “Procurai crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Se confiarmos plenamente nossa vida no Senhor, viveremos com alegria apesar das dificuldades que tem caráter passageiro.

Por isso, “Esforçai-vos para que Ele vos encontre sem mancha e em paz. Precavei-vos, para não suceder que, levados pelo engano desses ímpios, percais a própria firmeza. Procurai crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”

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📖 Salmo – 89(90),2.3-4.10.14 e 16 (R. 1) 

🗣 Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós!

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1️⃣ Já bem antes que as montanhas fossem feitas † ou a terra e o mundo se formassem, *desde sempre e para sempre vós sois Deus.🗣

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2️⃣ Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, *quando dizeis: "Voltai ao pó, filhos de Adão!" Pois mil anos para vós são como ontem, *qual vigília de uma noite que passou.🗣 

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3️⃣ Pode durar setenta anos nossa vida, *os mais fortes talvez cheguem a oitenta; a maior parte é ilusão e sofrimento: *passam depressa e também nós assim passamos.🗣

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4️⃣ Saciai-nos de manhã com vosso amor, *e exultaremos de alegria todo o dia! Manifestai a vossa obra a vossos servos, *e a seus filhos revelai a vossa glória!🗣 

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🍞🍇 Evangelho - Marcos 12, 13-17

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 Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o Espírito, para que conheçais a esperança reservada para vós, como herança! (Cf. Ef 1,17-18)

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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Marcos 

Naquele tempo, 13 as autoridades mandaram alguns fariseus e alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus em alguma palavra. 14 Quando chegaram, disseram a Jesus: "Mestre, sabemos que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém. Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus. Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?" 15 Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu: "Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a veja". 16 Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: "De quem é a figura e a inscrição que estão nessa moeda?" Eles responderam: "De César". 17 Então Jesus disse: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". E eles ficaram admirados com Jesus.

Palavra da Salvação. 

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↪ REFLEXÃO

”Nao cabe ao Estado, dizer o que é a verdade!”

“ao momento em que Jesus é acusado diante de Pilatos. Sabemos que Jesus foi condenado à morte pelos sumos sacerdotes porque Ele, “sendo homem, se fazia igual a Deus”. É a acusação dos sumos sacerdotes, que não crêem que Jesus é Deus feito homem, e portanto só pode ser um “blasfemo”, alguém que quer tomar o lugar de Deus.

Mas os sumos sacerdotes que condenaram Jesus à morte no seu tribunal não podiam apresentar a mesma queixa ao tribunal de Pilatos. Por quê? Porque, é claro, se dissessem: “Este homem diz ser Deus”, Pilatos daria uma gargalhada: “A deuses temos muitos”, porque Pilatos era parte de um império politeísta.

Então, os sumos sacerdotes precisavam forjar uma acusação política e mundana contra Jesus, e a acusação era de que Jesus estava revoltando o povo contra César, o imperador romano, porque estava impedindo o povo de pagar os impostos.

É exatamente essa a “armadilha” do Evangelho de hoje, ao perguntarem se é justo pagar impostos. Por quê? Porque querem que Jesus dê uma resposta política. Mas Ele escapa da armadilha com sabedoria — pois Ele é a Sabedoria encarnada —, mas não somente escapa, como também acende uma luz, um farol que irá iluminar a relação entre a Igreja e o Estado ao longo dos séculos.

César, como qualquer governante, deve cuidar das coisas temporais; mas há algo sobre o qual César não tem poder: é o que está acima de César, ou seja, Deus, a verdade, a sabedoria, a graça, a salvação eterna.

Jesus, ao distinguir os dois campos, trouxe abaixo o Império Romano.  Sim, porque essa verdade, uma vez ensinada, fez com que os Apóstolos pudessem dizer: “Convém antes obedecer a Deus do que aos homens” (At 5,29).

Os cristãos foram sempre excelentes cidadãos, desde que o Estado não lhes pedisse coisas impossíveis. Sim, cidadãos obedientes ao Estado, desde que este não tome o lugar de Deus e queira ser um poder educacional, querendo dizer o que é verdade e o que não o é. Isso não compete ao Estado. Compete, sim, à Igreja ensinar a verdade; e compete a Deus dar a cada um a luz da verdade, tanto a luz natural da razão quanto a luz sobrenatural da graça. Mas é Deus quem nos vai dar a verdade.

Cabe ao Estado cuidar da segurança pública, dos esgotos e das necessidades comuns; mas não compete ao Estado ensinar a verdade que liberta. Jesus, ao dizer isso, literalmente realizou na história da Igreja a máxima do Evangelho de São João (Jo 8,32): “A verdade vos libertará”, isto é, “vos fará livres”. 

Jesus criou homens livres ao longo dos séculos, bons cidadãos, obedientes, até surgir uma espécie de “besta” — para usar uma metáfora do próprio São João no Apocalipse —, ou seja, um Estado que quer tomar o lugar de Deus. Besta esta que, cavalgada pela prostituta dos interesses carnais e mundanos, quer acorrentar a Esposa do Cordeiro 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)

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