📆 20 de Maio de 2024 (2a feira)
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SEGUNDA-FEIRA DA VII SEMANA DO TEMPO COMUM (Branco Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, memória)
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😇 Santos do dia
S. BERNARDINO DE SENA, PRESBÍTERO FRANCISCANO / S. ÁUREA, MÁRTIR DE ÓSTIA
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⛪ Antífona de entrada:
Os discípulos perseveraram unânimes em oração em com Maria, mãe de Jesus. (At 1, 14)
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☀️ Oração da Coleta
Ó Deus, Pai das misericórdias, vosso Filho Unigênito, pregado na cruz, nos deu sua Mãe, a Bem-aventurada Virgem Maria, como nossa Mãe. Concedei que a vossa Igreja, cada dia mais fecunda em seu amor materno, exulte com a santidade dos seus filhos e filhas e atraia todos os povos para o seu convívio numa só família. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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📖 1a Leitura - Atos dos Apóstolos 1, 12-14
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✉ Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Depois que Jesus subiu ao céu, 12 os apóstolos voltaram para Jerusalém, vindo do monte das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, a mais ou menos um quilômetro. 13 Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago.
14 Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.
Palavra do Senhor.
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↪ 1a Leitura - At 1, 12-14
Reflexão - “família que reza unida permanece em unidade”
Depois que Jesus subiu ao céu, os apóstolos, agora mais lúcidos, mais conscientes e ainda mais unidos, deram o primeiro passo para manter entre eles a unidade no vínculo da paz. Assim, eles conseguiram conservar essa unidade: “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus”. Eles, juntamente com Maria, deixaram para nós o exemplo da oração em família e em comunidade. Colocavam em prática tudo o que Jesus lhes havia ensinado para que pudessem cumprir a missão de continuar realizando aqui na terra o Seu projeto de Salvação. Percebemos, então, que eles formavam uma família que se reunia para rezar, para partilhar, dialogar, mantendo sempre o vínculo com Jesus. É este também o modelo de família que o Senhor quer que cultivemos aqui na terra. Família que se reúne para orar, louvar a Deus, conversar, partilhar, juntamente com Jesus, Maria, os anjos e santos. Maria está no céu, mas continua à nossa disposição para que, espiritualmente orando juntos com ela, possamos também, em família, perseguir a unidade de um só coração e uma só alma. – O mês de outubro é também o mês do Rosário: - por que não tentar durante este mês recitar o terço em família? – Faça essa experiência na sua casa, comece ao menos com um mistério do terço!
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📖 Salmo – 86
🗣 Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor
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1️⃣ O Senhor ama a cidade *que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião *mais que as casas de Jacó. 🗣
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2️⃣ Dizem coisas gloriosas * da Cidade do Senhor. De Sião, porém, se diz: † “Nasceu nela todo homem; * Deus é sua segurança”.🗣
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3️⃣ Deus anota no seu livro, † onde inscreve os povos todos: * “Foi ali que estes nasceram". Por isso todos juntos * a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: * “Estão em ti as nossas fontes!".🗣
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↪ Salmo – 86
Reflexão - No salmo de hoje, vemos toda uma referência da Mãe de Jesus. Jesus que nasce de Maria, tem sua Mãe com sua Cidade Santa, como se refere o salmo, por onde nascerão também todos os homens. Todos os povos são um, unidos, por uma mesma Mãe e no mesmo Espírito. Maria é o templo do Espírito Santo. Assim o primeiro Homem nascido da Cidade, nascido de Maria é o Homem-Deus, Jesus e todos os outros, todos nós, também somos filhos da mesma Mãe, como membros de Cristo, como explica São Luís Maria Grignion de Montfort, no livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem:
"e Jesus Cristo, o chefe dos homens, nasceu nela, os predestinados, que são os membros deste chefe, devem também nascer nela, por uma consequência necessária. Não há Mãe que dê à luz a cabeça sem os membros ou os membros sem a cabeça: seria uma monstruosidade da natureza. Do mesmo modo, na ordem da graça, a cabeça e os membros nascem da mesma Mãe,bem se um membro do Corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, um predestinado, nascesse de outra mãe que Maria, que produziu a cabeça, não seria um predestinado, nem membro de Jesus Cristo, e sim um monstro na ordem da graça"
Vamos confiar a Maria nossa vida, para que ela nos ajude nesta caminhada juntos à Deus. Confiantes de que ela sabe o que é melhor para cada um de nós.
Ó Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!
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🍞🍇 Evangelho - João 19, 25-34
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Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ó feliz Virgem, que geraste o Senhor; ó santa Mãe da Igreja, que nos alimenta com o Espírito do teu Filho, Jesus Cristo (Lc 1,28)
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25 perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27 Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Palavra da Salvação.
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↪ REFLEXÃO
Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja
O Evangelho que se nos propõe hoje à consideração, Memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, contém uma das passagens que mais enchem de doçura o coração dos fiéis: “Eis aí é a tua mãe”, diz o Senhor crucificado ao discípulo amado, que aos pés da cruz, fazendo as vezes de toda a humanidade, ali recebe como sua a Mãe do Criador. Estas palavras de Cristo padecente se devem tomar em sentido próprio e literal, e não meramente acomodatício, já que o Magistério ordinário da Igreja sempre viu nelas uma prova clara da maternidade espiritual de Nossa Senhora. São, com efeito, incontáveis os testemunhos que a este respeito se podem encontrar nos documentos públicos dos Romanos pontífices, na sagrada Liturgia, nas antigas instituições catequéticas, no parecer unânime dos teólogos e nos escritos de exegetas e oradores sacros: Maria é verdadeiramente Mãe dos homens na ordem a graça, e esta é uma verdade católica que, apesar de nunca ter sido expressamente definida pela Igreja, encontra um eco tão universal no coração e na boca do povo fiel que negá-la seria algo não só temerário, mas próximo à heresia. Que Maria seja nossa Mãe significa, em sentido próprio, que foi ela quem nos deu não só a vida sobrenatural, mas o autor dela; foi ela quem nos concebeu espiritualmente, ao conceber no dia da Anunciação a Cabeça de que somos membros; foi Ela quem nos deu à luz no monte Calvário, quando lá foi consumada por Jesus Cristo a nossa Redenção e a regeneração sobrenatural da humanidade que tivera início em Nazaré. O título de Mãe da Igreja, por conseguinte, não vem senão explicitar o que já está contido no de Mãe dos homens: a Virgem, por ser Mãe de Cristo, é por isso mesmo Mãe do Corpo de Cristo, que é a Igreja, pois seria uma grande monstruosidade que aquela que deu à luz a Cabeça não fosse também Mãe dos membros. Ela esteve, pois, e está sempre presente na história da nossa Salvação, dando o sim que trouxe do céu à terra o Verbo divino; oferecendo ao Pai eterno, no monte Calvário, o fruto bendito que, ao contrário de Eva, ela não quis reter para si; compadecendo enfim com Nosso Senhor, gerado sem dores, pela Redenção dos que, em seu Filho, seriam também filhos seus, gerados na dor que então lhe traspassou o Coração. — Que a memória frequente do sentido e alcance do título Mãe da Igreja nos leve a crescer mais e mais na devoção à Virgem SS., em quem teremos sempre um refúgio seguro nas nossas lutas e uma intercessora poderosa junto a Cristo, Nosso Senhor.
* Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_
* Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_
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