segunda-feira, 11 de março de 2024

📆 29 de Fevereiro de 2024 (5a Feira)

 📆 29 de Fevereiro de 2024 (5a Feira) 

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QUINTA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA (Roxo🟪; Ofício do dia)

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😇 Santos do dia. 

SANTO AUGUSTO CHAPDELAINE, MÁRTIR.

SANTO OSVALDO DE WORCESTER. 

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⛪ Antífona de entrada: 


Provai-me, ó Deus, e conhecei meus pensamentos: vede se ando pela vereda do mal e conduzi-me no caminho da eternidade. (Cf. Sl 138, 23-24)

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☀️ Oração da Coleta 


Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, no fervor do vosso Espírito que receberam, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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📖 1a Leitura - Jeremias 17, 5-10

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✉ Leitura do Livro do Profeta Jeremias. 


5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada.

7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos.

9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 

10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.


 Palavra do Senhor.

 Graças a Deus!

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↪ 1a Leitura - Jeremias 17, 5-10

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Reflexão - “Confiar em Deus ou nos homens?”


“O profeta Jeremias faz o paralelo entre o homem que confia em Deus e outro que põe a sua confiança nele mesmo ou em outros homens e faz a comparação com a árvore que é plantada junto às águas, cujas folhas mantêm-se sempre verdes e os cardos do deserto que não veem chegar a floração. Colocando essa comparação na nossa vida constatamos que é isso mesmo o que acontece quando estamos perto do Senhor e quando Dele nos afastamos. Quando deixamos de confiar em Deus para confiar nos homens, sobretudo, em nós mesmos, somos malditos, isto é, condenados a viver o mal, o pecado, experimentamos o fracasso e entramos nas trevas. Do contrário, quando nós nos voltamos para Deus e confiamos no Seu poder vitorioso, somos então, benditos, isto é, motivados a viver o bem, a vida plena, a vitória e caminhar sob a luz. Bendito, então é aquele que confia em Deus e não depende da força dos homens!   Cada um de nós, então, pode fazer uma avaliação para observar em quem estamos pondo a nossa confiança para chegarmos a uma conclusão se somos benditos ou malditos. As consequências dessas duas condições manifestam-se dentro de nós, no interior do nosso coração: se temos paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades é porque somos como uma árvore plantada junto às águas e, que se conserva verde até no tempo da seca e nunca deixa de dar frutos. Nesse caso, com certeza, estamos depositando a nossa confiança e esperança no Senhor e aguardando Dele a orientação para as nossas ações, produzindo frutos conforme a Sua vontade.  Por outro lado, a revolta, o desassossego, a ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando colocamos a nossa confiança nos homens, nos negócios, nas facilidades da vida e nos esquecemos de olhar para Deus. Quando estamos agindo assim, somos tentados, nunca achamos saída para nossas mazelas e ao mesmo tempo, também nunca estamos satisfeitos (as) com o que possuímos, queremos sempre mais, e por isso, a nossa vida se torna amarga. Assim sendo, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar.  – Em quem você coloca a sua confiança? – Você é muito autossuficiente? – Você espera muito dos homens ou seu coração está voltado para Deus? Você é como cardo no deserto ou como árvore plantada junto às águas? - Nos seus empreendimentos e problemas em quem você confia mesmo?”

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📖 Salmo – 1 


🗣 É feliz quem a Deus se confia!

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1️⃣ Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.🗣 

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2️⃣ Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.🗣

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3️⃣ Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.🗣

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↪ Salmo – 1 


Reflexão - “O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista faz uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos perversos, isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas que meditam na lei de Deus em todos os momentos da sua vida.  Os que seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é dispersa pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e têm uma vida profícua, portanto, são felizes.”                                                   

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🍞🍇 Evangelho - Lucas 16, 19-31

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 Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor! 


 Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração; e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Cf. Lc 8, 15)

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✝️ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas. 

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 

21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.

22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 

23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 

24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 

26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.

27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 

28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 

29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’

30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 

31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.


Palavra da Salvação.

 

Glória a vós, Senhor.

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↪ REFLEXÃO


 ”Se Deus é amor, por que crer no inferno?”


“No Evangelho de hoje, Jesus nos conta a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão. A palavra ‘epulão’ é pouco usada na linguagem moderna, mas ‘épulas’ são ‘ricos banquetes’, ou seja, ‘epulão’ refere-se a um ‘rico banqueteador’. Que podemos aprender dessa parábola? Poderíamos fazer um retiro espiritual inteiro sobre a parábola. No entanto, vamos salientar uma coisa muito importante para o tempo quaresmal. É o fato de Jesus, sem sombra de dúvida, pregar sempre tendo diante dos olhos uma tragédia: a tragédia de nos condenarmos ao Inferno. Tolhida a possibilidade de que a nossa alma, em perigo nesta vida, possa precipitar-se no fogo do inferno como a do rico epulão, toda a pregação de Cristo — tudo o que Ele fez, inclusive a própria Paixão e morte na Cruz — perde absolutamente o sentido. Infelizmente, estamos diante do triste espetáculo de um cristianismo moderno que já não acredita mais no inferno. De vez em quando, até se ouvem pessoas a falar do diabo, mas dificilmente a falar do inferno e da condenação eterna. Ora, se não existe inferno, se não temos a alma em perigo, se não nos podemos perder eternamente, então nos tornamos homens para além do bem e do mal: “Peca como bem quiseres, pois tu nunca serás punido!” Qualquer pai ou mãe de família sabe exatamente qual é o resultado disso. Quando os filhos já não são responsáveis pelo que fazem, a casa vive desgovernada, não há mais responsabilidade. A palavra ‘responso’, em latim, quer dizer ‘resposta’; logo, ‘responsabilidade’ significa ‘dever de responder pelos atos praticados’. Isso é responsabilidade. Pois bem, se o inferno não existe, somos todos irresponsáveis: “Não temos o que temer. Tudo estará bem. Tudo terminará bem. Não importa. Vivamos a bela vida, sejamos egoístas o quanto quisermos, pois não haverá condenação”. Há algo profundamente errado num cristianismo assim. Eis o que se prega hoje: “Deus é misericordiosíssimo”, o que é verdade, mas daí tiram a conclusão errada: “Porque Deus é misericordiosíssimo, então o inferno não pode existir”. Ora, se o Inferno não pode existir, “nunca serei condenado” — eis a primeira consequência; a segunda consequência é a seguinte: “Posso aprontar e ser egoísta o quanto quiser”. Há algo errado com um raciocínio em que se parte de um Deus de amor, mas se termina num cristão egoísta e irresponsável! Ora, temos de recordar qual é a fé cristã. O inferno existe, isso é dogma de fé; mas ele não existe por uma “falta” de misericórdia divina, ele existe devido à liberdade humana. Somos livres e podemos escolher entre rejeitar Deus e o seu amor, ser egoístas e crianças irresponsáveis ou não. A parábola do pobre Lázaro e do rico epulão nos recordam que o inferno existe e que não há retorno. O rico queira suscitar misericórdia no pai Abraão, para que, pelo menos, o dedinho de Lázaro lhe sacie a sede, ou que, pelo menos, Lázaro ressuscite e avise outros, para que não terminem no mesmo lugar de tormentos. Porém, as coisas já são incontornáveis. O rico não é mais ouvido. Por quê? Porque ele não vive mais no tempo da misericórdia, mas no da justiça. O tempo da misericórdia é agora. Clamemos agora por misericórdia e mudemos de vida.”

Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_/)*_

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