sexta-feira, 15 de setembro de 2023

📆 *17 de Setembro de 2023 (Domingo)*

 📆 *17 de Setembro de 2023 (Domingo)*

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*DOMINGO DA XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde) 

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😇 *Santos do dia* 

S. ROBERTO BELARMINO, CARDEAL, BISPO E DOUTOR DA IGREJA / S. COLUMBA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros. *(Cf. Eclo 36, 18)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Eclesiástico 27, 33-28, 9*

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✉ Leitura da Profecia de Ezequiel.

Orancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. 28, 1Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que pedirá severas contas dos seus pecados. 2Perdoa a injustiça cometida por teu próximo; assim, quando orares, teus pecados serão perdoados. 3Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? 4Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados? 5Se ele, que é um mortal, guarda rancor, quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados? 6Lembra-te do teu fim e deixa de odiar; 7pensa na destruição e na morte, e persevera nos mandamentos. 8Pensa nos mandamentos, e não guardes rancor ao teu próximo. 9Pensa na aliança do Altíssimo, e não leves em conta a falta alheia!.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Eclesiástico 27, 33-28, 9*

 *Reflexão - “Sem perdão não pode haver cura”*

“O autor do Livro do Eclesiástico nos motiva a perceber até aonde o rancor, a raiva e a falta de perdão têm influenciado a nossa saúde e bem-estar. De tal modo, com palavras sábias ele nos adverte: “Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura?” Daí, podemos entender que a falta de perdão e os ressentimentos que cultivamos dentro do nosso coração são a causa das enfermidades e doenças com as quais somos acometidos. Mesmo que nos prostremos diante de Deus e supliquemos pela nossa cura, nunca seremos atendidos nos nossos desejos, se a mágoa, a raiva, a inveja, o rancor e a falta de perdão estiverem presentes no nosso interior. Eles são como uma barreira que nos impede de receber a graça da cura prometida pelo Pai. Com efeito, precisamos estar atentos (as) e vigilantes, pois há uma lei natural de reciprocidade que direciona as nossas ações e até os nossos desejos. Com efeito, a palavra nos diz claramente: “Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que pedirá severas contas dos seus pecados”.  Não obstante, toda exortação é eficaz para o nosso próprio bem, pois Deus é justo e deseja para todos nós somente o que é lícito para a nossa felicidade. OS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS são como luzeiros a nos iluminar e instruir a fim de que tenhamos saúde total, de corpo, de alma e de espírito. Que de hoje em diante ofereçamos a Deus nossa vontade de perdoar a todas as pessoas que nos ofenderam e recebamos Dele a cura das nossas enfermidades. – Como está o seu coração? – Há nele alguma mágoa ou ressentimento que possam estar bloqueando a graça de Deus para a sua vida? – Você precisa perdoar a alguém? – Você tem pedido a Deus a cura para os seus males?   - Converse com Jesus sobre isso, hoje!”

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📖 *Salmo - 102*

🗣 *”. O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.”*

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1⃣ Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!🗣

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2⃣ Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.🗣

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3⃣ Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.🗣

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4️⃣ Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.🗣

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↪ *Salmo - 102*

 *Reflexão* - “O salmista exalta a misericórdia de Deus que sempre perdoa a nossa culpa e cura   a nossa enfermidade quando de coração seguimos a Sua lei. Ao contrário do que imaginamos o Senhor não leva em conta o nosso pecado quando, arrependidos, nos voltamos para Ele e nem guarda ressentimento contra nós, mesmo quando somos os maiores pecadores. Ele é bondoso, compassivo e carinhoso, pois o Seu Amor é eterno e não tem fim. Por isso, bendizemos ao Senhor de todo o nosso coração!”

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📖 *2a Leitura - Romanos 14, 7-9*

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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos. 

Irmãos: 7Ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. 8Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. 9Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto: para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.

*Palavra do Senhor.*

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↪ *2a Leitura - Romanos 14, 7-9*

 *Reflexão - “vivos ou mortos pertencemos a Cristo”*

“São Paulo nos orienta a que sejamos autênticos seguidores de Jesus Cristo, afirmando que a nossa conversão implica em que aos poucos, nos apossemos do ser de Cristo para alcançar a perfeição. Na medida em que caminhamos segundo a Palavra do Senhor, nós também vamos deixando de lado os nossos ideais puramente humanos, a nossa maneira de pensar e de julgar, assim como também, o sentido da nossa existência. Somos de Cristo, a Ele pertencemos, quer morramos quer vivamos é Ele o Senhor da nossa vida. Portanto, não nos importará o morrer ou o viver, pois em todas as circunstâncias sabemos que Cristo estará conosco. São Paulo afirma com muita categoria que “Cristo morreu e ressuscitou exatamente para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”. Portanto, procuremos renovar o nosso pensamento e opinião em relação aos mortos, pois Cristo é tudo em todos e a Ele nós pertencemos. Pensando dessa forma e cultivando em nós essa certeza, estaremos a viver aqui na terra a esperança de uma vida promissora em Cristo, quer vivamos quer morramos. – Você compreendeu a abrangência do poder de Jesus? – Você ainda vive para si ou já deixa que Cristo seja o Senhor de tudo na sua vida? – O que você acha que irá acontecer quando morrer?”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 18, 21-35*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Eu vos dou este novo Mandamento, nova ordem, agora, vos dou; que, também, vos ameis uns aos outros como eu vos amei, diz o Senhor. *(cf. Jo 13, 34)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.  26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.  31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”..

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“O pecado da dissimulação.”*

“Advertindo contra a duplicidade, Nosso Senhor ensina que não é possível receber o perdão divino se não estivermos dispostos a perdoar a quem nos tem ofendido: “Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. Meditação. — 1. No Evangelho deste domingo, S. Pedro aproxima-se de Jesus para lhe fazer a seguinte pergunta: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Como em outras ocasiões, a resposta de Nosso Senhor é igualmente desconcertante: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. E para ilustrar o novo ensinamento, Cristo propõe aos discípulos a parábola do servo impiedoso. Logo nos primeiros versículos (v. 23-28), temos o cenário de um julgamento. Jesus fala de um rei que, diante da enorme dívida de seu servo, age com justiça, emitindo uma sentença de condenação: “[...] mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida”. O servo, por outro lado, embora não tivesse recursos para ressarcir o rei, implora à sua majestade por um prazo (o original grego diz μακροθύμησον = “tem paciência”). E o rei, movido de compaixão, “soltou o servo e perdoou-lhe a dívida”, conta-nos o evangelista. A primeira lição dessa parábola é sobre a misericórdia de Deus. Enquanto estivermos neste mundo, por mais graves que sejam nossas faltas, sempre teremos a oportunidade de recomeçar. A simbologia por trás do número de vezes que Jesus nos manda perdoar (70 vezes 7) representa a paciência de Deus, que jamais se esgota; Ele sempre nos dá uma nova chance de emenda. Em razão disso, somos impelidos a agir com a mesma compaixão, perdoando aqueles que nos causaram algum dano. Até porque a nossa dívida com Deus é infinitamente maior que a de qualquer pessoa conosco. E se, mesmo assim, Ele está sempre inclinado a perdoar-nos qualquer culpa, não há razão justificável para sermos inclementes com aqueles que nos ofenderam. 2. Dito isso, a parábola apresenta uma sequência surpreendente: “Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas”. Contudo, em vez de agir com misericórdia, S. Mateus conta-nos que “ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’”. Esse companheiro chegou também a implorar-lhe um prazo (de fato, ele fez a mesma prece: μακροθύμησον = “tem paciência”), mas o perdão não veio, e o empregado “mandou lançá-lo na prisão até que pagasse o que devia”. Quando o rei soube do ocorrido, ficou irado e “mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a dívida”. A parábola termina com a advertência de Jesus: “Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. É interessante notar como a pregação de Cristo não omite essa questão delicada. Movidos por uma falsa misericórdia, alguns pregadores modernos gostam sempre de enfatizar a bondade de Deus, relativizando a existência do juízo final, sob a alegação bastante incerta e infundada de que o inferno estaria vazio. Ora, não existem evidências que nos levem a crer nisso nem as palavras de Nosso Senhor, manso e humilde de Coração, autorizam-nos a pensar semelhante coisa. 3. A misericórdia consiste, na verdade, em fazer o pecador sair do seu erro, como nos previne a segunda leitura: “Lembra-te do teu fim e deixa de odiar; pensa na destruição e na morte, e persevera nos mandamentos” (Eclo 27, 6s). Jesus lança-se, portanto, contra a hipocrisia e a duplicidade com que o empregado mau age diante do rei e de seu companheiro. Trata-se de um aviso: o Pai conhece o coração de cada homem e nada está oculto aos seus olhos. Não é possível fazer teatro para Deus. Por isso, a parábola como que explicita aquilo que está na oração do pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós (lt. “sicut et nos”) perdoamos a quem nos tem ofendido. Quem medita sobre a caridade divina e o quanto Deus está disposto a nos perdoar, não tem muita dificuldade de esquecer as culpas alheias. Aliás, a consciência reta acerca dessa matéria ajuda-nos, outrossim, a fazer uma confissão piedosa, cuja motivação não é tanto o medo do inferno quanto a dor de ter ofendido a Deus. Agindo assim, deixaremos de ser “homens carnais”, preocupados apenas com assuntos egoístas, para nos convertermos em “homens espirituais”, cheios da misericórdia de Deus. Oração. — Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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