quarta-feira, 13 de setembro de 2023

📆 *14 de Setembro de 2023 (5a Feira)*

 📆 *14 de Setembro de 2023 (5a Feira)* 

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*EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ (Vermelho, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Festa)* 

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😇 *SANTOS DO DIA.* 

S. ALBERTO / SÃO MATERNO DE COLÔNIA / RÓSULA E NOTEBURGA.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. *(Cf. Gl 6, 14)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Números 21, 4b-9* 

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✉ Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 4bos filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 

5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. 

6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 

7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”. Moisés intercedeu pelo povo, 

8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 

9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *1a Leitura - Números 21, 4b-9* 

*Reflexão - “Acorrentados pela serpente do mal”*

“Na marcha pelo deserto o povo impacientou-se e murmurou contra Deus e contra Moisés argumentando que lhes faltava tudo. Eles não “entendiam” a causa das suas dificuldades, por isso “se impacientaram e se puseram a falar contra Deus e contra Moisés”. A viagem do povo de Israel na travessia do deserto prefigura a nossa peregrinação durante o tempo em que caminhamos aqui na terra. Assim como aquele povo foi libertado da escravidão e retirado por Moisés do Egito, nós também fomos salvos e livres do pecado por Jesus Cristo.  As consequências da sua rebeldia lhes foram funestas e eles sofreram na própria carne o resultado das suas imprecações.  Nós também quando começamos a enfrentar as dificuldades da nossa caminhada espiritual, muitas vezes nos sentimos fracos, desanimados, não entendemos quando a nossa carne também é contrariada, por isso, murmuramos, nos lastimamos e voltamo-nos contra as pessoas, mesmo quando estas desejam nos ajudar. Por isso, também caímos no” laço do caçador” e desejamos voltar à vida anterior, sem compreender que este é um tempo de exercício a que precisamos nos submeter.  Temos saudades do tempo em que vivíamos “livres” para atender aos desejos da nossa carne e, por isso, ficamos com o espírito acorrentado pela serpente do mal. Assim também, somos picados por “serpentes venenosas” que nos levam à morte, como guerra, fome, discórdia, destruição, vingança, desamor. A morte é o afastamento de Deus. A serpente é o pecado que traz consequências nefastas para o homem: murmuração, revolta, impaciência. Para os antigos Deus mandou que se fizesse uma serpente de bronze a fim de que todos os que a olhassem recobrassem a vida. Para nós, da Nova Aliança, a serpente de bronze é Jesus Cristo, crucificado por nós, para nossa salvação e ressuscitado para nos dar nova vida. Cristo se fez serpente, isto é, se fez pecado para poder derrotá-lo e prendê-lo na Cruz, vencendo a morte e conquistando a nossa redenção de uma vez por todas. - Você que tem murmurado muito reclamando da vida e das coisas, como se sente agindo assim? - Você se sente cansado (a) ou entediado (a) das coisas de Deus? - Você tem saudades do tempo em que vivia fazendo a sua vontade e não se importava com o que Deus queria de si?”

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📖 *Salmo – 77* 

🗣 *Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!*

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1️⃣ Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.🗣 

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2️⃣ Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.🗣

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3️⃣ Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança.🗣

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4️⃣ Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor.🗣

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↪ *Salmo – 77* 

*Reflexão* - “O salmista recorda para nós as ações dos homens ao longo da história. Ao mesmo tempo em que honramos ao Senhor com os nossos lábios, o nosso coração poderá traí-Lo. No entanto, Ele que é fiel e compassivo, sempre está pronto a nos perdoar e espera a nossa conversão. Tantas vezes volte o pecador arrependido, quanto, tantas vezes o Senhor perdoa o seu pecado. Por isso, nunca deveremos achar que temos de permanecer no erro. Para isto, Ele coloca à nossa disposição a Sua Lei e os Seus ensinamentos para que possamos desvendar os Seus mistérios.”                          

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🍞🍇 *Evangelho - João 3, 13-17*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia_ 

 _Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João.* 

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

*Palavra da Salvação*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“A vitória da Cruz em nossas vidas.”*

“Cristo quis ser exaltado na Cruz para que, como um farol que permanece inamovível sobre o ondular incessante das águas deste mundo, pudéssemos conhecê-lo e, conhecendo-o, fôssemos movido a amá-lo, vendo em sua exaltação no madeiro a prova da sua caridade e o preço da nossa salvação. Celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Seria de se perguntar: por que uma festa especial para a Santa Cruz quando já tivemos a grande festa da exaltação da Cruz que é a Sexta-feira Santa? Por que tal redundância? O fato é o seguinte: a Igreja quis ao longo dos séculos celebrar a Cruz de Cristo não somente no mistério da Paixão, mas também em nossas vidas. Ora, uma das formas de o povo cristão venerar e amar o mistério do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo foi sempre a veneração à Cruz como um sinal de caridade. Desde o início, os cristãos aprenderam a traçar o sinal da Cruz sobre os próprios corpos. O sinal da Cruz (traçada da cabeça para o peito e de um ombro para o outro, tal como os católicos fazemos), vem do tempo dos Apóstolos. É uma realidade universal. Tanto no Ocidente como no Oriente, todos fazemos o sinal da Cruz. São Basílio Magno, no séc. III, já o atestava, dizendo que se trata de um costume recebido dos Apóstolos, embora não esteja escrito na Bíblia. Na época de Constantino, por volta de 313, quando se passou a dar mais liberdade aos cristãos, a mãe dele, Santa Helena, foi à Terra Santa conhecer os lugares em que Jesus viveu, e lá foram encontradas as relíquias da Cruz. (Aliás, foi graças à veneração delas que, ao longo dos séculos, foi surgindo essa festa litúrgica.) Constantino mesmo tivera uma visão no céu. Apareceu-lhe uma cruz, e então uma voz lhe disse: “Com esse sinal vencerás”. A Cruz, sinal que fez Constantino superar seus adversários, era uma experiência que os cristãos sempre tivemos — a Cruz de Cristo é vitoriosa. O que isso quer dizer na prática? O que significa, afinal, celebrar a Cruz de Cristo como sinal de amor e vitória em nossas vidas? Em primeiro lugar, a Cruz, tomada como símbolo do amor verdadeiro, não foi invenção nossa. Foi o próprio Jesus quem começou a falar dela nesse sentido. O Senhor não tinha ainda morrido na Cruz nem subido o Calvário, mas já dissera aos seus Apóstolos, que talvez não o tenham entendido direito: Quem me quiser seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e siga-me. Essa frase, que deve ter soado enigmática para os Doze, tornou-se depois o “cartão de identidade” do cristão. O cristão é aquele que, para seguir Jesus, renuncia a si mesmo. Mas o que é esse renunciar a si mesmo? O que é esse tomar a sua cruz? Quer dizer o seguinte: renunciar às próprias vontades e aceitar que, no dia a dia, nossa vontade é crucificada. É isso o que Jesus quer: que abracemos o que contraria nossa vontade e o sigamos. Cristo quer que nos unamos a ele, isto é, à sua vontade. Ora, se eu sou cristão, tenho de passar por um transplante de coração: tirar o meu para receber o de Cristo; tenho de renunciar à minha vontade para querer o que ele quer. Eis o que está por trás do símbolo da Cruz. Se agirmos assim, seremos vitoriosos. Por quê? Porque é certa a vitória de Cristo. Se quisermos tudo o que Jesus quer, por maiores que sejam as nossas dificuldades, podemos ter certeza de uma coisa: estamos do lado vitorioso. Talvez não vejamos a vitória imediatamente, agora, nesta vida; mas estaremos do lado vitorioso. Por isso é necessária uma festa para exaltar a grande vitória da Cruz de Cristo em nossas vidas. Amarremos agora as ideias. O que precisamos fazer na prática? É o seguinte. Número um: Deus nos amou com amor infinito e, para mostrar este amor, quis encarnar-se e morrer crucificado por nós. Foi Jesus quem, por primeiro, quando éramos inimigos de Deus, tomou a cruz, renunciando a si mesmo, e foi até o Calvário; lá, foi pregado à Cruz, morto, inocente que era, mas viveu tudo isso pensando em cada um de nós. Diante desse amor, como não confiar? Como não se entregar e dizer: “Ninguém jamais me amou assim. Nem eu mesmo. Vou, portanto, desconfiar de minhas vontades e caprichos, porque não sou bom nem me amo de verdade. Eu não sou meu amigo, mas Jesus o é! Na verdade, sou meu maior inimigo porque as coisas que quero só me fazem mal. Vou, portanto, renunciar a mim mesmo; vou, no dia a dia, abraçar as contrariedades que a vida me impuser e, aceitando-as por amor, vou-me unir a Jesus, dizendo: ‘Senhor, vós sabeis o que é bom para mim. Seja feita a vossa vontade, não a minha’ ”? Se abraçarmos imediatamente o que Jesus quer, estaremos do lado do vencedor, poderemos estar certos de que a nossa aposta está garantida. Louvemos a Deus! Rendamos-lhe graças nesta Festa da Santa Cruz porque a Cruz vitoriosa de Cristo crucifica os nossos pecados, vence o mal, esmaga a cabeça da serpente e nos dá a glória do céu. Como a serpente de bronze outrora levantada no deserto curou os hebreus, assim é a Cruz de Cristo exaltada: ela nos dá vida nova, vida que vem do céu, vida em Cristo Jesus.” 

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_ 


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