terça-feira, 8 de agosto de 2023

📆 *08 de Agosto de 2023 (3a Feira)*

 📆 *08 de Agosto de 2023 (3a Feira)*

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*SÃO DOMINGOS, PRESBÍTERO, MEMÓRIA* (Cor Branco, Pref. Comum ou dos Pastores - Of. da Memória)

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😇 *Santos do dia* 

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO / PRESBÍTERO E PREGADOR, SS. CIRÍACO, LARGO E ESMERALDO, MÁRTIRES / EMILIANO E MIRO. 

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⛪ *Antífona de entrada*

Estes são os Santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu Salvador. É a geração dos que buscam a Deus. * (Cf. Sl 23, 5-6)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de são Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a . Leitura – Números 12,1-13*

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✉ Leitura do livro dos Números.

"Naqueles dias, 1Maria e Aarão criticaram Moisés por causa de sua mulher etíope. 2E disseram: “Acaso o Senhor falou só através de Moisés? Não falou, também, por meio de nós?” E o Senhor ouviu isto. 3Moisés era um homem muito humilde, mais do que qualquer outro sobre a terra. 4Então o Senhor disse a Moisés, Aarão e Maria: “Ide todos os três à Tenda da Reunião”. E eles foram. 5O Senhor desceu na coluna de nuvem, parou à entrada da Tenda, e chamou Aarão e Maria. Quando se aproximaram, ele lhes disse: 6“Escutai minhas palavras! Se houver entre vós um profeta do Senhor, eu me revelarei a ele em visões e falarei com ele em sonhos. 7O mesmo, porém, não acontece com o meu servo Moisés, que é o mais fiel em toda a minha casa! 8Porque a ele eu falo face a face; é às claras, e não por figuras, que ele vê o Senhor! Como, pois, vos atreveis a rebaixar o meu servo Moisés?” 9E, indignado contra eles, o Senhor retirou-se. 10A nuvem que estava sobre a Tenda afastou-se, e no mesmo instante, Maria se achou coberta de lepra, branca como a neve. Quando Aarão olhou para ela e a viu toda coberta de lepra, 11disse a Moisés: “Rogo-te, meu Senhor! Não nos faças pagar pelo pecado que tivemos a insensatez de cometer. 12Que Maria não fique como morta, como um aborto que é lançado fora do ventre de sua mãe, já com metade da carne consumida pela lepra”. 13Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: “Ó Deus, eu te suplico, dá-lhe a cura!"

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a . Leitura – Números 12,1-13*

 *Reflexão - “Quando na nossa caminhada nos rebelamos e desprezamos a vontade de Deus as consequências nos são funestas.”*

*Maria e Aarão eram irmãos de Moisés por laços de sangue e o acompanharam na missão de tirar o povo da escravidão do Egito, no entanto, se ensoberbeceram questionando a unção do irmão e invejaram o privilégio que ele tinha diante do Senhor. Deus é sábio nas Suas propostas e nos Seus planos e sabe muito bem distinguir a competência de cada um de nós, pois, Ele mesmo é quem nos capacita de acordo com a Missão que nos propõe.  No entanto, muitas vezes quando Deus escolhe alguém para dirigir um povo, a inveja e o despeito vêm se alojar no coração dos que estão mais perto de quem foi chamado.  A inveja é um dos sete pecados capitais e é a raiz de muitos dos males que atingem o homem e a mulher.  Quantas vezes nós vemos acontecer no meio de nós dissensões e incompreensões da parte de alguém que entende já estar preparado para tomar o posto de quem está à frente! É o discípulo querendo ser mais que o mestre.  No meio das famílias, na Igreja, nas Comunidades, no Governo e em todas as esferas nós nos deparamos com esta realidade. No relato nós percebemos que por ser “Moisés, um homem muito humilde”, o próprio Deus o justificou pela sua fidelidade e o exaltou maior que todos os outros profetas. A humildade é uma expressão da verdade e todos os que são escolhidos por Deus para estar à frente de alguma obra devem reconhecer e assumir a sua capacidade, assim como também a sua limitação com a consciência de que tudo o que têm pertence ao Senhor. E os que são comandados devem também conscientizar-se de que estão obedecendo a Deus e não a homens. A lepra que atingiu Maria, irmã de Moisés, foi em consequência da sua rebeldia e soberba e quando também nós, na nossa caminhada, nos rebelamos e desprezamos a vontade de Deus as consequências nos são funestas. Por causa da inveja há muita desarmonia e separação nas famílias! Que o Senhor nos livre da soberba e da prepotência e cure a nossa insensatez. – Você tem consciência de que o Senhor tem um lugar adequado para você atuar na vida? – Você inveja a posição de alguém e acha que poderia desempenhar melhor? - Em que a mensagem desta leitura poderá ajudá-lo?”

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📖 *Salmo - 50*

🗣 *Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!*

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1️⃣  Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me!

Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!🗣

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2⃣ Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!🗣

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3⃣ Mostrais assim quanto sois justo na sentença, e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade e pecador já minha mãe me concebeu.🗣

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4️⃣ Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!🗣

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↪ *Salmo - 50*

 *Reflexão* - "Este salmo, denominado de miserere é um pedido de perdão a Deus pelo nosso ser pecador. Quando oramos com ele nós estamos reconhecendo que não somos pecadores porque cometemos pecados, mas que cometemos pecado porque somos pecadores. “Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente”, diz o salmista. Nós também precisamos ter consciência de que o pecado é como um germe crônico que foi inoculado dentro de nós e, por isso, nós nunca deixaremos de ser  pecadores, no entanto o Senhor pode criar em nós um coração puro e dá-nos um espírito decidido a não mais cair na armadilha do pecado. O Espírito Santo é quem nos ajuda nesta obra.”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 14, 22-36*

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 Aleluia, Aleluia, Aleluia!

_Mestre, tu és o Filho de Deus, és Rei de Israel! *(Jo 1, 49b)*

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 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo Mateus. 

Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.


 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

"Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água."*

“Três diferentes milagres são narrados nesta perícope, a saber: primeiro Cristo, depois Pedro a caminhar sobre as águas e, por último, a admirável suspensão da tempestade. Ocasião e circunstâncias (Mt 14, 22s; Mc 6, 45s; Jo 6, 15s). — Jesus, percebendo que os homens que se haviam saciado no deserto com a multiplicação dos pães, entusiasmados pelo milagre e o desejo de ver o Messias, queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte (Jo 6, 15); aos discípulos, porém, que tinham do reino messiânico as mesmas ideias que os demais judeus, mandou (ἠνάγκασεν) que entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Tríplice milagre: a) Aparição de Cristo (Mt 14, 24-27; Mc 6, 47-50; Jo 6, 17-20). — Chegada a tarde, os seus discípulos desceram à margem do lago, para fazer o que Cristo havia ordenado. Segundo Flávio Josefo (Bell. jud. III 10, 7), o mar de Tiberíades tinha 40 estádios (7½ km) de largura, embora os geógrafos modernos lhe atribuam 11½ km (isto é, 62 estádios). Em tempo apto para a navegação, podia-se atravessá-lo em duas ou três horas. Mas como o vento fosse contrário aos discípulos e já tivessem eles remado por cerca de 25 estádios, de modo que a barca se encontrava ainda no meio do mar, eis que à quarta vigília da noite veio até eles Jesus caminhando sobre as águas, e fez como se fosse passar ao lado deles, isto é, aproximava-se de longe como se quisesse passar ao largo sem subir à barca. Eles porém, julgando ser um fantasma, isto é, algum espectro (a saber, um demônio ou o espírito de algum morto), pois corria à época a opinião de que tais espectros apareciam de vez em quando (cf. Lc 24, 37; At 12, 15), começaram a gritar. Jesus, no entanto, dirigiu-se a eles e devolveu-lhes logo a tranquilidade: Sou eu; não vos assusteis! b) Pedro caminha sobre as águas (cf. Mt 14, 28-31). — Esta pequena descrição esboça em vivas cores a verdadeira índole de S. Pedro: seu fervor em agir, sua inconstância para perseverar, sua fé ardente, seu amor ao Mestre. Então Pedro lhe disse: Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água. “Com o mesmo ardor da fé de sempre, crê também agora, enquanto se calam os outros, poder fazer pela vontade do Mestre o que podia Ele por natureza” (S. Jerônimo, In Matt. 14, 28s: PL 26, 103A). Sem nenhum fundamento pensou Loisy que Pedro fizera esse pedido para conhecer se, de fato, era Jesus. — Tendo o Senhor respondido: Vem!, desceu Pedro da barca e começou a caminhar sobre as águas, a fim de aproximar-se do Mestre; mas, como o vento agitasse as ondas, fraquejou na fé e, ao começar a afundar, clamou a Jesus, que, estendendo-lhe a mão, segurou-o para que não afundasse, e disse-lhe: Homem fraco na fé, por que (εἰς τί, ad quid, com que fim) duvidaste de meu poder e bondade? Escreve S. Jerônimo que o Senhor permitiu essa queda de Pedro para que ele não se ensoberbecesse com tamanho milagre: “Ardia-lhe a fé do espírito, mas puxava-o para as profundezas a fragilidade humana. Por isso, foi por breve tempo exposto à tentação, para que se lhe aumentasse a fé e compreendesse que fora preservado, não pela facilidade do pedido, mas pela potência do Senhor” (ibid.). c) Acalma-se a tempestade (cf. Mt 14, 32s; Mc 6, 51s; Jo 6, 21). — Assim que subiram Jesus e Pedro na barca, o vento se acalmou. O texto de João, à primeira vista, parece dizer outra coisa: Quiseram recebê-lo na barca, mas pouco depois a barca chegou ao seu destino, isto é, os Apóstolos quiseram receber Cristo, mas Ele não entrou na barca. No entanto, a locução quiseram recebê-lo (ἤθελον λαβεῖν) pode significar em grego de bom grado (de motu próprio, sem demora) o receberam na barca. — Os que estavam na barca, os discípulos e, quiçá, também outros, prostraram-se diante dele, dizendo: Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!, o que deve entender-se não como simples designação do Messias, mas como aberta confissão da filiação divina, embora os Apóstolos não tivessem ainda compreensão clara e plena do sentido dessa loução, cujo sentido Pedro, ao que parece, foi o primeiro a captar (cf. Mt 16, 17). S. Marcos nota a cegueira espiritual dos Apóstolos: Todos se achavam tomados de um extremo (λίαν ἐκ περισσοῦ) pavor, pois ainda não tinham compreendido o caso dos pães; os seus corações estavam insensíveis, quer dizer, se não tivessem a mente embotada, não teriam dado sinais de suma admiração nem feito, depois do grande milagre da multiplicação dos pães, essa confissão da divinidade de Cristo, como que “forçados”, por mais um estupendo milagre, a crer no que já deveriam acreditar: Intelligenti pauca. Doutrina espiritual. — a) Esta perícope nos mostra uma nova e belíssima imagem da Igreja Católica. A barca dos Apóstolos é acossada pelas ondas em pleno mar revolto, enquanto navega contra ventos contrários, mas não chega nunca a soçobrar. Cristo ora do alto, vê de longe as fadigas dos seus e no tempo oportuno os vem assistir. Os Apóstolos lutam estrénuos contra a tempestade; mas, se Jesus não estiver presente, não a podem superar. Temem à vista da chegada de Cristo, porque ainda não o conhecem bem; mas assim que o Senhor sobe à barca, acalma-se a tempestade e os navegantes adoram a divindade e a potência do Redentor. — b) A fé e a queda de Pedro representam, ao mesmo tempo, o seu fervor e confiança nas promessas divinas e a sua fragilidade e inconstância na confissão da fé; tendo porém invocado a Cristo com lágrimas e gemidos de penitência, recobrou a graça e a amizade do Salvador. Pedro é, nesse sentido, como que um “tipo” do fiel cristão: flutua entre os extremos da covardia e do heroísmo de momento, das traições e de devoção superficial, mas consegue, sem desespero nem orgulho, voltar à graça de Cristo e firmar-se no caminho da santidade.” 

_Comentário do Evangelho:_ Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

_Outros Comentários:_ Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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