segunda-feira, 28 de agosto de 2023

📆 *03 de Setembro de 2023 (Domingo)*

 📆 *03 de Setembro de 2023 (Domingo)*

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*DOMINGO DA XXII SEMANA DO TEMPO COMUM* (Cor Verde) 

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😇 *Santos do dia* 

S. GREGÓRIO MAGNO, PAPA E DOUTOR DA IGREJA / ARISTEU E BARILISSA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam. *(Sl 85, 3. 5)*

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☀ *Oração do Dia*

Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Jeremias 20, 7-9*

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✉ Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim. 8Todas as vezes que falo, levanto a voz, clamando contra a maldade e invocando calamidades; a palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro. 9Disse comigo: “Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele”. Senti, então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo: desfaleci, sem forças para suportar.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Jeremias 20, 7-9*

 *Reflexão - “O fogo ardente do Espírito”*

“Mesmo passando por experiências negativas que lhe são impostas pela missão de denunciar, o homem que é chamado por Deus para anunciar a Sua Palavra e profetizar recebe o poder de perseverar.  É uma luta desigual, porque quem fala em nome de Deus tem o dever de levantar a voz clamando contra a maldade e, no entanto, muitas vezes não é compreendido e sofre as consequências. Assim, a Palavra de Deus se torna para ele, em algumas ocasiões, “fonte de vergonha e de chacota”. No entanto, mesmo que não queira mais falar e pretenda desistir da sua missão o profeta que é chamado pelo Senhor sente dentro de si o fogo ardente do Espírito que não o deixa voltar atrás. O Espírito é o amor de Deus entranhado dentro de nós. Somos seduzidos (as) por esse fogo abrasador e mesmo passando por dificuldades, lutas e tribulações nós sabemos que vale a pena entregar-se a esse amor que nos dá o poder para abrir os lábios e anunciar a justiça de Deus denunciando o pecado dos homens. - Você já se sentiu alguma vez como Jeremias, lutando com Deus para não fazer a Sua vontade?  Quem foi o vencedor? – Você também tem a tentação de desistir da missão de denunciar o pecado e anunciar a justiça? – Você tem calado diante das situações de pecado com medo de represália? – O que será que Deus acha disso?”

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📖 *Salmo - 62*

🗣 *”A minh’alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus!”*

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1⃣ Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!🗣

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2⃣Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.🗣

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3⃣ Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!🗣

4️⃣ Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.🗣

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↪ *Salmo - 62*

 *Reflexão* - “Somos corpo, alma e espírito em busca de refúgio e proteção. Quando temos harmonia interior, todo o nosso ser anseia pela presença de Deus. Somos felizes quando desde a aurora da nossa vida nós compreendemos esta nossa carência. O templo do Senhor está edificado no nosso coração e é lá que Ele deseja nos encontrar nos abastecer com a água e o alimento de que nós precisamos.”

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📖 *2a Leitura - Romanos 12, 1-2*

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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos. 

Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. 2Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.

*Palavra do Senhor.*

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↪ *2a Leitura - Romanos 12, 1-2*

 *Reflexão - “O segredo para distinguir a vontade de Deus.”*

“Para que tenhamos uma vida em conformidade com a vontade de Deus precisamos saber distinguir o que é ou não Lhe é agradável. Este é grande segredo! Os mandamentos do Senhor, em princípio já nos conscientizam do que agrada a Deus. Outra dica é perceber que o que agrada a Deus não agrada ao mundo. Portanto, agradamos a Deus quando entregamos a nossa vida em suas mãos, confiamos nos seus planos e vivenciamos a Sua Palavra. Conformar-se com o mundo é adaptar-se às regras que pregam as pessoas que têm uma mentalidade oposta à Lei de Deus e aos Seus ensinamentos. Por essa razão precisamos estar abertos (as) para mudanças na nossa maneira de pensar e de julgar, a fim de que possamos abalizar o que é bom e agradável ao Senhor. O nosso culto espiritual será assim, a nossa oferta sincera dos nossos desejos, dos nossos planos e ainda mais, da nossa vontade e do nosso querer ao Senhor, que tudo sabe e tem poder de nos tornar pessoas renovadas. - Como você tem optado para viver: de acordo com o pensamento de Deus ou do mundo? - O mundo prega: eu em primeiro lugar. Deus ensina: “suportai-vos uns aos outros”. E você, o que acha?”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 16, 21-27*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_O Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o espírito; conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou, como herança! *(cf. Ef 1, 17-18)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” 24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.  26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“Não fuja da cruz!.”*

“Precisamos desfazer-nos da mentalidade satânica que foge da cruz, e abraçar com amor tudo o que Deus bondosamente permite em nossa vida, tendo em vista a nossa salvação eterna. Meditação — 1. Meditamos, no Evangelho do último domingo, sobre a profissão de fé de S. Pedro, que lhe rendeu um grande elogio de Nosso Senhor: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas”. Pedro foi feliz, naquela ocasião, porque ele só poderia ter adquirido tal gênero de conhecimento — a saber, a verdadeira identidade de Jesus — por meio de um ato de fé, e jamais por ciência puramente humana. Hoje, porém, o texto do Evangelho de S. Mateus que a Liturgia nos propõe apresenta uma situação bem diversa: ao anúncio da Paixão de Jesus o príncipe dos Apóstolos não responde com a mesma lucidez de antes, mas com evidente preocupação. “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”, roga S. Pedro. É interessante frisar que, apesar do medo flagrante, o seu pedido não deixa de ser uma oração piedosa. Não obstante, Nosso Senhor responde-lhe com as palavras mais duras de todo o Evangelho: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” Essa dureza de Cristo só pode ser entendida à luz da “economia da salvação”. Embora Pedro tivesse acertado, com ajuda da graça, sobre a Pessoa de Nosso Senhor, ele humanamente se enganou, porém, quanto à missão do Filho de Deus, qui propter nos hómines et propter nostram salútem descendit de caelis; ou seja, Jesus veio a este mundo para expiar todos os nossos pecados e, com isso, tornar-nos dignos da filiação divina. Era essa a vontade mais sublime do Pai, cujo Filho deveria cumprir sem hesitação, como disse Jesus: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e levar a termo sua obra” (Jo 4, 34). Eis, então, o porquê de Cristo ter repreendido tão duramente o seu discípulo. 2. Para aplicar a lição deste Evangelho em nossas vidas, devemos reconhecer, em primeiro lugar, a nossa tendência de imitar S. Pedro quando deparamos com a cruz. Cremos, sim, em Jesus e o aceitamos como “Cristo, o Filho do Deus vivo”, mas não nos sujeitamos facilmente às contradições — as cruzes do dia a dia mesmo, não situações hipotéticas —, procurando mil e uma formas de evitá-las. Assim, a impotência e o fracasso na resolução desses problemas acabam se convertendo num fardo ainda mais angustiante. E apenas desse modo entendemos a necessidade de dobrar a espinha, tomando a nossa cruz como um instrumento de salvação. É a nossa hora da Paixão, em que morremos para nós, a fim de nascermos para Deus. A maior dificuldade nessa matéria é que as pessoas, não sabendo lidar com o sofrimento, acabam perdendo grandes oportunidades de progresso na fé e nas demais virtudes. Ora, o sofrimento é algo universal: homens e mulheres, adultos e jovens, idosos e crianças, todos sofremos. A diferença, todavia, está no modo como essa dor é vivida por cada sujeito. O sofrimento, por si só, não santifica ninguém, não redime ninguém, enquanto não for transformado em ato de caridade, numa oferta de amor por Deus e pelo gênero humano. Podemos pensar, por exemplo, em sociedades como a Europa do pós-guerra ou em boa parte do continente africano, que já experimentaram dores terríveis ao longo dos anos. E, no entanto, nenhuma delas tem apresentado um alto nível de santidade, mas o que vemos hoje são civilizações hedonistas e cheias de guerras civis. Em razão disso, S. Paulo nos exorta, na segunda leitura, a nos oferecermos “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual” (Rm 12, 1). 3. A meditação deste domingo deve nos fazer compreender que existe uma salvação por trás de cada cruz. Daí que Cristo se manifeste resolutamente contra a mentalidade satânica em S. Pedro. Apenas o Céu pode nos oferecer a paz eterna e imperturbável, ao passo que o inferno é um lugar de completa agonia. Entre esses dois extremos, temos de caminhar neste mundo, buscando transformar as fadigas daqui — seja o casamento, o trabalho, a Igreja, a doença etc. — em prêmios de uma vida feliz ao lado de Deus Pai. De outro modo, transformaremos realidades salvíficas, como essas indicadas, em fardos mais pesados, sujeitando-nos a uma eternidade na mais suprema aflição, porque “quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la” (Mt 16, 25). Reza uma antiga tradição que, por volta de 67 d.C., durante a perseguição de Nero, S. Pedro foi aconselhado a fugir de Roma para escapar do martírio. Entrando, porém, na Via Ápia, ele avistou Nosso Senhor caminhando numa direção contrária à sua. “Quo vadis, Domine?” (Para onde vais, Senhor?), perguntou-lhe S. Pedro. E Jesus lhe respondeu: “Vou a Roma morrer de novo pelo meu povo”. Constrangido por aquela visão, o pobre pescador entendeu, finalmente, que precisava dizer seu derradeiro sim à vontade Deus para conquistar a mais alta bem-aventurança, acabando assim crucificado de cabeça para baixo. Ele, “pela misericórdia de Deus”, cumpriu o que S. Paulo nos pede na segunda leitura, oferecendo seu corpo como sacrifício de amor a Deus. A morte de todos os mártires é a morte redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, peçamos hoje ao Senhor a graça de, imitando o gesto de S. Pedro na Via Ápia, voltarmos sempre ao caminho da Paixão, quando a cruz vier nos visitar. Oração. — Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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