terça-feira, 14 de março de 2023

📆 *14 de Março de 2023 (3a Feira)*

 📆 *14 de Março de 2023 (3a Feira)* 

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*TERÇA-FEIRA DA TERCEIRA SEMANA DA QUARESMA* (Roxo, Of. do dia)

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😇 *Santos do dia.* 

S. MATILDE, RAINHA / B. PLÁCIDO RICCARDI, MONGE / EUTÍQUIO E AFRODÍSIO.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Eu vos chamo, meu Deus, porque me atendeis; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. *(Sl 16, 6. 8)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, que a vossa graça não nos abandone, mas nos faça dedicados ao vosso serviço e aumente sempre em nós os vossos dons. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Daniel 3, 25. 34-43*

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✉ Leitura da Profecia de Daniel.

Naqueles dias, 25Azarias parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 

34“Oh! Não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança 

35nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo, 

36aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar.

37Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; 

38neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 

39mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como nos holocaustos de carneiros e touros 

40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças que nós te sigamos até ao fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança.

41De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; 

42não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua imensa misericórdia; 

43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Daniel 3, 25. 34-43*

*Reflexão - “A fornalha ardente”*

“Dentro da fornalha ardente e reconhecendo os desmandos do seu povo, Azarias (Daniel) e seus companheiros louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, confiando na misericórdia de Deus e entregando a Ele as suas vidas. A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação!   Assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente.  Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. Nós, também, quando estivermos “no meio do fogo”, passando por situações angustiantes, precisamos ter consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós. Por causa da nossa ignorância nunca queremos assumir o pecado coletivo, social e nos achamos “bonzinhos (as)” não admitindo que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor para recomeçar assumindo que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! Como aqueles jovens na fornalha ardente, nós também às vezes nos sentimos solitários(as) e desamparados(as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana pode vivenciar. - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?– Você já experimentou louvar a Deus da dificuldade, do sofrimento?  – Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento.”

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📖 *Salmo – 24* 

🗣 *Recordai, Senhor, a vossa compaixão!*

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1️⃣ Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.🗣 

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2️⃣ Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!🗣

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3️⃣ O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.🗣

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↪ *Salmo – 24* 

*Reflexão* - “Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido (a).”                           

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 18, 21-35*

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 _Jesus Cristo, sois bendito, sois o Ungido de Deus Pai!_  

 _Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente. *(Jl 2, 12-13)*_

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✝️ *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.* 

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”

22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 

23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 

24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 

25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 

26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 

27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 

28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 

29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 

30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.

31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 

32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 

33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 

34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 

35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Falta de perdão: um problema de memória.”*

“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. No Evangelho de hoje, S. Pedro pergunta a Jesus: “Quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Ao sugerir essa resposta, S. Pedro certamente pensava: “Estou sendo generoso: sete vezes! Imagine-se! A pessoa ofende-nos uma, duas, três, quatro… sete vezes; mas ainda assim lhe perdoamos”. Jesus, porém, lhe diz: “Não é isso. O perdão não tem limites”. Há que perdoar não sete vezes, mas até setenta vezes sete. Jesus, é claro, não está fazendo “contabilidade”, mas indicando que o perdão não tem limites. No entanto, o Senhor se refere menos à nossa atitude para perdoar aos outros que à de Deus para nos perdoar a nós. É por isso que, logo em seguida, Ele conta a parábola de um rei que decidira acertar dívidas com seus empregados. Vem um deles, que devia uma quantia enorme, suplica-lhe perdão e o alcança. Mas este mesmo empregado, após sair dali, vai cobrar uma ninharia a um seu colega, a quem lança na cadeia. Eis aí! Deus tem perdão infinito para conosco, e nós queremos ter perdão limitado para com o irmão. Deus nos perdoa setenta vezes sete vezes, e nós não queremos perdoar nem uma vez! É uma das coisas que se vê com muita frequência no confessionário. A pessoa vem ao confessionário reclamando de impaciência: “Mas também, padre, o senhor veja só, olhe a situação…”, e então começa a desfiar a injustiça de que se diz vítima. “Vê? É difícil não se magoar. Todos os dias ele fica repetindo isso, todos os dias faz aquilo… Que fazer?” Sim, é verdade, é difícil perdoar; mas é mais difícil ainda quando nos esquecemos que nós, antes de todos, somos objeto de perdão. Há aqui uma doença: a doença do esquecimento. Vejamos o servo da parábola do Evangelho: ele acabara de ser perdoado pelo rei, mas não tem gratidão nenhuma pelo perdão recebido, por isso começa a cobrar os outros. Assim somos nós muitas vezes. Alguém nos está irritando em casa, no trabalho, cometendo pequenas injustiças em sequência — aquela mania, aquele mau vezo, aquele negócio irritante. Vemos que a pessoa está errada, e ficamos alimentando uma panela de pressão dentro de nós, como se estivéssemos prestes a explodir. Mas por que explodimos? Por falta de memória. Se alguém nos está irritando, peçamos ao nosso anjo que nos recorde: “Jesus já me perdoou tantas vezes coisas piores! Senhor, por amor a vós, terei paciência; por amor a vós, vou perdoar”. Assim deve ser. Imaginemo-nos diante do trono de Deus: Jesus está sentado para julgar, e há uma longa fila de almas. A primeira delas é a pessoa que nos ofendia, e logo depois é nossa vez. Saibamos: Jesus irá tratar-nos como nós tivermos tratado aquela pessoa. E então? Que iremos pedir a Jesus? Que Ele aja com misericórdia ou que faça justiça? O que Jesus fizer com a pessoa que nos ofendeu, Ele o fará também conosco. Justiça ou misericórdia? É claro que pediremos misericórdia. “Com o mesmo peso com que medirdes, sereis medidos”! “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”! Ora, se queremos para nós perdão ilimitado, então demos perdão ilimitado para os outros, sejamos generosos no perdão, pacientes com os demais, porque Deus tem paciência conosco. Quantas vezes vamos ao confessionário, ajoelhamo-nos diante do padre para confessar o mesmo pecado que cometemos talvez desde a infância, e sempre encontramos Deus disposto a nos perdoar! Basta pedir perdão com sinceridade. Se vamos ao confessionário e pedimos perdão com sinceridade, com propósito de emenda e verdadeira contrição, Deus irá perdoar; Ele não tem limite, Deus tem paciência conosco. Suponhamos agora que um irmão que nos ofende não está arrependido nem nos pediu perdão, não tem propósito nenhum — “não está nem aí”. Mas nós podemos, em honra do perdão que Jesus nos deu, ter paciência com ele. Quem sairá ganhando? Nós! Porque, com isso, teremos o nosso coração configurado ao de Cristo, ao invés de ficarmos nos amargurando, a tomar o veneno da mágoa e do ressentimento. Aliás, a palavra “ressentimento”, em grego, é μνησικακία: é a memória do mal (κακός significa “mal”; o prefixo μνησι, “recordação”). Se nos fazem mal, e nos lembramos disso uma, duas, três… sete vezes, façamos também a recordação do bem, do perdão de Nosso Senhor: “Jesus, pode ser que algumas pessoas não mereçam meu perdão, mas vós o mereceis, porque me amastes. Em honra do perdão que me destes, eu as perdoarei”. “Perdoai-nos as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/) 


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