sexta-feira, 10 de março de 2023

📆 *12 de março de 2023 (Domingo)*

 📆 *12 de março de 2023 (Domingo)* 

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*TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA* (roxo, creio, prefácio próprio, III semana do saltério)

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😇 *Santos do dia.* 

S. INOCÊNCIO I, PAPA / S. MAXIMILIANO, MÁRTIR / SÃO LUÍS ORIONE.

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Tenho os olhos sempre fitos no Senhor, porque livra os meus pés da armadilha. Olhai para mim, tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz. *(Sl 24, 15-16)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Êxodo 17, 3-7*

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✉ Leitura do Livro do Êxodo.  

Naqueles dias, 3o povo, sedento de água, murmurava contra Moisés e dizia: “Por que nos fizeste sair do Egito? Foi para nos fazer morrer de sede, a nós, nossos filhos e nosso gado?”

4Moisés clamou ao Senhor, dizendo: “Que farei por este povo? Por pouco não me apedrejam!”

5O Senhor disse a Moisés: “Passa adiante do povo e leva contigo alguns anciãos de Israel. Toma a tua vara com que feriste o rio Nilo e vai.

6Eu estarei lá, diante de ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Ferirás a pedra e dela sairá água para o povo beber”. Moisés assim fez na presença dos anciãos de Israel. 

7E deu àquele lugar o nome de Massa e Meriba, por causa da disputa dos filhos de Israel e porque tentaram o Senhor, dizendo: “O Senhor está no meio de nós ou não?”

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Êxodo 17, 3-7*

*Reflexão - “O Espírito Santo é a água que mata a sede da nossa alma”*

“O povo que atravessava o deserto, mesmo já tendo presenciado o poder de Deus de várias maneiras continuava dando xeque-mate a Moisés, murmurando e duvidando das promessas do Senhor. Diante da sua insatisfação, Moisés, então, clamava a Deus uma maneira de aquietar a sede do povo, que queria desistir da caminhada em busca da terra prometida.  Assim, somos também nós! Por causa da nossa natureza humana frágil e descaída, nós também murmuramos e duvidamos da presença de Deus na nossa vida, desanimamos diante de qualquer dificuldade, nos inquietamos, nos afligimos e não vemos saída nem solução para as nossas carências. Não temos paciência para sofrer as demoras de Deus, por isso, precisamos de um intercessor, precisamos de alguém que venha em nosso socorro e que, como Moisés, intermedeie diante do Pai pelas nossas necessidades. Jesus é o nosso intermediador junto a Deus e, por isso, é Ele quem nos dá o Espírito Santo, a água que mata a sede da nossa alma e nos dá alento para enfrentar a caminhada rumo a Terra Prometida. As promessas de Deus se cumprem na nossa vida pelo poder do Espírito Santo que Jesus derramou sobre nós, na Cruz. O Senhor também diz hoje para nós: “Eu estarei lá, diante de ti” e nós, então, podemos também dizer: “Sim, o Senhor está no meio de nós!” – Você confia nas promessas de Deus  ou  murmura sempre quando algo não dá certo, segundo a sua ótica? Na hora da “sede“ a quem você tem recorrido? Você tem pedido a intermediação de Jesus para a sua sede?”  

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📖 *Salmo – 94* 

🗣 *Hoje não fecheis o vosso coração, mas ouvi a voz do Senhor!*

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1️⃣ Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!🗣 

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2️⃣ Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.🗣

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3️⃣ Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.🗣

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↪ *Salmo – 94* 

*Reflexão* - “Quando nos sentimos realmente como ovelhas do rebanho do Senhor, nós podemos dizer que o nosso coração está aberto e acolhedor para receber todas as graças da Sua Providência. Fechar o coração significa  não querer escutar, não buscar entender nem tampouco admitir que Deus tem poder para nos guiar e conduzir na caminhada que estamos fazendo. Quando nos dispomos, conscientemente, a reconhecê-Lo como o nosso único Senhor e Salvador nós conseguimos prosseguir a nossa marcha cantando louvores e expressando alegria.  Aí, então, somos realmente, povo de Deus e parte do Seu rebanho.”                           

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📖 *2a Leitura - Romanos 5, 1-2. 5-8*

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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos. 

Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 

2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.

5E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

6Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. 

7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa talvez alguém se anime a morrer. 

8Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.

 *Palavra do Senhor.* 

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↪ *2a Leitura - Romanos 5, 1-2. 5-8*

*Reflexão - “O amor de Deus foi derramado em nossos corações”*

“A esperança não engana, por isso, nunca poderemos nos esquecer de que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado por Jesus Cristo, na Cruz!  Quando ainda éramos fracos, afastados de Deus, condenados à morte eterna Jesus morreu pelos nossos pecados, morreu por nós! E é justamente por isto, que podemos confiar no grande amor do Pai por cada um de nos. Jesus veio ao mundo e se entregou pelos pecadores, não pelos justos, por isso, o reconhecimento do nosso ser pecador é uma condição para que nós nos apossemos de toda a esperança. Pela fé em Jesus somos justificados e estamos em paz com Deus, diz São Paulo, por isso nunca poderemos desanimar nem tampouco arrefecer o nosso ânimo. O Amor de Deus habita em nós! Somos amados (as) pelo AMOR e com Amor somos também perdoados, acolhidos e justificados! A prova disso é que Cristo morreu por nós quando ainda éramos os piores pecadores.  – Você confia nisso? – Em que se baseia a sua esperança? – Você sente no seu coração o Amor de Deus? – Você pode explicar essa verdade a alguém? – Como?” 

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🍞🍇 *Evangelho - João 4, 5-15. 19b-26. 39a. 40-42 – forma breve)*

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 _Glória e louvor a vós, ó Cristo._ 

 _Na verdade, sois, Senhor, o Salvador do mundo. Senhor, dai-me água viva a fim de eu não ter sede! *(cf. Jo 4, 42. 15)*_

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✝️ *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João.* 

Naquele tempo, 5Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. 

6Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta do meio-dia. 

7Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.

8Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. 

9A mulher samaritana disse então a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” De fato, os judeus não se dão com os samaritanos.

10Respondeu-lhe Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”. 

11A mulher disse a Jesus: “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? 

12Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?”

13Respondeu Jesus: “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. 

14Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

15A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. 

19b“Senhor, vejo que és um profeta! 

20Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”.

21Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 

22Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.

23Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. 

24Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”. 

25A mulher disse a Jesus: “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas”.

26Disse-lhe Jesus: “Sou eu, que estou falando contigo”.

39aMuitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. 

40Por isso, os amaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. 

41E muitos outros creram por causa da sua palavra. 

42E disseram à mulher: “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Dá-me de beber.”*

“O Evangelho deste domingo retrata Nosso Senhor cansado de viagem, sentado à beira de um poço e pedindo água a uma mulher samaritana. Mas o que teria a pedir ao homem Aquele a quem, em absoluto, nada pode faltar? No 3.º Domingo da Quaresma, assim como no 4.º e no 5º, a Igreja nos propõe à meditação episódios específicos do Evangelho de São João, voltados para a Páscoa do Senhor, a fim de preparar os catecúmenos que serão batizados na Vigília Pascal. Neste domingo, contemplamos o emblemático diálogo entre Jesus e a samaritana (cf. Jo 4, 5-42). Nosso Senhor estava viajando da Judeia para a Galileia, e, ao passar pela Samaria, cansado da viagem e com sede, sentou-se, ao meio-dia, junto a um poço. Diante dessa cena, nenhum de nós pode alegar que Deus não conhece nossos sofrimentos, pois Ele próprio os assumiu e vivenciou, nos menores detalhes, até mesmo no cansaço físico. O Evangelho relata que, enquanto Jesus estava sentado, venit mulier de Samaria haurire aquam, “veio uma mulher da Samaria para pegar água” (Jo 4, 7). Por analogia, nós somos como esta mulher que se dirige ao poço para buscar água, pois frequentemente recorremos à fonte de água viva para saciar nossa sede e recompor nossas forças espirituais. Muitas vezes, por exemplo, rezamos e participamos da Missa, buscando receber algo de Deus: uma graça, a cura de uma doença, a solução de problemas familiares, a aquisição de um bem material etc. No entanto, de forma paradoxal, a mulher que foi buscar água ouve de Jesus Cristo — o Logos eterno e perfeito que sustenta todo o universo — o seguinte pedido: Da mihi bibere, “Dá-me de beber” (Jo 4, 7). Aqui se apresenta uma das maiores provas do amor de Deus por nós: mesmo sem necessitar de nada, Ele pede algo de nossas vidas, mostrando assim que não é indiferente a nós e às nossas necessidades, mas se coloca ao nosso lado para vivê-las e santificá-las. O belíssimo hino Dies Irae (que era entoado na missa dos Fiéis Defuntos e que, na liturgia atual, é cantado no final do ano litúrgico) expressa, em clara referência ao episódio da samaritana, que Jesus nos busca constantemente, a ponto de ficar extenuado: Quaerens me, sedisti lassus:redemisti Crucem passus:tantus labor non sit cassus. Procurando a mim, sentastes exausto Sofrendo na Cruz, redimistes-meQue tanto trabalho não seja em vão. Nesses versos, vemos um paralelo entre o encontro de Jesus com a mulher samaritana e a condição humana perante a Encarnação do Verbo de Deus: Nosso Senhor veio a este mundo e desgastou-se por nossa salvação. E mesmo não precisando de nós, Ele pede-nos de beber, pede que correspondamos ao ato de amor extremo que Ele realizou por nós. Nesta Quaresma, a Igreja exorta-nos a mudar de atitude: a parar de nos dirigirmos a Deus apenas para pedir e olharmos para o Cristo Crucificado que, do alto da Cruz, diz-nos: Sitio, “tenho sede” (Jo 19, 28). Nosso Senhor tem sede do nosso amor, não porque dele necessite ou por carência afetiva, mas porque assumiu a condição de necessitado, desejando nosso amor e consolação. Deus, amor eterno, perfeito e infinito, embora não precise, quer o nosso amor. E Ele o faz porque isto é o melhor para nós. Amando a Jesus, o Filho de Deus, seremos divinizados por Ele, pois nos tornamos aquilo que amamos. O amor tem essa característica de nos colocar no nível daquilo que amamos. Desse modo, quem ama realidades elevadas, por elas é elevado. Já quem ama as coisas baixas, rebaixa-se ao nível delas. Por isso, a Igreja, como mãe e mestra, exorta-nos a elevar nossos corações ao Deus Altíssimo: Sursum corda! E como as coisas do alto nos parecem tão inatingíveis, Deus, que não necessita de nada, desce até nós e se faz necessitado, estende a mão e nos pede de beber. No entanto, com esse gesto, Ele está, na verdade, resgatando-nos do abismo em que muitas vezes nos encontramos, devido ao nosso coração nômade que vive mendigando afeto, sem fixar morada definitiva. Ao pedir, pois, à samaritana: “Dá-me de beber”, Jesus estende a mão para resgatá-la do abismo dos falsos amores em que ela vivia, a fim de elevá-la ao conhecimento do Amor Eterno. Sem entender, a mulher ainda tenta argumentar com Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?”. Ao que Ele responde: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”. Vemos aqui outro elemento fundamental: para amar a Deus, primeiro precisamos conhecê-lo, pois ninguém ama o que não conhece. No diálogo com a samaritana, Jesus vai se dando a conhecer, de modo que, ao perceber parcialmente quem Ele era, ela afirma: “Vejo que és profeta”. Nosso Senhor, porém, mostra que Ele é muito mais que um profeta, revelando-se à samaritana como a fonte de água viva que irá saciá-la. Em termos práticos, precisamos primeiramente mudar a nossa atitude diante de Deus. Deixemos de procurá-lo como a samaritana, apenas para haurir “água”, e procuremos dar a Ele algo de nossas vidas. Nosso Senhor nos diz: “Dá-me de beber”, porque, quando o amamos, acontece algo de sobrenatural e extraordinário: somos elevados às alturas divinas, a fim de bebermos da única fonte de água que pode realmente saciar-nos.” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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