sábado, 26 de novembro de 2022

📆 *27 de Novembro de 2022 (Domingo)*

 📆 *27 de Novembro de 2022 (Domingo)* 

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*PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO* (Cor Roxa) 

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😇 *Santos do dia.* 

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS / S. VIRGÍLIO, BISPO / FRANCISCO ANTÔNIO DE LUCERA, ACÁCIO, VALERIANO E BERNARDINO DE FOSSA. 

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Avós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. *(Sl 24, 1-3)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Isaías 2, 1-5*

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✉ Leitura do Livro do Profeta Isaías. 

Visão de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém.

2Acontecerá, nos últimos tempos, que o monte da casa do Senhor estará firmemente estabelecido no ponto mais alto das montanhas e dominará as colinas. A ele acorrerão todas as nações, 

3para lá irão numerosos povos e dirão: “Vamos subir ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus caminhos e nos ensine a cumprir seus preceitos”; porque de Sião provém a lei e de Jerusalém, a palavra do Senhor.

4Ele há de julgar as nações e arguir numerosos povos; estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices; não pegarão em armas uns contra os outros e não mais travarão combate.

5Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor.

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↪ *1a Leitura - Isaías 2, 1-5*

*Reflexão - “O tempo novo”*

“Mesmo que aos nossos olhos o futuro seja incerto, se nos fixarmos na Palavra de Deus para fundamentar as profecias, nós vislumbraremos as maravilhas que acontecerão em nós, pela nossa adesão à vida nova prometida pelo Senhor. O anúncio de um tempo que se acaba é também, o prognóstico para um tempo que começa. Os profetas anunciaram o “tempo novo”, em que “o monte da casa do Senhor estará firmemente estabelecido no ponto mais alto da colina”. “A ele acorrerão todas as nações.”  Dentro dessa perspectiva nós podemos analisar o tempo que se finda como os “últimos tempos” e, assim, cultivar a esperança de que o tempo próximo seja para nós o começo de uma nova vida na qual o reino do Senhor esteja firmemente estabelecido dentro do nosso coração.  Subir ao monte do Senhor é entrar em contato com Deus e olhar para o céu que está dentro de nós. É, também, nos deixar penetrar pela Sua Luz e caminhar com Ele nos deixando modelar nas nossas fraquezas e permitir que grandes transformações  ocorram no nosso interior. O homem que cresce espiritualmente caminha em busca da casa do Senhor. Desde já palmilhamos esta estrada interior. Dentro de nós o Senhor mostra os seus caminhos e nos ensina a viver o amor que é o preceito maior da Sua Lei. Aí, o Senhor nos guia com a Sua luz e transforma as nossas armas em instrumentos de louvor.  As nossas “espadas” transformar-se-ão em “arados” e nossas  “lanças em foices” isto é, as armas que usamos para combater contra os nossos irmãos serão convertidas em instrumentos que nos permitirão dar frutos de amor, de paz e justiça. – Faça hoje uma reflexão da sua vida: que armas você tem usado? – Elas são armas que levam à morte ou à vida?   - O reino de Deus já está firmemente estabelecido no seu coração?- Você cultiva a esperança de um “novo tempo” para a humanidade? - Qual será a sua parte para que isto aconteça?” 

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📖 *Salmo – 121* 

🗣 *Que alegria, quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!*

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1️⃣ Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.🗣 

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2️⃣ Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.🗣

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3️⃣ Rogai que viva em paz Jerusalém, e em segurança os que te amam! Que a paz habite dentro de teus muros, tranquilidade em teus palácios!🗣

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4️⃣ Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço: “A paz esteja em ti!” Pelo amor que tenho à casa do Senhor, eu te desejo todo bem!🗣

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↪ *Salmo – 121* 

*Reflexão* - “Enquanto peregrinamos aqui na terra a casa do Senhor é o nosso interior que é a sede da Sua justiça e onde nós podemos viver a paz e a tranquilidade. Porém, sabemos que, todos nós, de alguma forma caminhamos para o encontro definitivo com Deus na Jerusalém celeste. Lá, encontraremos a paz verdadeira e teremos a realização de todos os nossos anseios. Portanto, se já vivemos aqui a alegria de filhos e filhas de Deus, imagine quando chegarmos à nossa morada definitiva na casa do Pai.”                          

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📖 *2a Leitura - Romanos 13, 11-14a*

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✉ Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos. 

Irmãos: 11Vós sabeis em que tempo estamos, pois já é hora de despertar. Com efeito, agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé.

12A noite já vai adiantada, o dia vem chegando: despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz.

13Procedamos honestamente, como em pleno dia; nada de glutonerias e bebedeiras, nem de orgias sexuais e imoralidades, nem de brigas e rivalidades.

14Pelo contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *2a Leitura - Romanos 13, 11-14a*

*Reflexão - “Preparando a nossa casa”*

“O tempo em que estamos vivendo, normalmente, já é um tempo de preparativos, de arrumação e de expectativa. É nessa época que costumamos providenciar algumas coisas que estão faltando, na nossa casa, no nosso guarda roupa, com os preparativos de mais um final de ano e vivemos numa perspectiva venturosa e promissora. No entanto, nesta leitura São Paulo nos exorta também a preparar a casa da nossa alma e do nosso coração para esse tempo feliz. E nos recomenda com palavras bem claras: “é hora de despertar. A noite já vai adiantada, o dia vem chegando”! É hora de acordar para perceber o que precisa mudar na nossa vida, nas nossas atitudes, na nossa maneira de nos comportar. A salvação de Jesus bate à nossa porta, o reino de Deus está próximo, no entanto, só iremos experimentá-lo se, realmente, abraçarmos a fé. Precisamos perceber se as nossas ações são provenientes das trevas ou se elas estão dando testemunho da luz de Jesus. Muitas pessoas no tempo do Natal refletem um semblante de tristeza e melancolia porque ainda não entenderam o verdadeiro sentido desta celebração. O Natal é tempo de renovação espiritual para acolher mais uma vez Aquele que veio nos tirar, das situações de tristeza e de desânimo. Quando vivenciamos o Natal somente na “glutoneria (que é comer exageradamente) e na bebedeira, nas orgias sexuais, imoralidades, brigas e rivalidades”, como diz São Paulo, nós nos tornamos infelizes e permanecemos nas trevas da tristeza, da depressão, do fracasso, do medo. Despojemo-nos, pois, das ações das trevas e procedamos honestamente como em pleno dia. Vivamos um Natal diferente, cuidemos do nosso corpo, mas não nos esqueçamos de arrumar a manjedoura do nosso coração. Jesus está chegando mais uma vez e dando-nos a oportunidade de ficar para sempre na nossa vida. – Como você está se preparando para “as festas de fim de ano? – Você já percebeu que a noite está adiantada e logo virá o dia claro? – Você está preparado para viver esse dia? – Para você o que significa Natal?”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 24, 37-44*

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 _Aleluia, Aleluia, Aleluia_ 

 _Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei! *(Sl 84, 8)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.* 

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: 37“A vinda do Filho do Homem será como no tempo de Noé. 

38Pois nos dias, antes do dilúvio, todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 

39E eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e arrastou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem.

40Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro será deixado. 41Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada e a outra será deixada.

42Portanto, ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor.

43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.

44Por isso, também vós ficai preparados! Porque, na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá”.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*

 *”Católicos, voltem a fazer penitência!”*

“O sacrifício de Cristo desapareceu da consciência e do dia a dia dos fiéis católicos: a Missa é vista apenas como um encontro festivo, e a sexta-feira já não é mais um dia penitencial. No entanto, só viveremos bem o tempo do Advento se reaprendermos a fazer penitência, enquanto meio pelo qual nos desapegamos das criaturas a fim de oferecê-las amorosamente a Deus, em união com a Cruz redentora de Nosso Senhor. Meditação. — 1. Hoje, a Igreja celebra o 1.º Domingo do Advento, iniciando assim um novo ano litúrgico, na espera do Salvador que há de vir. Esperar o Senhor não pode ser uma atitude meramente passiva, mas uma preparação constante a fim de que busquemos a conversão e o recebamos da melhor forma em nossos corações. Para isso, é indispensável vivermos a oração e a penitência, dois instrumentos que Deus nos deu para buscarmos a mudança de vida. A necessidade da oração e da penitência se impõe quando compreendemos o verdadeiro sentido do sacrifício, a partir dos ensinamentos da Igreja. Quando Deus criou os primeiros seres humanos, Adão e Eva, deu-lhes a seguinte missão: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e dominai-a” (Gn 1, 28). Nesse sentido, o ser humano recebeu a incumbência de dominar as criaturas, sendo “senhor” das coisas criadas, a fim de que, assim, pudesse oferecê-las a Deus como sacrifício de amor. O projeto de Deus, desde o início, estava vinculado à vivência do sacrifício, enquanto ato de abrir mão daquilo que é seu para oferecer amorosamente a Deus. Nisso consistiria a realização do ser humano. Todavia, Adão e Eva quebraram esse projeto ao se apegarem ao fruto proibido. Em vez de dominar as criaturas e oferecê-las a Deus como oblação, eles tomaram-nas para si e apegaram-se a elas a ponto de se tornarem escravos. Infelizmente, essa é a condição de toda a humanidade, a partir do pecado original. Nós, que fomos criados para exercer um senhorio na obra da Criação, tornamo-nos escravos das criaturas, sendo dominados por elas, quando deveria acontecer o contrário. Assim, constatamos que, frequentemente, a comida, a bebida, o sexo, o dinheiro e os bens materiais dominam nossa vontade e condicionam nossas escolhas. Para sermos libertos dessa escravidão, precisamos de Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio a este mundo e encarnou-se por meio do esvaziamento de si mesmo (kenosis), conforme relata a Carta de São Paulo aos Filipenses: “Embora fosse de condição divina, não se apegou ciosamente ao seu ser igual a Deus. Porém, esvaziou-se de sua glória e assumiu a condição de um escravo, fazendo-se aos homens semelhante” (2, 6). Diferentemente de Adão e Eva, Cristo não se apegou; em vez disso, Ele se fez homem para ser senhor do universo e oferecer tudo a Deus no sacrifício da cruz. No Calvário, Jesus ofereceu toda a Criação em ação de graças (eucaristia) a Deus Pai, vencendo assim o demônio e a morte, a fim de libertar a humanidade da escravidão do pecado. 2. O problema é que ninguém mais enxerga essa realidade. No Advento, somos chamados a nos unir ao sacrifício de Cristo, pela oração e pela penitência. Mas como isso acontecerá se as pessoas não param para refletir sobre o sacrifício? De modo geral, a maioria dos católicos nem mesmo percebe por que Cristo veio ao mundo. Tudo o que Jesus fez, em sua vida pública, foi preparar os seus discípulos numa grande “Liturgia da Palavra”, a fim de que eles estivessem prontos para viver a “Liturgia Eucarística” do sacrifício do Calvário, e colher os frutos do seu verdadeiro e único sacrifício. Essa finalidade da vida de Jesus devia estar clara para todos os católicos, que, por sua vez, deveriam assumir como fim último de suas vidas a união a Cristo pelo oferecimento de sacrifícios de amor. Se, por um lado, sofremos as consequências do pecado original, que nos faz reféns do diabo e suas maldades; por outro, quando nos unimos a Nosso Senhor — pelos sacramentos e pela vida cristã —, passamos a fazer parte do seu senhorio e conseguimos oferecer nossos sacrifícios a Deus. É por isso lamentável que nós, católicos, estejamos sendo transformados por uma cultura anticristã. O sacrifício de Cristo desapareceu da consciência dos fiéis católicos. Por exemplo, a Missa é vista por muitos como “banquete festivo”, “celebração da partilha” ou “encontro da comunidade”, expressões antropocêntricas que desconsideram totalmente o caráter sacrifical da Celebração Eucarística. Assim como o sacrifício desapareceu da consciência dos fiéis na hora da Missa, também foi esquecido na vida cotidiana. Há 50 anos, por exemplo, os católicos sabiam que, toda semana, tinham de viver uma “pequena quaresma” (na sexta-feira) e uma “pequena páscoa” (no domingo). Na sexta, vivia-se a penitência; no domingo, dia do Senhor, vivia-se para a oração e o louvor a Deus. Essa consciência era tão firme e empenhada que ditava as regras da sociedade e formava uma verdadeira cultura. Até a economia era pautada pelos católicos, como quando, por exemplo, as lanchonetes do McDonald’s tiveram de oferecer sanduíche de sardinha às sextas-feiras para não perder a sua clientela. Tudo isso caiu no esquecimento nas últimas décadas. Diante desse triste cenário, precisamos recordar que o sacrifício é parte essencial da visão católica da vida humana realizada em Deus. É impossível viver de forma adequada o Advento, ignorando essa realidade fundamental. Neste tempo litúrgico, estamos nos preparando para o nascimento de Jesus. Para viver bem essa preparação, é necessário compreender que Cristo veio a este mundo para oferecer o verdadeiro sacrifício, ao qual devemos nos unir por meio da oração e da penitência. 3. Este tempo do Advento deve auxiliar-nos a estabelecer em nossas vidas — de forma definitiva, equilibrada e alegre — um ritmo constante de oração e penitência. Desde já, devemos educar os nossos filhos para isso, ensinando-lhes que, com pequenos sacrifícios, eles podem se unir ao sacrifício redentor de Nosso Senhor, pela salvação da humanidade. Em termos práticos, cada família pode habituar-se a sortear, entre seus membros, pequenos propósitos penitenciais — de acordo com a idade e as condições físicas de cada um — a fim de serem realizados durante o tempo do Advento. Numa época em que muitas pessoas acreditam viver um “catolicismo alternativo” — no qual as verdades doutrinárias e os atos de fé são dissolvidos por ideologias relativistas e antropocêntricas —, é necessário destacar que não podemos edificar o Reino de Deus com os mesmos métodos com que é erigido o reino de Satanás, conforme adverte o Frei Maria Eugênio do Menino Jesus, no livro Ao sopro do Espírito. E os meios pelos quais edificamos o Reino de Cristo são a oração e a penitência. Nosso Senhor, na Cruz, já fez o maior de todos os sacrifícios, imensamente suficiente para a nossa salvação. No entanto, precisamos aplicá-lo nas nossas vidas, participando dele por meio da oração e da penitência. Sigamos, pois, os ensinamentos da Virgem Santíssima em Fátima, ao instruir os três pastorinhos a rezar e a fazer penitência. Esse é o caminho que devemos percorrer, não apenas para iniciarmos o tempo do Advento, mas a fim de aderirmos a um ritmo de vida verdadeiramente católico. Oração. — Senhor Jesus Cristo, Vós que vieste ao mundo para oferecer o sacrifício perfeito e definitivo, auxiliai-nos, neste tempo do Advento, a participar do vosso oferecimento na Cruz, por meio da oração e da penitência. Assim seja!” 

*Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)

*Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)


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