segunda-feira, 13 de junho de 2022

📆 *14 de Junho de 2022 (3a Feira)*

 📆 *14 de Junho de 2022 (3a Feira)*

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*TERÇA-FEIRA DA XI SEMANA DO TEMPO COMUM* (Verde – Ofício da III Semana)

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😇 *Santos do dia* 

S. ELISEU, PROFETA / RUFINO E DIGNA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu Salvador! *(Sl 26, 7. 9)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

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📖 *1a Leitura - 1 Reis 21, 17-29*

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✉ Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Após a morte de Nabot, 17a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: 18“Levanta-te e desce ao encontro de Acab, rei de Israel, que reina em Samaria. Ele está na vinha de Nabot, aonde desceu para dela tomar posse. 

19Isto lhe dirás: ‘Assim fala o Senhor: Tu mataste e ainda por cima roubas!’ E acrescentarás: ‘Assim fala o Senhor: No mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu’”.

20Acab disse a Elias: “Afinal encontraste-me, ó meu inimigo?” Elias respondeu: “Sim, eu te encontrei. Porque te vendeste para fazer o que desagrada ao Senhor, 

21farei cair sobre ti a desgraça: varrerei a tua descendência, exterminando todos os homens da casa de Acab, escravos ou livres em Israel. 

22Farei com a tua família como fiz com as famílias de Jeroboão, filho de Nabat, e de Baasa, filho de Aías, porque provocaste a minha ira e fizeste Israel pecar.

23Também a respeito de Jezabel o Senhor pronunciou uma sentença: ‘Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael. 

24Os da família de Acab, que morrerem na cidade, serão devorados pelos cães, e os que morrerem no campo, serão comidos pelas aves do céu’”. 

25Não houve ninguém que se tenha vendido como Acab, para fazer o que desagrada ao Senhor, porque a isto o incitava sua mulher Jezabel. 

26Portou-se de modo abominável, seguindo os ídolos dos amorreus que o Senhor tinha expulsado diante dos filhos de Israel.

27Quando Acab ouviu estas palavras, rasgou as vestes, pôs um cilício sobre a pele e jejuou. Dormia envolto num pano de penitência e andava abatido. 

28Então a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: 

29“Viste como Acab se humilhou diante de mim? Já que ele assim procedeu, não o castigarei durante a sua vida, mas nos dias de seu filho enviarei a desgraça sobre a sua família”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - 1 Reis 21, 17-29*

 *Reflexão - “Consequência das nossas ações.”*                                             

“O nosso arrependimento ou a nossa resistência é a medida para que o Senhor nos perdoe ou nos deixe entregues à nossa sorte, ao nosso querer. Deus nos deu o livre arbítrio e compete a cada um de nós a escolha do caminho para seguir. A justiça de Deus se manifesta como consequência das nossas ações, boas ou más. Todas as nossas ações deixam marcas como que de fumaça no ar e podem atingir os que estão próximos a nós, e, mesmo aqueles que vêm depois de nós e que nos sucederão nas gerações futuras, estão suscetíveis às consequências. A não ser que haja um corte, um basta, uma renovação e resolução de conversão e vivência concreta do bem as nossas más ações do passado continuarão tendo influência na vida futura dos que nos sucederão. O reconhecer, o rasgar o coração (assim como Acab rasgou as vestes) será o passo inicial para que a misericórdia de Deus também se manifeste. Quando decidimos mudar de vida precisamos ter firmeza naquilo a que nos propomos, mesmo que seja difícil e que doa na nossa carne, a fim de que possamos dar bons exemplos e mudar o rumo da história. Deus não deseja a morte do pecador, mas sim que ele se converta. Até as nossas ações mais abomináveis estão sob o crivo da misericórdia de Deus, por isso, nunca poderemos julgar as pessoas pelas suas más ações. - Você reconhece quando age mal? – Você se arrepende de alguma coisa?  – O que você acha da reação de Acab diante das ameaças do Senhor? – Na sua maneira de ver os criminosos, ladrões, estupradores, têm direito ao perdão de Deus?”

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📖 *Salmo - 50*

🗣 *Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!”*

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1⃣ Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!🗣

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2⃣ Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!🗣

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3⃣ Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões! Da morte como pena, libertai-me, e minha língua exaltará vossa justiça!🗣

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↪ *Salmo - 50*

 *Reflexão* - “O salmo 50 é o salmo do pecador arrependido, que reconhece a sua culpa e admite que o seu pecado esteja sempre ao seu lado, mas que confia na misericórdia e no perdão do Deus de amor. Com a imensidão do Seu AMOR, o Senhor nos purifica lavando os nossos pecados e apagando a nossa culpa. A justiça de Deus é o Seu amor misericordioso, por isso, precisamos exaltá-la com a nossa língua.  – Reze hoje de coração com o Salmo 50 e sinta o perdão de Deus”

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🍞🍇 *Evangelho - Mateus 5, 43-48*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. *(Jo 13, 34)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Mateus.*

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 

44Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 

45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.

46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 

47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 

48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“Quem é o nosso real inimigo?”* 

“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos”. O amor aos inimigos. — V. 43. A antiga Lei mandava “amar o próximo” (Lv 19, 18) e, entendido pelo escribas como dedução lógica deste preceito, “odiar o inimigo”, isto é, os outros povos, a quem os judeus deviam destruir, se assim pudessem (cf. 1Sm 15, 3). De que maneira os hebreus levavam à prática este preceito, narra-nos o escritor Tácito: “Entre eles, é inquebrantável a fidelidade e pronta a misericórdia; mas, contra os de fora, impera um ódio hostil” (Hist. V, 5; cf. Flávio Josefo, Antiq. XI, 6, 5; Cícero, Pro Flacco, 28). No entanto, a Lei antiga prescrevia, mais de uma vez, o amor aos inimigos, quer dizer, aos estrangeiros (cf. Ex 22, 21; Lv 19, 33s; Dt 10, 19 etc.). Essa aparente contradição se desfaz com facilidade: de fato, Deus queria, sim, que o povo judeu estivera apartado dos demais, mas de nenhuma forma permitia o ódio entre particulares. Ao que parece, porém, foram os fariseus que estenderam o princípio geral referente às nações estranhas a qualquer pessoa, inclusive aos inimigos privados. — V. 44. Cristo aperfeiçoa, pois, o preceito da Lei antiga sobre as relações com o próximo e corrige a interpretação perversa que lhe tinham dado os fariseus. Os discípulos da Nova Lei, portanto, devemos amar não somente o próximo (amigos, familiares, conterrâneos etc.), mas também os inimigos, quer dizer, os que nos “odeiam, perseguem e caluniam”, e a este tríplice ato de ódio hemos de responder com uma tríplice obra de caridade: “amar, fazer bem e rezar”. V. 45-47. E, para melhor nos persuadir deste nosso dever de amor para com os inimigos, o divino Mestre recorre a três argumentos. Assim, temos de amar os nossos inimigos: a) para nos tornarmos filhos do (isto é, “semelhantes ao”) nosso Pai, que “faz nascer o sol sobre maus e bons” etc., ou seja, que dá a todos, indiscriminadamente, a graça de seus múltiplos benefícios; b) para termos direito a alguma recompensa, isto é, para que as nossas ações sejam dignas de prêmio, pois quem ama apenas os seus, com amor puramente natural ou por proveito próprio, não receberá de Deus retribuição alguma; c) para fazermos mais do que já fazem os pagãos e publicanos (em Lc 6, 32, “os pecadores”), a quem os judeus execravam com profundo desprezo (cf. Dt 7, 2; Mt 18, 17; At 10, 28 etc.). — V. 48. Este v. contém a regra de perfeição que nessa matéria hemos de seguir: “Portanto, sede perfeitos (gr. ‘τέλειοι’) como o vosso Pai celeste é perfeito”. Como se depreende do contexto e, de modo particular, da versão de S. Lucas (Lc 6, 36: “Sede misericordiosos”), toda esta cláusula final contém um resumo da exortação à caridade fraterna, ainda que possa interpretar-se também em sentido genérico e aplicar-se, dessa forma, a qualquer outra virtude. O amor aos inimigos pode parecer, de todos os ensinamentos morais de Cristo, talvez o mais “ilógico” e “antinatural”, dada a nossa inclinação à vingança e aos particularismos. Trata-se, contudo, de um preceito fundamental: a) primeiro, porque nos previne contra o maior pecado que se pode cometer contra o próximo (seja ele amigo ou inimigo), que é o ódio, oposto à máxima virtude da caridade, por causa do qual podemos condenar-nos à perdição eterna (cf. Pe. Santiago Ramírez, De caritate, n. 1140); b) segundo, porque impõe ordem à nossa vontade e afetos, na medida em que nos prescreve amar os inimigos, não enquanto tais, mas como homens iguais a nós, capazes de irem um dia para o céu; c) enfim, porque nos recorda que o nosso verdadeiro inimigo não é quem nos faz mal, calunia ou despreza, mas o demônio, que está sempre à espreita para nos enredar nos seus laços, instigando-nos, para a nossa própria condenação, a pagar o mal com mal e o ódio com ódio.”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/)_


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