quinta-feira, 12 de maio de 2022

📆 *15 de Maio de 2022 (Domingo)*

 📆 *15 de Maio de 2022 (Domingo)*

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*V DOMINGO DA PÁSCOA (Branco, Glória, Creio – IV Semana do Saltério)*

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😇 *Santos do dia* 

S. TORQUATO, BISPO / S. ISIDRO, LAVRADOR / CÁSSIA E DIONÍSIA.

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⛪ *Antífona de entrada:*

antai ao Senhor um canto novo, porque ele fez maravilhas; e revelou sua justiça diante das nações, aleluia! *(Sl 97, 1-2)*

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☀ *Oração do Dia*

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem em Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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📖 *1a Leitura - Atos dos Apóstolos 14, 21b-27*

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✉ Leitura do Ato dos Apóstolos.

Naqueles dias, Paulo e Barnabé 21bvoltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia. 

22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.

23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.

24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 

25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 

26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.

27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *1a Leitura - Atos dos Apóstolos 14, 21b-27*

 *Reflexão - “Firmes na fé, apesar das dificuldades.”*

“É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus.”  Apesar das dificuldades Paulo e Barnabé continuavam a sua missão de evangelizar os pagãos e não paravam nem tampouco desanimavam. Os sofrimentos pelos quais passavam, serviam de ensinamento para os outros discípulos que cumpriam também a missão de evangelizadores. O exemplo dos discípulos de Jesus serve também para nós, hoje. O reino de Deus é a conquista da nossa felicidade e de tudo o que o Pai planejou para nós, no entanto, para alcançá-lo nós temos que lutar contra a nossa natureza e também contra as investidas do inimigo que nos aflige por causa do nosso ser pecador. O sofrimento existe como consequência dos traumatismos na ruptura das situações, das quebras de mentalidades erradas, na luta contra o mal. Toda dificuldade que passamos para a edificação do reino de Deus é um passo que nos leva à conquista da vitória do bem sobre o mal. Os discípulos de Jesus venciam todas as barreiras com orações, jejuns e muita confiança no Senhor. Assim, eles escolhiam os que o Espírito suscitava para estar à frente dos trabalhos nas comunidades. O Senhor também nos convoca para abrir o caminho para os “pagãos” dos tempos atuais, porém, não precisamos nos afligir nem desanimar, mas permanecer firmes, na certeza de que o nosso sofrimento abre a porta da fé para quem está prisioneiro (a) da ignorância de Deus. – Como você tem encarado o sofrimento no desempenho da sua missão de evangelizador (a)? – Você tem compreendido que as injustiças do mundo fazem você crescer? – Como fica o seu coração depois que você ultrapassa uma grande dificuldade no seu ministério?”

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📖 *Salmo - 144*

🗣 *Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, nós somos seu povo e seu rebanho.”*

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1⃣ Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.🗣

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2⃣ Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!🗣

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3⃣ Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.🗣

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↪ *Salmo - 144*

 *Reflexão* - “O Salmista nos garante que o Senhor é muito bom para com todos e sua ternura abraça toda a criatura. A Palavra de Deus é a verdade, portanto, o autor do Salmo fala a verdade inspirado pelo próprio Deus. Assim o Senhor está mandando um recado para a humanidade e nós não podemos desperdiçar a Palavra do Senhor, nem deixá-la cair no vazio. Procuremos perceber a bondade do Senhor na nossa vida e acolher a Sua ternura e proteção em todos os momentos”

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📖 *2a Leitura - Apocalipse 21, 1-5a* 

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Eu, João, 1vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 

2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.

3Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. 

4Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”.

5aAquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.

 *Palavra do Senhor.*

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↪ *2a Leitura - Apocalipse 21, 1-5a*

 *Reflexão - “A Igreja que desce do céu.”*

“A Nova Jerusalém que descia do céu de junto de Deus segundo a visão de João revela para nós a Igreja, Esposa de Jesus Cristo, chamada à santidade e morada de Deus entre os homens. O novo céu e a nova terra são para nós um prognóstico do futuro mundo estabelecido por Deus onde moraremos, cidade santa, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.  Nós somos a Igreja de Jesus aqui na terra, que se purifica para encontrar a Igreja triunfante, a Jerusalém Celeste, mas que desde já, pode sentir as primícias da vida plena que virá um dia.  Quando paramos para perceber a magnitude dessa visão, nós nos colocamos no contexto e desde já compreendemos que o novo céu e a nova terra já estão começando a acontecer dentro de nós. Deus mora no nosso coração espiritual, na nossa alma, divinizando a nossa humanidade, enxugando as nossas lágrimas, livrando-nos do pecado, fazendo-nos um homem novo, uma mulher nova.  Nova mentalidade, nova visão das coisas da vida, do sofrimento e a manifestação do Espírito Santo nos animando e conduzindo os nossos passos. Na Igreja nós somos formados (as), alimentados (as) e confortados (as). – Você sente a presença de Deus no seu coração? – Você acha que já começa viver uma nova terra? – O que você entende por um novo céu e uma nova terra? – Quais as mudanças que aconteceram no seu coração? – Você sente o conforto de Deus quando está na Igreja ou em comunidade?”

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🍞🍇 *Evangelho - João 13, 31-33a. 34-35*

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 _Aleluia, aleluia, aleluia._

_Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. *(Jo 13, 34)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São João.*

Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 

32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.

33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 

34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 

35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

 *Palavra da Salvação.*

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↪ *REFLEXÃO*

 *“Como foi mesmo que Jesus nos amou?”*

“Quando ouvimos Jesus dizer aos Apóstolos: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”, nossa tendência imediata é pensar na Cruz, onde Cristo verteu amorosamente seu Sangue pela nossa salvação. Os três anos que Ele passou, no entanto, ensinando seus discípulos e fazendo arder-lhes os corações, é o sentido literal e primeiro dessa passagem. Meditação. — 1.A liturgia destes domingos finais do tempo litúrgico da Páscoa procura preparar-nos para a solenidade de Pentecostes. Por essa razão, a Igreja deixa de proclamar os evangelhos posteriores à Ressurreição de Cristo para voltar ao discurso de Cristo na Última Ceia, exatamente quando Ele promete a seus discípulos o envio do Espírito Santo, que lhes ensinará todas as coisas. (Na liturgia antiga, o trecho proclamado neste domingo já fala explicitamente de sua vinda: cf. Jo 16, 5-14). A antífona de entrada da liturgia nova e o intróito da antiga, no entanto, são o mesmo: Cantate Domino canticum novum. É um convite à alegria, porque estamos a cantar, ainda, as glórias da Páscoa. E também o Evangelho deste domingo fala de glória, mas num contexto que poderia parecer inadequado a um primeiro olhar. De fato, Judas, o traidor, acabara de sair do cenáculo, disposto a entregar Jesus, e este diz aos demais Apóstolos: “Agora foi glorificado o Filho do Homem”. Ora, como entender que Nosso Senhor fale de glória justamente quando começa o seu opróbrio? A 1.ª e a 2.ª leituras respondem a esta pergunta quando anunciam, respectivamente: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus” (At 14, 22) e “Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos” (Ap 21, 4, referindo-se aos justos no Céu). Tudo aponta, pois, para o duplo aspecto da Páscoa, indivisível, inseparável: Cruz e Ressurreição, Paixão e Glória. Normalmente, quando uma coisa aparece, oculta-se a outra, e é preciso descobrir pela fé aquela que se tornou invisível. No Calvário, Cristo padecia sofrimentos os mais terríveis e atrozes; em sua alma, no entanto, já se encontrava a glória de que gozam todos os bem-aventurados. Estes, por sua vez, hoje vivem em grande alegria, embora nesta vida tenham derramado sangue e lágrimas para conservar em seus corações a fé e a caridade. Por essa razão, não podemos temer as cruzes: é através delas que nos tornaremos dignos de “entrar no Reino”. Meditação 2.Todavia, a única coisa capaz de transformar em glória os nossos sofrimentos chama-se amor. A maior glória que existe no Céu — depois da glória que há na Santíssima Trindade e na humanidade santíssima de Cristo — é a da beatíssima Virgem Maria. Os artistas católicos chegaram a pintar os anjos boquiabertos a contemplá-la (cf., v.g., “A Assunção da Virgem”, de Alessandro Turchi). É uma glória maior do que a de todos os santos e santas da Igreja juntos. Mas a que se deve essa glória excelsa e sublime, senão ao grandíssimo amor que ela teve por seu Filho, Nosso Senhor? E esse amor, por sua vez, como foi possível senão por obra da graça divina, graça da qual, como se sabe, ela esteve repleta, desde a sua concepção imaculada? Meditação 3.Pois é justamente com a passagem do mandamento do amor que se conclui o Evangelho deste domingo: “Amai-vos uns aos outros”, diz Jesus a seus Apóstolos. “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” Mas como foi mesmo que Cristo Nosso Senhor amou os seus discípulos? Nossa tendência imediata, ao ouvir estas palavras de Jesus, é pensar na Cruz, onde Ele verteu amorosamente seu Sangue pela nossa salvação. E não está errada a associação, porque de fato “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Mas, àquela altura do Evangelho, Cristo não havia ainda sido entregue nas mãos dos homens, o Cordeiro não havia ainda se deixado imolar por nós. Estando, pois, o verbo usado por Nosso Senhor no passado — “como eu vos amei”, Ele diz, e não “como eu vos amarei” —, a que mais poderia Ele estar se referindo, naquela oportunidade, senão aos três anos que passou ensinando seus discípulos e acendendo em seus corações o fogo do amor divino? Pois bem, se foi deste modo que Ele nos amou e é deste modo que Ele quer que nos amemos uns aos outros, o apostolado não é para os cristãos um luxo acessório, mas uma exigência irrenunciável. O maior desejo do coração de um católico deve ser levar a Cristo todos que estão ao seu redor. Nessa missão, devemos procurar imitar em tudo, é claro, o nosso divino Mestre, que usou de grande paciência para pescar os seus discípulos, foi pouco a pouco os cevando, até os fisgar e atrair em definitivo a si; mas a necessidade de pregar, com palavras e com a vida, é mesmo indispensável. E “nisto todos conhecerão que sois meus discípulos”, diz o Senhor, “se tiverdes amor uns aos outros”, isto é, se buscardes com todo afinco a salvação de vossos irmãos, como Eu mesmo procurei; se os alimentardes continuamente com o pão da Palavra, como eu fiz convosco. Oração.— Fazei, Senhor, que assim como vós amastes os vossos discípulos, também nós amemos de coração sincero nossos irmãos e irmãs, querendo e trabalhando pelo maior bem que vós podeis conceder às nossas almas, que é a salvação eterna. Amém. Propósito.— À luz do amor de Nosso Senhor que alimentou os primeiros discípulos com as suas palavras e ensinamentos, meditar se temos levado a doutrina de Cristo e da Igreja aos que nos são mais próximos, especialmente aqueles que foram colocados por Deus sob nossa responsabilidade, e fazer propósitos concretos nesse sentido. Deus abençoe você!”

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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