sábado, 12 de março de 2022

📆 *13 de Março de 2022 (Domingo)*

 📆 *13 de Março de 2022 (Domingo)* 

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*SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA (Cor: Roxa)*

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😇 *Santos do dia.* 

S. CRISTINA / S. SABINO / S. LEANDRO / SANTA EUFRÁSIA / MODESTA E RODRIGO. 

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⛪ *Antífona de entrada:* 

Meu coração disse: Senhor, buscarei a vossa face. É vossa face, Senhor, que eu procuro, não desvieis de mim o vosso rosto! *(Sl 26, 8-9)*

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☀️ *Oração do Dia* 

Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

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📖 *1a Leitura - Gênesis 15, 5-12. 17-18*

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✉Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, 5o Senhor conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”.

6Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 

7E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”.

8Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” 

9E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”. 

10Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra.

11Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 

12Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror.

17Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos.

18Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.

*Palavra do Senhor*

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↪ *1a Leitura - Gênesis 15, 5-12. 17-18*

*Reflexão - “A vida no Espírito é a promessa do Senhor para nós, hoje!”*

“O Senhor, hoje, nos faz um desafio, para confiarmos na Sua promessa de nos conceder uma pátria e uma descendência numerosa, e, como garantia, Ele nos pede apenas a nossa fé, da mesma forma como fez com Abrão. Hoje, também, Ele nos manda contar as estrelas do céu para antever o tamanho da nossa posteridade, em vista da nossa fidelidade. Assim sendo, Ele também nos fala, “Olha para o céu”! Olhamos para o céu quando contemplamos dentro do nosso coração o grande mistério de amor do Pai que nos retirou do estado de escravidão do pecado, da corrupção, da desgraça e nos atraiu para Si a fim de que provássemos de uma vida nova cheia de bênçãos incontáveis como as estrelas. A fé de Abrão foi computada como justiça e, por isso, ele tomou posse desta terra onde manava leite e mel. Nós também, como Abrão, mesmo que ainda não tenhamos tomado posse desta realidade, temos fé nas promessas do Senhor, por isso, já começamos a vislumbrar uma herança eterna. A vida no Espírito é a promessa do Senhor para nós, hoje. O braseiro fumegante e a tocha de fogo que passaram por entre os animais que Abrão ofereceu a Deus, é o fogo do Espírito Santo que pode queimar os nossos pecados, as nossas oferendas, purificar as nossas ações e, assim, nos fazer viver um novo céu e uma nova terra, aqui e agora.   A vivência do reino dos céus aqui na terra para nós e a nossa descendência é a Aliança que o Senhor faz hoje conosco. Pela Fé em Jesus Cristo nós já nos apossamos desta realidade espiritual, pois sabemos que Ele é para o Pai “a oferenda perfeita”.   Assim como Abrão, nós também devemos entregar ao Senhor a nossa vida, abandonando-nos às Suas sugestões e Ele nos dará um sono profundo para que possamos repousar nos braços do Espírito Santo. O mais, Ele próprio o fará! – Você já deu o passo para sair da sua terra velha e com fé perseguir uma terra nova? – Experimente contar as estrelas do céu que são como as promessas do Senhor para você e a sua família. – Como é a aliança que Deus fez com você? – Você está sendo fiel?”

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📖 *Salmo – 26*

🗣 *O Senhor é minha luz e salvação.* 

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1️⃣ O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?🗣 

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2️⃣ Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por compaixão! Meu coração fala convosco confiante, é vossa face que eu procuro.🗣

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3️⃣ Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e Salvador!🗣 

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4️⃣ Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!🗣

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↪ *Salmo – 26* 

*Reflexão* - “Este salmo nos dá plena consciência de que desde já, nós podemos ver a bondade do Senhor e, por isso, ter coragem e esperança para enfrentarmos os desafios da nossa vida. O Senhor é luz e salvação, por que temos medo? Se, sabemos que Ele está perto de nós, porque então nos atemorizamos? A luz ilumina os nossos passos e nos tira das trevas e a salvação de Jesus nos livra do mal e do inimigo, por que temer? O Senhor está atento ao nosso chamado e no momento certo Ele nos atenderá. Esperemos Nele com coragem!”                          

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📖 *2a Leitura - Filipenses 3, 17-4, 1*

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✉Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos.

18Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 

19O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas.

20Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor, Jesus Cristo.

21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas.

4, 1Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor.

*Palavra do Senhor.* 

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↪ *2a Leitura - Filipenses 3, 17-4, 1*

*Reflexão - “Somos desde já cidadãos do céu.”*

“Para que possamos alcançar a promessa de Deus para nós que é a vida no céu depois de passada a nossa vida terrena, precisamos assumir, ainda neste mundo, a nossa condição de cidadãos do céu. Assim sendo, desde já poderemos ser cidadãos do céu na medida em que imitemos a vida dos santos, isto é, daqueles que se comportaram como verdadeiros amigos de Deus, fiéis à Cruz de Jesus. Naquele tempo, São Paulo lamentava o comportamento de muitos que agiam como “inimigos da Cruz de Cisto”, isto é, desprezavam as coisas do céu para viverem de acordo com o que o mundo prega. Fazendo uma reflexão do nosso comportamento, hoje, podemos descobrir se estamos nos declarando inimigos da Cruz de Cristo rejeitando as coisas do espírito para viver somente o que a nossa carne ordena. Se fizermos isto, com certeza iremos descobrir que em muitas ocasiões, também, o nosso deus é o “estômago”, isto é, o nosso “apetite”, que consiste naquilo que nos dá prazer e sacia a nossa humanidade. Vivemos como se existisse apenas o tempo presente e nos esquecemos de que o verdadeiro cristão está atento à vinda do Senhor que mudará a ordem natural dos acontecimentos.  Se mantivermos em nós a certeza de que Jesus virá um dia para transformar este nosso corpo humilhado diante do pecado em um corpo glorioso, nós conseguiremos forças para refutar os apelos da nossa carne.  Por isso, São Paulo nos recomenda: “Sede meus imitadores!” A mesma coisa nós poderemos também dizer perante os membros da nossa família e da nossa comunidade, embora seja uma expressão até certo ponto pretensiosa. Todavia, é isso mesmo que precisamos tentar ser diante das pessoas: exemplos de fé e testemunhas da Cruz de Cristo aqui na terra. Somos desde já cidadãos (ãs) do céu e a fé em Jesus Cristo é quem nos faz ser coerentes com o modo de ser cristão. Ser seguidor de Cristo implica em que tenhamos os olhos voltados para as coisas do alto e a Cruz como referencial para uma vida comprometida com Ele. Jesus é o Senhor da nossa liberdade, é Ele quem nos transforma em homens e mulheres livres dos apelos do mundo e firmes na fé, em cidadãos do céu. – Você tem a coragem de sugerir a alguém que seja seu imitador? – Você pode ser considerado (a) um referencial de cristão (ã)? – Você vive mais em função das coisas do alto ou de baixo? – Existe alguma pessoa que você considera virtuosa e a quem você pode imitar?”

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🍞🍇 *Evangelho - Lucas 9, 28b-36* 

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 _Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória._ 

 _Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! *(Cf. Lc 9, 35)*_

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 *Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo✝ segundo São Lucas.* 

Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 

29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. 

30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 

31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.

32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.

33E, quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom  estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.

34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.

35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”

36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

 *Palavra da Salvação.* 

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↪ *REFLEXÃO*


 *“Nossa meta é a glória do Céu.”*


“Neste 2.º Domingo da Quaresma, a Liturgia da Missa nos apresenta o Evangelho da Transfiguração do Senhor. Antes de subir para Jerusalém e ser pregado à Cruz, Jesus quer mostrar aos Seus discípulos qual o sentido da Sua e da nossa jornada, quer ilustrar por que, afinal, devemos passar por tantos sofrimentos nesta vida. A transfiguração do Senhor, narrada por São Lucas Evangelista neste domingo, precede o início da subida de Jesus a Jerusalém para ser crucificado. Trata-se realmente de uma preparação para a Sua entrega sacrifical, e a conveniência desse episódio é explicada de modo completo por Santo Tomás de Aquino: "Depois de anunciar aos discípulos a sua paixão, o Senhor os convidou a que o seguissem. Ora, para caminhar retamente, a pessoa deve saber de algum modo para onde vai, assim como o arqueiro, antes de lançar a flecha, deve mirar o alvo. Foi o que disse Tomé: 'Senhor, não sabemos para onde vais; como podemos conhecer o caminho?' (Jo 14, 5). Isso é particularmente necessário quando o caminho é difícil e áspero, a jornada trabalhosa e a meta agradável. Cristo, com a paixão, devia alcançar a glória não só da alma, esta a possuía desde o início de sua concepção, mas também do corpo, como está escrito: 'Era necessário que o Messias sofresse essas coisas e assim entrasse em sua glória' (Lc 24, 26). A essa glória Cristo conduz os que seguem as pegadas de sua paixão, como diz At 14, 21: 'É necessário passar por muitos sofrimentos para entrar no Reino dos céus'. Por isso era conveniente que Cristo mostrasse aos discípulos a glória de sua claridade (e isto é ser transfigurado), à qual há de configurar os que o seguem, como diz Fl 3, 21: 'Transformará o nosso pobre corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso'. Comentando o Evangelho de São Marcos, diz Beda: 'Saboreando por alguns instantes, por pia providência, o gozo definitivo, os discípulos haveriam de suportar com mais fortaleza as adversidades'." (S. Th., III, q. 45, a. 1) Neste tempo da Quaresma, a transfiguração é um lembrete muito importante: lembra que os jejuns e mortificações desses quarenta dias no deserto só têm sentido por causa da glória do Céu. Caso contrário, a religião cristã não passaria de masoquismo e idolatria à dor. Jesus Se transfigura diante de Seus discípulos para mostrar a finalidade da Cruz: o ingresso na vida celeste, primeiro Cristo, como "primogênito entre os mortos" (cf. Cl 1, 18), depois nós, como membros de Seu corpo. Outra importante consideração do Aquinate é a comparação entre esse episódio da transfiguração com o evento do batismo do Senhor no rio Jordão. Curiosamente, são os únicos momentos da vida de Cristo em que o próprio Pai dá testemunho da filiação do Verbo encarnado. Eis o porquê: "A adoção de filhos de Deus se dá pela conformidade da imagem com o Filho de Deus por natureza. E isso de dois modos: primeiro, pela graça do caminho, que é uma conformidade imperfeita; segundo, pela glória, que é a conformidade perfeita, como está em 1 Jo 3, 2: 'Desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos. Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é'. Portanto, uma vez que pelo batismo alcançamos a graça, e na transfiguração nos foi mostrada a claridade da glória futura, era conveniente manifestar, tanto no batismo, como na transfiguração, a filiação natural de Cristo pelo testemunho do Pai, uma vez que ele é o único que tem consciência perfeita daquele perfeita geração, juntamente com o Filho e o Espírito Santo." (S. Th., III, q. 45, a. 4). A conexão entre a graça e a glória, entre o nosso nascimento como cristãos e o nosso nascimento para a vida definitiva, é uma constante no ensinamento dos santos e do Magistério. O bem-aventurado John Henry Newman dizia, por exemplo, que "grace is glory in exile and glory is grace at home – a graça é a glória no exílio e a glória é a graça em casa". Se o fim da vida cristã é a glória celeste, a identidade e missão da Igreja não podem ser outras senão levar os homens a essa comunhão com Deus. A atual crise que assola a sociedade deve-se, em grande parte, ao fato de as pessoas terem perdido a bússola que deve orientar as suas vidas – e à omissão da Igreja em anunciar aos homens o que lhes pode trazer à paz. A religião cristã católica não é uma ONG ou uma "pedagogia espiritualista" para construir um mundo melhor. A finalidade da Igreja não é este mundo, mas o vindouro. É claro que, no esforço por chegar ao Céu, também as realidades terrenas ganham um novo sabor. Basta pensar no trabalho de tantos santos e santas de Deus que, esquecendo-se de si mesmos e das coisas deste mundo, elevaram a humanidade e transformaram o ambiente à sua volta. Mas isso é apenas a consequência de quem trabalha tendo em vista o sobrenatural. Quem vive pensando tão somente no poder e no prazer terrenais, termina convertendo tudo à sua volta em inferno. Foi o que fizeram os nazifascistas na Europa, e os comunistas, por onde quer que tenham passado. Resgatemos a nossa identidade, e tenhamos os olhos fixos no Reino dos céus, colocando todo o nosso empenho em fazer a vontade de Deus – mesmo que, para isso, devamos renunciar à nossa. Assim como Cristo "obedeceu até a morte, e morte de cruz" (Fl 2, 8), sigamos também nós o caminho da obediência, crucificando o nosso egoísmo para, um dia, chegarmos também nós ao Tabor da transfiguração. Deus abençoe você!”  

*_Comentário do Evangelho: Pe. Paulo Ricardo (https://padrepauloricardo.org/)_

*_Outros Comentários: Helena Serpa (Blog: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/)_


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